19/12/2016 10h02
Chuva aumenta 30% n?mero de acidentes nas BRs de Minas
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As chuvas acima da média que atingem praticamente todo o Estado trazem problemas que extrapolam as inundações e os deslizamentos em Minas Gerais. A pista molhada aumenta a tragédia anual nas rodovias mineiras durante o período de férias, que tem média, nos últimos quatro anos, de quase 200 mortes só nas estradas federais nos meses de dezembro e janeiro. Quando nesse período chove acima do esperado, como neste ano, o número de acidentes cresce 30%, e o de mortes, 18%, o que exige mais cuidados para quem viaja nesta época do ano.<br style="box-sizing: border-box;" />
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Nos quatro últimos períodos de férias em Minas (dezembro/janeiro), o acumulado de chuva ficou abaixo da média histórica. Mesmo assim, as rodovias federais tiveram, em média, 3.950 acidentes, com 197 mortes em cada período. Já nos meses de dezembro de 2011 e janeiro de 2012, quando o volume de chuva ficou bem acima do normal em todas as regiões do Estado, o número de acidentes foi de 5.143, com 233 mortos, 30% e 18% acima, respectivamente.<br style="box-sizing: border-box;" />
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Os números confirmam uma realidade já percebida pelos agentes da Polícia Rodoviária Federal (PRF) de que quando chove aumenta o trabalho no atendimento de ocorrências e o número de vítimas envolvidas. “A chuva só traz prejuízos ao motorista. Ele sofrerá com menor aderência dos pneus à pista. Com isso será mais difícil fazer as curvas, a distância de frenagem aumenta, e, somada a tudo isso, a visibilidade fica prejudicada. Quando chove é quase certo que os agentes da PRF terão que atender mais ocorrências”, explica o assessor de imprensa da Polícia Federal, inspetor Aristides Júnior.<br style="box-sizing: border-box;" />
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A PRF ainda não tem as estatísticas desse início de dezembro, mas a chuva na rodovia é a causa mais provável de uma série de acidentes na BR–381, na última quarta-feira. Oito pessoas de duas famílias morreram em dois engavetamentos na altura de Oliveira, na região Centro-Oeste. O ponto inicial dessa tragédia foi um veículo que saiu da pista, provavelmente por aquaplanagem, provocada por velocidade acima da adequada para as condições da pista no momento, já que chovia forte.<br style="box-sizing: border-box;" />
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Para o consultor de trânsito Osias Baptista, a chuva deixa o cenário rodoviário brasileiro ainda mais trágico. “O que as pessoas têm que ter em mente é que quando estão no trânsito é o momento em que suas vidas mais correm risco de uma morte por fatores externos. Se você está na estrada durante a chuva, o risco é maior. Por isso, o motorista têm que ser prudente e atento. Se mesmo assim ele trafega acima da velocidade, ele está aumentando ainda mais as chances de morte”, analisa.</p>
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<strong style="box-sizing: border-box; margin: 0px; padding: 0px; border: 0px; outline: 0px; font-style: inherit; font-family: inherit; vertical-align: baseline; line-height: inherit;">Duplicada.</strong> O risco de aquaplanagem é maior justamente nas rodovias duplicadas. Com condições melhores, os motoristas se sentem seguros para andar em uma velocidade maior, conforme a PRF. (Fonte: O Tempo)</p>