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19/09/2017 11h10

Suic?dio: falar ? a melhor solu??o

No Setembro Amarelo, jovens desenvolvem trabalho que alerta para o tema

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<p> Neste m&ecirc;s &eacute; celebrado o Setembro Amarelo, campanha de conscientiza&ccedil;&atilde;o e preven&ccedil;&atilde;o do suic&iacute;dio, uma das principais causas de morte no mundo, segundo a Organiza&ccedil;&atilde;o Mundial da Sa&uacute;de (OMS). Segundo dados, uma pessoa morre dessa forma a cada 40 segundos.</p> <p> Assunto complexo, o suic&iacute;dio, que espelha fatores biol&oacute;gicos, gen&eacute;ticos, psicol&oacute;gicos, sociais e tamb&eacute;m culturais, &eacute; tema de trabalho de alunas no 9&ordm; ano do Centec, em Jo&atilde;o Monlevade. O tema foi proposto pelo professor de Filosofia e Hist&oacute;ria, &Iacute;caro Trindade Carvalho. &ldquo;Desde o in&iacute;cio do ano estamos trabalhando temas que geram discuss&otilde;es. O primeiro, em mar&ccedil;o, relacionado &agrave;s mulheres. A partir desse trabalho decidimos que todas as campanhas devem atender cada vez mais pessoas, com o intuito de conscientizar, sempre&rdquo;, pontuou o educador.</p> <p> As atividades de preven&ccedil;&atilde;o e sensibiliza&ccedil;&atilde;o incluem exposi&ccedil;&atilde;o na escola, veicula&ccedil;&atilde;o de materiais da campanha em rede social e distribui&ccedil;&atilde;o de panfletos, tudo com intuito de quebrar os tabus que cercam o tema, mostrando que se pode e se deve falar sobre o suic&iacute;dio com uma pessoa que tem risco de comet&ecirc;-lo. Os alunos, que t&ecirc;m 14 e 15 anos, foram divididos em dois grupos de trabalho.&nbsp;</p> <p> A estudante, Maria Cec&iacute;lia Heringer, ressaltou que o trabalho desenvolvido em parceria com as colegas de classe tem como principal tem&aacute;tica perceber no outro, sintomas ou sinais que podem evitar o suic&iacute;dio. &ldquo;Divulgamos o trabalho com &ecirc;nfase em pontos que podemos melhorar em nosso comportamento para ajudar o outro&rdquo;, comentou.</p> <p> Giovana Alves completou a fala da colega enfatizando que &ldquo;depress&atilde;o e o suic&iacute;dio n&atilde;o s&atilde;o uma estrat&eacute;gia infantil da pessoa para chamar a aten&ccedil;&atilde;o, nem frescura. E isso &eacute; preciso ser entendido pela sociedade, pois &agrave;s vezes, a pessoa est&aacute; doente e n&atilde;o encontra apoio nem mesmo em sua fam&iacute;lia&rdquo;, alertou.</p> <p> Conforme a pesquisa das alunas h&aacute; alguns sinais que podem ser identificados por familiares e amigos como sendo de risco, auxiliando no diagn&oacute;stico e, portanto, na assist&ecirc;ncia. Desinteresse pelas atividades que sempre foram prazerosas, sentimento de inutilidade e de culpa, cansa&ccedil;o extremo, irritabilidade, dificuldade de concentra&ccedil;&atilde;o e de tomar decis&otilde;es e at&eacute; mesmo falta de higiene com o pr&oacute;prio corpo s&atilde;o comportamentos de alerta. A pessoa tende tamb&eacute;m a achar que &eacute; um fardo para seus amigos e sua fam&iacute;lia, pode ter baixa qualidade de sono e, ainda, perder ou ganhar peso.</p> <p> O projeto foi desenvolvido pelas adolescentes: Maria Fernanda Guimar&atilde;es, Giovana Alves, Maria Cec&iacute;lia Heringer, Beatriz Rodrigues, Giovana Alves , Ana Fl&aacute;via Solli, Fernanda Nunes, Maria Cecilia Heringer, Rayssa Gomes, Lu&iacute;za Blonski, Maria Gabriela Barcelos, Amanda Alves e Ana Clara Ara&uacute;jo. O resultado pode ser visto no endere&ccedil;o: www.facebook.com/icarotrindade.</p>

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