13/10/2016 15h44
Casa de cultura e conselho cultural iniciam projeto de educa??o patrimonial
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Na manhã desta segunda-feira, dia 10, a Fundação Casa de Cultura e o Conselho Municipal de Patrimônio Cultural receberam educadores e membros das Guardas de Marujo Nossa Senhora do Rosário e de Congados de Santana e São João Evangelista, todas de João Monlevade, para dar início ao projeto “Conhecendo nosso Patrimônio Cultural”.</p>
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Na oportunidade, o historiador Hugo Rocha, da empresa Temporis, que presta serviços ao município na área de patrimônio cultural, explanou sobre o que é cultura e patrimônio cultural, formas e instrumentos de proteção, além de apresentar aos presentes a atual política de gestão e preservação do patrimônio cultural, por meio do repasse do ICMS Cultural.</p>
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Logo após, o pesquisador, Elvécio Eustáquio da Silva, da cidade de Nova Era, apresentou características da cultura conga e discutiu com os congadeiros as influências que essa cultura vem sofrendo ao longo doas anos, o que tem contribuído para descaracterizá-la. Elvécio fez ainda algumas sugestões de salvaguarda desta cultura, como roda de conversas entre os membros das guardas, gravação de CDs das músicas tradicionais, depoimentos dos membros mais antigos aos mais novos etc.</p>
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O projeto “Conhecendo nosso Patrimônio Cultural” objetiva promover a educação patrimonial, levando aos munícipes e aos estudantes de João Monlevade o conhecimento acerca do patrimônio cultural da nossa cidade e difundir junto à comunidade o sentimento de pertencimento e valorização, bem como o cuidado e proteção ao patrimônio e à cultura do nosso povo.</p>
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<strong>Guardas registradas</strong></p>
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No mês de setembro, as Guardas de Congados de Santana e São João Evangelista receberam da Fundação Casa de Cultura o dossiê que as registrou como patrimônio imaterial do município de João Monlevade.</p>
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O registro era um desejo antigo das guardas, já que anteriormente apenas a Guarda de Marujos Nossa Senhora do Rosário era registrada.</p>
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Compromisso do Prefeito Teófilo Torres com as guardas, o registro foi feito em 2015, e aceito pelo IEPHA (Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais) neste ano, garantindo o reconhecimento da cultura conga e o importante papel que exercem junto à comunidade em que atuam.</p>