Bom Dia - O Diário do Médio Piracicaba

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05/05/2017 09h17

Reajuste do funcionalismo p?blico continua indefinido

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<p> O reajuste nos sal&aacute;rios dos servidores p&uacute;blicos de Jo&atilde;o Monlevade continua indefinido. O projeto que prev&ecirc; o aumento entrou na pauta de vota&ccedil;&atilde;o da C&acirc;mara Municipal na &uacute;ltima quarta-feira (3), mas recebeu pedido de vista do vereador Carlos Roberto Lopes (pastor Carlinhos &ndash;PMDB) e s&oacute; deve voltar ao Plen&aacute;rio na semana que vem. O vereador justificou a a&ccedil;&atilde;o afirmando que a Prefeitura n&atilde;o o convenceu de que o reajuste de 5,38% &eacute; o m&aacute;ximo que pode oferecer aos servidores. A classe pleiteia 9% a mais nos sal&aacute;rios e R$ 70,00 no vale-alimenta&ccedil;&atilde;o.</p> <p> O pedido de vista do projeto ocorreu em reuni&atilde;o marcada, mais uma vez, por plen&aacute;rio cheio de funcion&aacute;rios p&uacute;blicos. Outro ponto que chamou aten&ccedil;&atilde;o no encontro foi a presen&ccedil;a de policiais militares na sede da C&acirc;mara.&nbsp; A secret&aacute;ria do Sind-Ute em Jo&atilde;o Monlevade, Maria do Sagrado Cora&ccedil;&atilde;o Rodrigues, que tamb&eacute;m &eacute; servidora municipal e usou a tribuna da Casa para defender a retirada de pauta do projeto, classificou a presen&ccedil;a da PM no Legislativo como decepcionante. &nbsp;O presidente da C&acirc;mara, Djalma Bastos (PSD) argumentou que a presen&ccedil;a policial n&atilde;o seria em fun&ccedil;&atilde;o dos servidores. Ele disse ainda que &ldquo;cidad&atilde;o de bem n&atilde;o tem nada a temer&rdquo;.</p> <p> <strong>Juiz prop&otilde;e reajuste de 6,51% e administra&ccedil;&atilde;o nega</strong></p> <p> Ainda na reuni&atilde;o da C&acirc;mara, o secret&aacute;rio-geral do Sindicato Intermunicipal dos Trabalhadores no Servi&ccedil;o P&uacute;blico Municipal de Jo&atilde;o Monlevade (Sintramon), Carlos Silva, tamb&eacute;m usou a tribuna da C&acirc;mara para falar sobre reuni&atilde;o realizada horas antes entre a administra&ccedil;&atilde;o e representantes sindicais no Tribunal Regional do Trabalho.</p> <p> O encontro na Justi&ccedil;a do Trabalho foi solicitado pela prefeita Simone Carvalho, na semana passada, quando deflagrada greve dos servidores.&nbsp; O acionamento foi justificado pela administra&ccedil;&atilde;o municipal para que fosse mantido pelo menos 60% dos funcion&aacute;rios em servi&ccedil;o nas unidades de sa&uacute;de.&nbsp; Carlos Silva explicou que por se tratar de uma negocia&ccedil;&atilde;o de acordo coletivo, o Sintramon solicitou tamb&eacute;m intermedia&ccedil;&atilde;o para debater os aspectos econ&ocirc;micos.</p> <p> O juiz do Trabalho, Ronaldo Ant&ocirc;nio Messeder Filho, acatou a solicita&ccedil;&atilde;o e uma audi&ecirc;ncia de concilia&ccedil;&atilde;o foi realizada. No encontro, o magistrado prop&ocirc;s &agrave;s partes reajuste salarial de 6,51% e R$ 35,00 de acr&eacute;scimo no vale-alimenta&ccedil;&atilde;o da categoria. Os servidores ficaram de analisar a proposta em assembleia e a administra&ccedil;&atilde;o municipal descartou a hip&oacute;tese de acatar a sugest&atilde;o do juiz, alegando que poderia rever a situa&ccedil;&atilde;o apenas em outubro.</p> <p> Com a negativa da Prefeitura, foi dado ao Sintramon prazo de 10 dias para an&aacute;lise da proposta e posteriormente a decis&atilde;o deve ser submetida ao judici&aacute;rio.</p>

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