03/04/2017 15h17
Preocupa??o silenciosa: leishmaniose aumenta em Jo?o Monlevade
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O aumento dos casos de leishmaniose em humanos (leishmaniose visceral) em João Monlevade é uma situação que merece mais atenção. O alerta é da coordenadora Vigilância em Saúde (Visa) na cidade, Lucimara Guerra e Silva. A profissional falou sobre o assunto na manhã desta segunda feira (3) e pontuou que, em João Monlevade, desde 2013, foram diagnosticados 14 casos da doença com um obtido de uma mulher no mês passado. Além dos casos em humanos, Lucimara informou que em cachorros o índice de infestação da leishmaniose é bem alto. </div>
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Em seres humanos, a transmissão da doença acontece por meio da picada da fêmea do Lutzomyia longipalpis, conhecido como “mosquito-palha”. O inseto tem cor amarelada, com antenas longas e asas grandes, revestidas de cerdas. Somente pelo mosquito é possível que seres humanos contraiam a leishmaniose. Os hospedeiros (seres humanos e cachorros) não transmitem a doença uns aos outros.</div>
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Os sintomas iniciais da leishmaniose são febre prolongada, palidez e barriga inchada, pelo aumento do baço e do fígado. Se não for tratado, o quadro pode evoluir para emagrecimento progressivo, fraqueza, hemorragias e amarelamento de líquidos do corpo. Os próximos sintomas são infecção bacteriana ou sangramento. </div>
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Quando não tratada, a leishmaniose leva à morte em 90% dos casos, de acordo com a coordenadora da Visa. Ela comentou ainda que a leishmaniose visceral era considerada, há décadas, uma doença que atingia áreas rurais. Porém, a transmissão vem se expandindo para áreas urbanas de médio e grande porte e se tornado uma preocupação para a saúde pública. </div>
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<strong>Diagnóstico precoce e encontro com médicos</strong></div>
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Pose tratar de uma doença silenciosa, muitas vezes a leishmaniose não é diagnosticada precocemente e o seu tratamento fica prejudicado. Por conta disso, a coordenadora da Visa alerta que ao menos sinal de contaminação, o paciente deve procurar o serviço de saúde para ser examinado. </div>
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A Visa de João Monlevade também promove nessa semana uma reunião com médicos que atuam na rede municipal de saúde e no Hospital Margarida para falar sobre o avanço da doença. “Vamos discutir o diagnóstico precoce para o tratamento chegar de imediato à população. O diagnostico não é difícil, mas médicos estão investigando outras doenças. Esse treinamento é muito importante, pois quanto mais rápido o diagnóstico, mais fácil a cura”, enfatizou Lucimara. </div>
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<strong>Exames em cães na quadra do Centro Educacional</strong></div>
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Até a próxima quinta-feira (6), na quadra do centro Educacional, serão oferecidos gratuitamente, testes em cães que detectam a doença. No local, é realizado o Programa Ciência em Movimento, da Fundação Ezequiel Dias. O exame fica pronto na hora. </div>
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Atitudes simples, como a limpeza de quintais com a remoção de fezes e restos de folhas e frutos em decomposição, ajudam a combater a leishmaniose, uma vez que o mosquito que a transmite ao cão e ao homem coloca os ovos em locais ricos em matéria orgânica.</div>