09/12/2016 16h45
Medio Pira - Mestre Junei
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O entrevistado dessa semana no MEDIOPIRA é o mestre Junei, coordenador da Bateria Colibri de Alvinópolis, um cara que é músico, toca vários instrumentos (e bem), já integrou banda de reggae, diversos grupos de samba, batuqueiro nato, que foi conquistando seu espaços até se destacar como mestre de bateria, honraria que pede uma grande capacidade de lidar com o ser humano, equilibrando disciplina e resiliência.</p>
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<strong>– Como é que surgiu em você esse interesse pela música? Quais foram as suas influências?</strong></p>
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- Influência: Família. Na Devoção e na Folia (risos). As lembranças que tenho são do congado com meu pai, bisavó, tios avos, dos ensaios de carnaval, das escolas de samba ensaiando nas praças. Eu sempre ali no meio tentando aprender, tirar som em algum instrumento, ganhar uma fantasia e desfilar. Os encontros de família, sempre os tios, primos, avo, tocavam violão e aquilo me encantava, foi virando paixão.</p>
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<strong>– Conte um pouco da sua trajetória. Em quais bandas e baterias participou?</strong></p>
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- Em meados de 1990 meus pais me deram o primeiro violão. Com meu tio aprendi os dois primeiros acordes MI e RE. Logo veio a primeira música - “caminhando e cantando e seguindo a canção...” - estava me sentindo maravilhado com aquilo, a vontade de fazer mais notas, tocar mais musicas. Toda folga era violão debaixo do braço, sentar na porta da rua e esperar um filho de Deus, alguém que soubesse uma nota se quer para ajudar-me. Vários foram os abençoados professores. Tinha uma imensa vontade de participar das aulas de violão do “Tetega”, mas não tinha recursos financeiros para tal. Com o tempo outros membros da família (Juninho, Nei) se interessaram em tocar e igualmente sem recurso financeiro começamos a cooperar um com o outro, fomos pras igrejas, conjuntos de bairro, corais, etc, até que tivemos a oportunidade de conhecer o Sr Rogério Martino – Pai das Bandas Alvinopolenses. Ele começou a nos instruir e deu formação a nossa primeira banda – Black Swing. A partir daí tive a oportunidade de fazer parte como baixista de outros grupos como: Transito Livre, Raiz do Samba, GAM, Marquinhos e Junei, Sambaqui, Gilvan e Rhyan, etc. Como amante do samba sempre me dediquei ao aprendizado nas escolas de samba da cidade: Unidos do Morro e Santa Cruz. Fiz parte de outros projetos sociais na cidade e hoje em dia me sinto orgulhoso em fazer parte da Bateria Colibri da Fundação Bio Extratus.</p>
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<strong>– O que você considera ser fundamental para um mestre de bateria?</strong></p>
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Não me considero um mestre de bateria, sou no máximo um tira dúvidas, um organizador. Mas considero fundamental paixão, dedicação, paciência. É muito difícil lidar com pessoas de diferentes facilidades, realidades e entendimentos em um mesmo grupo musical.</p>
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<strong>- A Fundação Bio Extratus mantém a bateria colibri, uma iniciativa cultural muito importante pra Alvinópolis. Como é que surgiu a ideia de se constituir a bateria?</strong></p>
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No campo cultural, a Fundação Bio Extratus vem cumprindo com louvor a sua missão de prestar serviço de qualidade, contribuindo assim com o desenvolvimento da cidade de Alvinópolis e região. Iniciou suas atividades com o projeto “Flauta Mágica”, depois veio “Som da Solidariedade”, o belo projeto “Arte Dança” e por fim a “Bateria Colibri”, um sonho antigo da Dona Vera e que hoje enche de sonhos e alegrias a todos os integrantes e envolvidos. Alias gostaria de aproveitar a oportunidade para agradecer e enaltecer o trabalho sócio cultural que a Dona Vera e o Sr Lindouro fazem pela cidade de Alvinópolis e região.</p>
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<strong>– Como são recrutados os integrantes da Colibri? Tem de ser funcionário da BIO EXTRATUS para participar?</strong></p>
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Não precisa ser funcionário da Bio Extratus para participar. Temos um número de vagas fixo – 60 – que é preenchido de acordo com a necessidade da Bateria, seguindo uma fila de espera e interesse ou habilidade do novo integrante.</p>
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<strong>– A fundação Bio Extratus investe também no intercâmbio para agregar conhecimento. Conte um pouco dessa experiência pra gente.</strong></p>
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Já fizemos um intercambio no RJ – quadra do Salgueiro. Tivemos também a oportunidade de participar de algumas oficinas na cidade de Alvinópolis com mestres de bateria conceituados.</p>
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<strong>– Como é a escolha de repertório da COLIBRI?</strong></p>
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Selecionamos de acordo com evento que vamos participar, sempre tentando agradar ao público e também aos integrantes da Bateria – composta por músicos de várias faixas etárias.</p>
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<strong>– Além do lado artístico musical, a COLIBRI tem também um lado social forte? Comente isso pra gente…</strong></p>
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A arte traz novas perspectivas técnicas, individuais e de grupo às crianças e adolescentesda comunidade,trabalhando o perigo do ócio, despertando-os para opções que estejam de acordo com a idade e interesse de cada um, seja na cultura, no trabalho ou na vida social. Torna possível desenvolver o autoconhecimento, a autoestima, a solidariedade, a união, a força de vontade, a alegria e a sociabilidade.</p>
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<strong>– Quais os projetos para o futuro próximo?</strong></p>
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A Diretoria da Fundação Bio Extratus sempre se reúne no inicio do ano para tratar do futuro, aguardemos. Só tenho uma certeza… irão mais uma vez fazer o bem.</p>
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<strong>– Quem quiser uma apresentação da bateria colibri em sua cidade tem de falar com quem? O que tem de fazer?</strong></p>
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A Bateria pode ser contacta através de nosso contato na página do facebook.</p>
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https://pt-br.facebook.com/bateriacolibri</p>
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<strong>MEDIOPIRA – Deixe seus contatos, face, zap, instagram, etc para que o pessoal possa conhecer o trabalho…</strong></p>
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e-mail.: juneidomingos@hotmail.com</p>
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facebook.: https://www.facebook.com/juneidomingos</p>