Bom Dia - O Diário do Médio Piracicaba

notícias

10/03/2017 08h54

Defensoria P?blica de Monlevade faz ao menos um atendimento a v?timas por dia

Compartilhe
<div id="cke_pastebin" style="text-align: justify;"> A Defensoria P&uacute;blica de Jo&atilde;o Monlevade faz de cinco a dez atendimentos semanais de mulheres v&iacute;tima de viol&ecirc;ncia. A informa&ccedil;&atilde;o &eacute; da defensora p&uacute;blica, Renata Martins, que falou sobre o assunto na &uacute;ltima quarta-feira (8), Dia das Mulheres. &nbsp;</div> <div style="text-align: justify;"> &nbsp;</div> <div id="cke_pastebin" style="text-align: justify;"> Tamb&eacute;m nessa semana, a Secretaria de Estado de Seguran&ccedil;a P&uacute;blica (Sesp) divulgou um diagn&oacute;stico com o detalhamento de crimes de viol&ecirc;ncia contra a mulher em todo o Estado. O estudo traz dados de todas as 853 cidades e foi realizado a partir da m&eacute;dia encontrada dos crimes em Minas Gerais. A produ&ccedil;&atilde;o do documento &eacute; do Centro Integrado de Informa&ccedil;&otilde;es de Defesa Social (Cinds), via Pol&iacute;cia Civil.</div> <div style="text-align: justify;"> &nbsp;</div> <div id="cke_pastebin" style="text-align: justify;"> A viol&ecirc;ncia dom&eacute;stica e familiar contra a mulher caiu, entre 2015 e 2016, em todo o Estado e tamb&eacute;m na capital. Em Minas, foram 2.681 ocorr&ecirc;ncias a menos deste tipo de crime no &uacute;ltimo ano, o que representa uma queda de 2,08%. J&aacute; 12&ordf; Regi&atilde;o Integrada de Seguran&ccedil;a P&uacute;blica (Risp), onde Jo&atilde;o Monlevade &eacute; integrada, o decr&eacute;scimo foi de 4,77%, com 9.827 casos registrados no ano de 2015 e 9.358 em 2016. &nbsp;Jo&atilde;o Monlevade, ainda de acordo com os dados, apresentou &ldquo;Taxa de Ocorr&ecirc;ncia com v&iacute;timas femininas por grupo de mil&rdquo; em 2015 de 7,54. J&aacute; no ano passado o &iacute;ndice foi de 6,96.</div> <div style="text-align: justify;"> &nbsp;</div> <div id="cke_pastebin" style="text-align: justify;"> A queda dos casos, segundo a defensora p&uacute;blica, est&aacute; atrelada a dois fatores determinantes. Um deles pela conscientiza&ccedil;&atilde;o que tem sido trabalhada desde a vig&ecirc;ncia da Lei Maria da Penha e tamb&eacute;m devido mudan&ccedil;a na legisla&ccedil;&atilde;o que preconiza que as den&uacute;ncias de viol&ecirc;ncia tamb&eacute;m podem ser feitas por familiares da v&iacute;tima e at&eacute; por vizinho que presenciarem os casos de abuso. &ldquo;Apesar dessa redu&ccedil;&atilde;o dos &iacute;ndices de viol&ecirc;ncia, nossa cidade ainda comporta situa&ccedil;&atilde;o de agressividade&rdquo;, alertou Renata Martins.</div> <div style="text-align: justify;"> &nbsp;</div> <div id="cke_pastebin" style="text-align: justify;"> O diagn&oacute;stico elaborado pelo governo do estado considera v&aacute;rios tipos de crime como homic&iacute;dios, roubos e les&otilde;es corporais. Um ponto de preocupa&ccedil;&atilde;o &eacute; que 43% dos agressores s&atilde;o os pr&oacute;prios companheiros ou namorados das v&iacute;timas. Fato confirmado nas den&uacute;ncias registradas em Jo&atilde;o Monlevade.&nbsp;</div> <div style="text-align: justify;"> &nbsp;</div> <div id="cke_pastebin" style="text-align: justify;"> &ldquo;As ocorr&ecirc;ncias de viol&ecirc;ncia geralmente s&atilde;o de reincid&ecirc;ncia e praticadas pelo companheiro da v&iacute;tima. A insufici&ecirc;ncia econ&ocirc;mica ou aus&ecirc;ncia de conhecimento faz com que essas pessoas se sintam instigadas a violentar imaginando que n&atilde;o ser&atilde;o penalizadas juridicamente. Por isso voltam a praticar os delitos acreditando na impunidade&rdquo;, explicou a defensora que completou: &ldquo;a viol&ecirc;ncia ocorre em todas as classes e a confian&ccedil;a maior na lei faz com surjam amis den&uacute;ncias&rdquo;. &nbsp;</div>

Bom Dia Online- Copyright © 2013. Todos os direitos reservados.

by Mediaplus