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02/05/2017 15h04

MPMG prop?e A??o de Improbidade contra prefeito de Guanh?es e outras seis pessoas por fraude em licita??o

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<div id="cke_pastebin" style="text-align: justify;"> O Minist&eacute;rio P&uacute;blico de Minas Gerais (MPMG), por meio da Promotoria de Justi&ccedil;a de Guanh&atilde;es, no Vale do Rio Doce, ajuizou A&ccedil;&atilde;o Civil de Improbidade Administrativa com pedido liminar em face do prefeito do munic&iacute;pio e outras seis pessoas &ndash; tr&ecirc;s servidores municipais, dois empres&aacute;rios e um homem que atuava como conselheiro do chefe do Executivo.</div> <div id="cke_pastebin" style="text-align: justify;"> &nbsp;</div> <div id="cke_pastebin" style="text-align: justify;"> Eles s&atilde;o acusados de envolvimento em um esquema de fraudes em procedimentos de licita&ccedil;&atilde;o, descortinado em 2015 pela opera&ccedil;&atilde;o Cartas Marcadas.</div> <div id="cke_pastebin" style="text-align: justify;"> &nbsp;</div> <div id="cke_pastebin" style="text-align: justify;"> Conforme a a&ccedil;&atilde;o, em maio de 2015, a Prefeitura de Guanh&atilde;es deflagrou um procedimento de compra (Preg&atilde;o 22/2015), para contrata&ccedil;&atilde;o de empresa especializada em assessoria em planejamento, gest&atilde;o e administra&ccedil;&atilde;o, em atendimento &agrave;s necessidades do gabinete do prefeito e da secretaria municipal de Governo.&nbsp;</div> <div id="cke_pastebin" style="text-align: justify;"> &nbsp;</div> <div id="cke_pastebin" style="text-align: justify;"> In&uacute;meras irregularidades marcaram o preg&atilde;o, que, segundo o MPMG, foi direcionado para os dois administradores da empresa vencedora, requeridos na a&ccedil;&atilde;o.</div> <div id="cke_pastebin" style="text-align: justify;"> &nbsp;</div> <div id="cke_pastebin" style="text-align: justify;"> De acordo com o promotor de Justi&ccedil;a Guilherme Heringer de Carvalho Rocha, as fraudes praticadas no procedimento licitat&oacute;rio tiveram in&iacute;cio j&aacute; na apresenta&ccedil;&atilde;o das propostas or&ccedil;ament&aacute;rias, formatadas de forma id&ecirc;ntica, indicando que foram elaborados pela mesma pessoa.&nbsp;</div> <div id="cke_pastebin" style="text-align: justify;"> &nbsp;</div> <div id="cke_pastebin" style="text-align: justify;"> &ldquo;Al&eacute;m de n&atilde;o restar a menor d&uacute;vida de que as propostas apresentadas s&atilde;o fict&iacute;cias, verifica-se que o objeto do certame est&aacute; integralmente contido no objeto social da empresa vencedora do certame&rdquo;, exp&otilde;e o promotor.&nbsp;</div> <div id="cke_pastebin" style="text-align: justify;"> &nbsp;</div> <div id="cke_pastebin" style="text-align: justify;"> Conforme Guilherme, o objeto do preg&atilde;o foi elaborado pelos requeridos, de forma a restringir a concorr&ecirc;ncia e afastar outras empresas que, eventualmente, pudessem se &nbsp;interessar em participar do certame, em total desrespeito aos princ&iacute;pios constitucionais que norteiam a Administra&ccedil;&atilde;o P&uacute;blica.&nbsp;</div> <div id="cke_pastebin" style="text-align: justify;"> &nbsp;</div> <div id="cke_pastebin" style="text-align: justify;"> Sobre a execu&ccedil;&atilde;o do contrato, a a&ccedil;&atilde;o narra que as notas de empenho, comprovantes legais de pagamento e relat&oacute;rio de servi&ccedil;os prestados n&atilde;o foram numerados pela administra&ccedil;&atilde;o, facilitando a manipula&ccedil;&atilde;o de documentos sem levantar qualquer suspeita. O valor do servi&ccedil;o, por sua vez, era fixado ao arb&iacute;trio do contratado, j&aacute; que n&atilde;o h&aacute; previs&atilde;o por parte da administra&ccedil;&atilde;o de qual seria o custo unit&aacute;rio pelos servi&ccedil;os prestados.</div> <div id="cke_pastebin" style="text-align: justify;"> &nbsp;</div> <div id="cke_pastebin" style="text-align: justify;"> Conforme apurado, o valor dispendido pelo munic&iacute;pio com a empresa contratada foi de aproximadamente R$136 mil.</div> <div id="cke_pastebin" style="text-align: justify;"> &nbsp;</div> <div id="cke_pastebin" style="text-align: justify;"> <strong>Outros requeridos</strong></div> <div style="text-align: justify;"> &nbsp;</div> <div id="cke_pastebin" style="text-align: justify;"> Al&eacute;m do chefe do Executivo, respons&aacute;vel por coordenar todo o esquema de fraudes, e dos administradores da empresa contratada, respondem pela a&ccedil;&atilde;o o procurador jur&iacute;dico do munic&iacute;pio, duas servidoras integrantes da comiss&atilde;o de licita&ccedil;&atilde;o e um homem que, embora n&atilde;o ocupasse formalmente um cargo dentro da administra&ccedil;&atilde;o municipal, atuava como conselheiro do prefeito.&nbsp;</div> <div id="cke_pastebin" style="text-align: justify;"> &nbsp;</div> <div id="cke_pastebin" style="text-align: justify;"> De acordo com a a&ccedil;&atilde;o, o esquema de licita&ccedil;&otilde;es fraudulentas montado no interior da prefeitura era extremamente diversificado, envolvendo desde a escolha pr&eacute;via dos licitantes e medidas para restringir a concorr&ecirc;ncia no decorrer do processo, at&eacute; chegar, em alguns casos, ao pagamento de propina pelo licitante vencedor.&nbsp;</div> <div id="cke_pastebin" style="text-align: justify;"> &nbsp;</div> <div id="cke_pastebin" style="text-align: justify;"> O MPMG pede que seja decretada a indisponibilidade dos bens dos requeridos, de modo a assegurar a indeniza&ccedil;&atilde;o ao er&aacute;rio em raz&atilde;o das irregularidades identificadas e o pagamento da multa, e que os requeridos sejam condenados pela pr&aacute;tica dos atos de improbidade praticados.&nbsp;</div>

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