15/07/2016 08h39
Minas Gerais faz campanha para promover o respeito ? diversidade sexual
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<strong>Geral - </strong>O Governo de Minas Gerais, por meio da Secretaria de Estado de Direitos Humanos, Participação Social e Cidadania (Sedpac), lança o primeiro vídeo do estado protagonizado por uma mulher transexual, intitulado “O amor transforma preconceitos”. O objetivo com a produção é promover o respeito à diversidade sexual e o diálogo com a sociedade sobre o tema.</p>
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Dirigido por Eduardo Zunza, o vídeo conta em 1 minuto a história de uma tradicional família mineira que vive na zona rural, constituída por pai, mãe e três filhos. Após ser rejeitada, uma das crianças, que é transexual, sai de casa e só retorna na celebração dos 50 anos de casamento dos pais, acompanhada pelo companheiro e pela filha.</p>
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A protagonista do vídeo, Laura Zanotti, mulher transexual, é maquiadora, ativista LGBT e foi selecionada no teste de elenco para viver a personagem transexual. Para ela ter participado da produção representa uma conquista de espaço para as travestis, mulheres transexuais, homens trans.</p>
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“Foi uma honra ter representado as pessoas LGBTs, principalmente por ser uma mulher transexual, mostrando que nós existimos e que aos poucos ganharemos nossos direitos e estaremos em todos os espaços”.</p>
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A trilha sonora da produção é de Lô Borges e Márcio Borges com a música “Quem sabe isso quer dizer amor”. O vídeo faz parte da “Livres & Iguais”, campanha da Organização das Nações Unidas (ONU) pela igualdade LGBTI, e tem a parceria da embaixada do Reino dos Países Baixos no Brasil.</p>
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Visibilidade trans</p>
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O coordenador Especial de Políticas de Diversidade Sexual da Sedpac, Douglas Estevão de Miranda, explica que a ambientação do vídeo na zona rural tem o objetivo de levar o debate sobre a diversidade para locais onde a pauta ainda tem pouca visibilidade, chegando a todos os públicos, inclusive o heteronormativo.</p>
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“Minas Gerais é diversa. Por isso a utilização de um cenário que dialoga com a cultura mineira e trabalha com o olhar do campo e da agricultura familiar, pois a população LGBT não está presente somente em grandes centros urbanos como Belo Horizonte. Está também em espaços rurais e pequenas cidades. Locais onde o preconceito, a discriminação e o fundamentalismo religioso também está muito presente, provocando, com frequência, a expulsão ou a fuga das pessoas LGBTs de seus lares de origem”, afirma o coordenador.</p>
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FOTO</p>
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Divulgação/Sedpac</p>