27/03/2017 15h26
Sindicatos se mobilizam contra a PEC da Previd?ncia em Jo?o Monlevade
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Em João Monlevade, a manhã desta terça-feira (28) vai ser marcada por ações de protestos e mobilização contra a PEC 287, que propõe reforma da Previdência. Membros dos sindicatos dos Metalúrgicos (Sindmon-Metal), dos Trabalhadores no Serviço Público Municipal de João Monlevade (Sintramon) e dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais (Sind-Ute), junto aos integrantes da União Nacional dos Estudantes (UNE) se reúnem, a partir das 8h, em frente à agência do INSS, no bairro Carneirinhos, para chamar atenção para a questão. </div>
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Não haverá aulas nas escolas da rede pública. Após o ato, os participantes planejam uma carreata. </div>
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<strong>Escolas estaduais em greve</strong></div>
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Boa parte das escolas estaduais em João Monlevade aderiu à greve por tempo indeterminado. Segundo a presidente do Sind-Ute na cidade, Maria do Sagrado Coração Rodrigues Santos, a paralisação é motivada pela PEC da Previdência.</div>
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“A PEC atinge todos os trabalhadores, em especial às mulheres e professores, provocando grande perda dos benefícios e aumento considerável do tempo de contribuição e idade mínima do tempo de aposentadoria. Hoje uma professora aposenta em regime próprio com 25 anos de contribuição e 50 anos de idade. A PEC da Previdência propõe que a professora se aposente com 49 anos de contribuição e 65 anos de idade, para conseguir a integralidade do salário. Ou seja, praticamente dobrou o tempo de serviço dessa profissional. Levando em consideração que essa professora terá na época de sua aposentadoria e, na melhor das hipóteses, 72 anos de idade. O magistério, como tantas outras categorias, tem se posicionado contra essas reforma e pressionando os deputados votarem contra ela”, explicou a sindicalista. </div>
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Os professores também pautam a greve, conforme informações da presidente do Sind-Ute em questões regionais. Uma delas é a não aplicação do índice de 7,64%, estipulado pelo MEC e que deveria ter sido repassado aos servidores no mês de janeiro. A outra é não pagamento pelo Estado do retroativo do aumento dos salários referente aos meses de janeiro, fevereiro e março. “A maioria das escolas aderiu a paralisação e adesão é crescente ao movimentos”, finalizou.</div>
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<strong>Roda de conversa</strong></div>
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Na quarta-feira (29), professores grevistas da Escola Estadual Luiz Prisco de Braga, junto ao Grêmio Estudantil, promovem uma Roda De Conversa sobre a Reforma da Previdência. O encontro está agendado para as 18h30.</div>