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21/09/2017 09h26

Ex-presidente da C?mara de Santa B?rbara ? indiciado por suspeita de fraudes

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<div id="cke_pastebin" style="text-align: justify;"> A Pol&iacute;cia Civil de Minas Gerais (PCMG), atrav&eacute;s da Delegacia de Pol&iacute;cia Civil de Santa B&aacute;rbara, concluiu, nesta quarta-feira (20), novas investiga&ccedil;&otilde;es referentes aos crimes de: peculato; dispensas ilegais de licita&ccedil;&otilde;es; fraudes de licita&ccedil;&otilde;es e falsidade ideol&oacute;gica - envolvendo contratos de combust&iacute;veis; agenciamento de viagens; servi&ccedil;os de transporte; servi&ccedil;os de telecomunica&ccedil;&otilde;es, al&eacute;m de compras de produtos diversos, todos praticados na C&acirc;mara Municipal de Santa B&aacute;rbara. Vereadores, servidores p&uacute;blicos e empres&aacute;rios da cidade estariam envolvidos no esquema entre os anos de 2015 e 2016.</div> <div id="cke_pastebin" style="text-align: justify;"> &nbsp;</div> <div id="cke_pastebin" style="text-align: justify;"> Foram indiciados o ent&atilde;o presidente da C&acirc;mara Municipal, nesse per&iacute;odo, Jos&eacute; Ladislau Ramos, os assessores jur&iacute;dicos Frederico Magalh&atilde;es Ferreira (ex-vereador) e Bruno Henrique Ferreira (vereador), a controladora interna Rosilene Aparecida Duarte Fernandes, os chefes de gabinete Maria Aparecida Ferreira da Silva e Silva e Willian da Silva Mota e os componentes da Comiss&atilde;o de Licita&ccedil;&atilde;o &Acirc;ngela Maria Pereira e Rodrigo Torres Ligeiro, al&eacute;m do empres&aacute;rio Geraldo Magela Magalh&atilde;es.</div> <div id="cke_pastebin" style="text-align: justify;"> &nbsp;</div> <div id="cke_pastebin" style="text-align: justify;"> Este Inqu&eacute;rito Policial (IP) tramitou paralelamente a outro, atrav&eacute;s do qual foi desenvolvida a opera&ccedil;&atilde;o &ldquo;Apollo 13&rdquo;, desencadeada pela PCMG, em 27 de julho deste ano, e que apurou, sobretudo, fraudes envolvendo licita&ccedil;&otilde;es para alugu&eacute;is de ve&iacute;culos. Na data, foram presos tr&ecirc;s vereadores e dois ex-vereadores, entre outras pessoas ligadas &agrave; C&acirc;mara Municipal, al&eacute;m de serem realizadas condu&ccedil;&otilde;es coercitivas de outros parlamentares. Conforme apontou a per&iacute;cia, os valores daquele contrato abrangiam, em quil&ocirc;metros rodados, dist&acirc;ncias atrav&eacute;s das quais seria poss&iacute;vel uma viagem &agrave; Lua.</div> <div id="cke_pastebin" style="text-align: justify;"> Segundo o Delegado Domiciano Monteiro, que coordenou as investiga&ccedil;&otilde;es, a separa&ccedil;&atilde;o dos Inqu&eacute;ritos foi necess&aacute;ria, pois os crimes s&atilde;o distintos, em que pese v&aacute;rios dos investigados serem os mesmos. O Delegado esclareceu que durante esse bi&ecirc;nio investigado, o grupo criminoso aboliu os procedimentos previstos em Lei para compras p&uacute;blicas, fazendo aquisi&ccedil;&otilde;es de pelo menos R$180 mil de forma ilegal, sem sequer realizar pesquisa de pre&ccedil;os de mercado e, algumas delas realizadas junto a estabelecimentos de parentes e amigos de vereadores e funcion&aacute;rios.</div> <div id="cke_pastebin" style="text-align: justify;"> &nbsp;</div> <div id="cke_pastebin" style="text-align: justify;"> &ldquo;Tamb&eacute;m em virtude desse procedimento ilegal, implantado pelo ent&atilde;o presidente Jos&eacute; Ladislau, &eacute; que foi poss&iacute;vel apropria&ccedil;&atilde;o de certos bens p&uacute;blicos. Foram adquiridos produtos como jogo de cama de casal, casa para c&atilde;o, alpiste, al&eacute;m de diversos outros produtos de consumo que nunca foram vistos no &oacute;rg&atilde;o. Em alguns casos, com apoio do comerciante, foram lan&ccedil;ados em nota fiscal produtos distintos dos adquiridos, como forma de tentar dissimular a pr&aacute;tica do crime&rdquo;, explicou o Delegado Domiciano Monteiro.</div> <div id="cke_pastebin" style="text-align: justify;"> &nbsp;</div> <div id="cke_pastebin" style="text-align: justify;"> Ele esclareceu, ainda, que o esquema contava com apoio dos assessores jur&iacute;dicos e do controlador interno, que deixavam de fazer pareceres e relat&oacute;rios obrigat&oacute;rios em todos esses procedimentos. Em uma das contrata&ccedil;&otilde;es ilegais, dois vereadores negociaram com uma ag&ecirc;ncia para viagem &agrave; Fortaleza/CE, para realiza&ccedil;&atilde;o de um curso. J&aacute; outro contrato, de servi&ccedil;os de transportes, foi fornecido a um aliado para que ele n&atilde;o denunciasse as ilegalidades de que tinha conhecimento.</div> <div id="cke_pastebin" style="text-align: justify;"> &nbsp;</div> <div id="cke_pastebin" style="text-align: justify;"> As investiga&ccedil;&otilde;es revelaram ainda que, mesmo quando ocorreu licita&ccedil;&atilde;o, como no caso do fornecimento de combust&iacute;veis para ve&iacute;culos, no valor de R$148 mil, foram constatadas fraudes. &ldquo;Apuramos que o contrato foi assinado com pre&ccedil;o superior &agrave; m&eacute;dia de mercado constante no pr&oacute;prio edital de licita&ccedil;&atilde;o, sendo lan&ccedil;adas notas fiscais de despesas realizadas antes da assinatura desse contrato, como despesas realizadas provenientes da licita&ccedil;&atilde;o&rdquo;, esclareceu o Delegado.</div> <div id="cke_pastebin" style="text-align: justify;"> &nbsp;</div> <div id="cke_pastebin" style="text-align: justify;"> Tamb&eacute;m foram indiciados, por prevarica&ccedil;&atilde;o, os membros de Comiss&atilde;o da C&acirc;mara, que havia sido designada para investiga&ccedil;&atilde;o interna dos fatos. &ldquo;Nossas apura&ccedil;&otilde;es apontaram que eles, deliberadamente, adiaram as apura&ccedil;&otilde;es pelo per&iacute;odo de um ano e, ao final, sem sequer ouvir todos os envolvidos, conclu&iacute;ram que havia ocorrido apenas um equ&iacute;voco de uma servidora, deixando de apurar devidamente os fatos e responsabilizar todos os envolvidos&rdquo;, concluiu Monteiro.</div>

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