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27/10/2016 21h20

Cemit?rio Hist?rico aberto ? comunidade no Dia de Finados

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<p> Como de costume, o Cemit&eacute;rio Hist&oacute;rico de Jo&atilde;o Monlevade estar&aacute; aberto &agrave; comunidade nesta quarta-feira, 2, Dia de Finados, de 8h as 16h. Parte fundamental da hist&oacute;ria monlevadense, o Cemit&eacute;rio &eacute; atualmente preservado pela ArcelorMittal Monlevade.</p> <p> Constru&iacute;do por volta de 1820 para o sepultamento de corpos de escravos que serviam na Forja Catal&atilde; e no Solar de Monlevade, o Cemit&eacute;rio Hist&oacute;rico tornou-se um marco para mem&oacute;ria do munic&iacute;pio. Quando faleceu, em 14 de dezembro de 1872, o pioneiro franc&ecirc;s Jean Antoine Felix Dissandes de Monlevade teve atendido seu desejo e foi sepultado ali por sua fam&iacute;lia, junto aos escravos que outrora trabalharam nas forjas e na fazenda.</p> <p> O t&uacute;mulo do pioneiro que cedeu seu nome &agrave; cidade &eacute; sempre visitado e conserva todas as suas caracter&iacute;sticas originais. No mesmo local est&aacute; sepultado o corpo de Senhorinha da Silva, falecida em 16 de setembro de 1871, escrava e dama de companhia de Dona Clara de Souza Coutinho, esposa de Monlevade.</p> <p> Outro personagem fundamental na hist&oacute;ria da empresa e da cidade, o engenheiro siderurgista luxemburgu&ecirc;s Louis Jacques Ensch, falecido no dia 9 de setembro de 1953, tamb&eacute;m foi sepultado ali, assim como sua esposa, Dona Maria Coutinho Ensch, falecida em 21 de janeiro de 1966.</p> <p> Ensch foi o respons&aacute;vel pela implanta&ccedil;&atilde;o da nova usina nas terras que pertenceram ao pioneiro Jean Monlevade e da qual lan&ccedil;ou a pedra fundamental, em 31 de agosto de 1935. Coordenou tamb&eacute;m a constru&ccedil;&atilde;o das vilas oper&aacute;rias que mais tarde deram origem &agrave; cidade. Falecido durante viagem &agrave; Europa, teve atendido o seu desejo de ser sepultamento no Cemit&eacute;rio Hist&oacute;rico.</p> <p> Mais tr&ecirc;s pessoas est&atilde;o sepultadas nesse cemit&eacute;rio: o engenheiro alem&atilde;o Ervin Krueger, falecido em 22 de fevereiro de 1940 e que, na &eacute;poca, trabalhava na Usina de Monlevade como chefe de instala&ccedil;&otilde;es el&eacute;tricas; Orozimbo Bemvindo Brasileiro e Jos&eacute; Alvim, ambos falecidos em 22 de agosto de 1942, segundo consta, em confrontos ocorridos na regi&atilde;o, na &eacute;poca da Segunda Guerra Mundial.</p>

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