Bom Dia - O Diário do Médio Piracicaba

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09/12/2016 06h29

Universit?rios fazem protestos e fecham BR-381

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<p> <strong>&nbsp;</strong>Alunos do campus monlevadense da Universidade Federal de Ouro Preto realizaram dois atos de protesto contra a PEC 55 da educa&ccedil;&atilde;o, que congela os investimentos em &aacute;reas como sa&uacute;de e educa&ccedil;&atilde;o pelos pr&oacute;ximos 20 anos. Os atos de protestos foram realizados na tarde de quarta-feira (7) na regi&atilde;o central de Jo&atilde;o Monlevade e na manh&atilde; de quinta-feira (8) na BR-381, onde o tr&acirc;nsito foi paralisado.</p> <p> Na tarde de quarta, um carro de som do Sindicato dos Trabalhadores Metal&uacute;rgicos de Jo&atilde;o Monlevade apoiou a passeata com cerca de 70 estudantes, com narizes de palha&ccedil;o, apitos e empunhando cartazes contra a medida do Governo Federal. Os universit&aacute;rios ocuparam as depend&ecirc;ncias da universidade desde o dia 07 de novembro, a exemplo do que ocorre em outros pr&eacute;dios da UFOP em Minas.</p> <p> &Agrave;s 6h da manh&atilde; seguinte, cerca de 50 estudantes fecharam a BR-381 em novo protesto.&nbsp; O movimento estudantil ocorreu no km 357 da rodovia federal e durou cerca de 1h. Eles atearam fogo em pneus e peda&ccedil;os de madeira com o objetivo de bloquear a passagem de ve&iacute;culos, o que causou congestionamento de 3 quil&ocirc;metros nos dois sentidos.</p> <p> Ap&oacute;s apagarem o fogo e limparem a pista, o tr&acirc;nsito voltou a fluir normalmente na rodovia federal.</p> <p> Os estudantes discordam do projeto que estipula um teto para os gastos com despesas prim&aacute;rias dos poderes Executivo, Judici&aacute;rio e Legislativo a partir de 2017, pelos pr&oacute;ximos 20 anos. De acordo com a PEC, o valor gasto ser&aacute; limitado &agrave; despesa realizada na &aacute;rea no ano anterior, reajustada com base na varia&ccedil;&atilde;o do &Iacute;ndice Nacional de Pre&ccedil;os ao Consumidor (IPCA). Os &oacute;rg&atilde;os que ultrapassarem o teto de gastos sofrer&atilde;o san&ccedil;&otilde;es, como a impossibilidade de realizar concursos p&uacute;blicos e reajustar o sal&aacute;rio de servidores p&uacute;blicos. A proposta, que j&aacute; havia sido aprovada com placar folgado na C&acirc;mara dos Deputados, segue o mesmo caminho no Senado. No primeiro turno de vota&ccedil;&atilde;o, foram 64 votos contra 11. A pr&oacute;xima sess&atilde;o est&aacute; marcada para o dia 13 de dezembro e pode representar o &uacute;ltimo passo antes de o texto passar a valer.</p> <p style="text-align: right;"> <em>FOTO: Bell Silva/O Popular</em></p>

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