22/02/2017 13h58
Prefeitura de Itabira firma parceria com banco de alimentos da Ceasa
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A Prefeitura de Itabira, por meio da Secretaria Municipal de Agricultura e Abastecimento (SMAA), apresentou nesta tarde (21/02), no auditório da Secretaria Municipal de Meio Ambiente (SMMA), uma parceria com o Instituto Ceasaminas para a captação de alimentos.</div>
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Por meio do Prodal – banco de alimentos da Central de Abastecimento de Minas Gerais (Ceasa) – a Prefeitura pretende abastecer as escolas municipais, os Centro de Referência de Assistência Social (Cras) e Centro de Referência Especializado de Assistência Social (Creas), além das instituições carentes cadastradas na Secretaria Municipal de Ação Social (SMAS), com alimentos captados pelo instituto Ceasaminas.</div>
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De acordo com Ricardo Carnaval Furtado, presidente do Prodal, a proposta é aumentar a validade das frutas, hortaliças e dos legumes doados ao banco de alimentos. “Quando a gente recebe o alimento, ele já está em um estado de maturação elevado. Não quer dizer ruim, mas não vai durar mais que dois dias. Então, nós desidratamos esses alimentos e acabamos com o curto prazo de validade, já que essa técnica permite conservá-los até um ano, sem que as propriedades nutricionais sejam alteradas”, explicou Ricardo Furtado.</div>
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No entanto, segundo ele, apesar de o Prodal ser abastecido através de doações e da captação dos alimentos que seriam desperdiçados na Ceasa, “o nosso custo de operação e com a mão de obra para esse processo de desidratar os alimentos, é alto”, informou Ricardo. Além disso, o instituto também não consegue captar todos os alimentos descartados. “O que eu consigo pegar dentro da Ceasa não chega a ser 20% do que é desperdiçado lá dentro. Não temos estrutura para recolher o resto. Por isso, queremos desenvolver uma parceria com as prefeituras para ampliar o número de instituições que atendemos”, ressaltou o presidente do Prodal.</div>
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<strong>Parceria</strong></div>
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Esse modelo de parceria desenvolvido com a Prefeitura de Itabira é pioneiro. “Nós ajudamos algumas prefeituras, mas não tem uma contrapartida e nem incentivo de ambos os lados para funcionar melhor e que permita ampliar a nossa produção”, lamentou Ricardo Furtado. Ainda segundo ele, “Trabalhamos com 154 instituições, atendemos por volta de 120 mil pessoas por mês e a Prefeitura de Itabira será a primeira nesse modelo”, revelou o presidente do Prodal.</div>
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O evento de hoje foi o segundo contato da Prefeitura com a Ceasa e, o secretário de Agricultura e Abastecimento, ainda não definiu os termos da parceria após a compra das sopas. “Queremos captar os alimentos no Prodal, mas ainda não definimos como será o apoio da Prefeitura para que não tenhamos custo. Iniciamos uma conversa sobre ceder mão de obra para o instituto, mas ainda não é certo”, informou William Gazire.</div>
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A Prefeitura de Itabira pretende comprar do Prodal a Vita sopa – um concentrado desenvolvido pelos nutricionistas do instituto com os alimentos dispensados pelos produtores – se os possíveis clientes de Itabira aprovarem o sabor. A sopa é composta por batata, cenoura, beterraba, mandioca, macarrão e lecitina de soja. Hoje, como informou Ricardo Furtado, a capacidade de produção do Prodal é de 160 mil refeições – equivalente a um prato de sopa – por mês.</div>
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De acordo com William Gazire, secretário da SMAA, cada pacote de um quilo da sopa, rende 40 refeições e custa R$ 0,60. “O produto tem excelente valor nutricional e a Ceasa tem mecanismos de repassá-lo onde há necessidade de alimentos. Como também somos uma secretaria de abastecimento, aprovamos o projeto e o modelo de produção. Agora depende da aceitação do nosso público”, informou o secretário.</div>
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Para Thaís Linhares, gestora do projeto de parceria com a Ceasa, futuramente é possível inserir a técnica de desidratação de alimentos no banco de alimentos do município. “A sopa tem todas as propriedades nutricionais e serve para substituir o almoço uma vez por semana. Além disso, podemos pensar em usar essa técnica em nosso banco de alimentos para evitar desperdício e gerar economia”, concluiu Thaís.</div>