Bom Dia - O Diário do Médio Piracicaba

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13/07/2016 08h26

Moradores de S?o Gon?alo pedem delegado e investigadores

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<p style="text-align: justify;"> <strong>S&atilde;o Gon&ccedil;alo -</strong> A efetiva&ccedil;&atilde;o de uma &Aacute;rea Integrada de Seguran&ccedil;a P&uacute;blica (Aisp), j&aacute; reconhecida legalmente, para os munic&iacute;pios de S&atilde;o Gon&ccedil;alo do Rio Abaixo e Bom Jesus do Amparo (Central), e o consequente refor&ccedil;o na infraestrutura de seguran&ccedil;a p&uacute;blica que isso significa, &eacute; uma das demandas da popula&ccedil;&atilde;o para tentar reduzir a viol&ecirc;ncia na regi&atilde;o. Em reuni&atilde;o realizada pela Comiss&atilde;o de Seguran&ccedil;a P&uacute;blica da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), em S&atilde;o Gon&ccedil;alo do Rio Abaixo, as principais reclama&ccedil;&otilde;es foram relativas a explos&otilde;es de caixas eletr&ocirc;nicos de bancos e a assaltos em zonas rurais.</p> <p style="text-align: justify;"> Os comerciantes locais tamb&eacute;m se queixaram de constantes ataques &agrave;s lojas. &ldquo;Esses crimes contra os estabelecimentos aumentaram em 20% no &uacute;ltimo ano. Minha loja foi assaltada duas vezes no mesmo dia&rdquo;, disse o presidente da Associa&ccedil;&atilde;o Comercial, Industrial e Agropecu&aacute;ria do munic&iacute;pio (Aciasgra), Tales Lopes Ribeiro.</p> <p style="text-align: justify;"> De acordo com o delegado regional da Pol&iacute;cia Civil, Paulo Tavares Neto, legalmente deveria haver um delegado exclusivo para S&atilde;o Gon&ccedil;alo e Bom Jesus, com equipe pr&oacute;pria, que comp&otilde;em uma Aisp. Tal equipe deveria ser composta, para ele, de quatro investigadores e um escriv&atilde;o.</p> <p style="text-align: justify;"> No entanto, segundo o delegado de S&atilde;o Gon&ccedil;alo, Domiciano Monteiro de Castro Neto, s&atilde;o atualmente tr&ecirc;s investigadores para cobrir quatro munic&iacute;pios. &ldquo;Se a Pol&iacute;cia Militar consegue fazer cinco flagrantes em um m&ecirc;s, as outras centenas de crimes devem ser apurados pela Pol&iacute;cia Civil, mas do jeito que est&aacute; fica complicado&rdquo;, disse. Segundo ele, com a atual equipe s&atilde;o encerrados anualmente 300 inqu&eacute;ritos com indiciamentos, n&uacute;mero que considerou alto diante da estrutura prec&aacute;ria.</p> <p style="text-align: justify;"> As parcerias feitas com a sociedade civil foram ressaltadas pelo tenente-coronel Jair Antonio Pontes Neto, comandante do 26&ordm; Batalh&atilde;o de Pol&iacute;cia Militar, tamb&eacute;m em Itabira. Ele lembrou da Rede de Com&eacute;rcio Protegido firmada com os estabelecimentos situados nas imedia&ccedil;&otilde;es da BR-381, o que teria garantido, por meio de den&uacute;ncia, a pris&atilde;o em flagrantes de dois homens que roubavam gado.</p> <p style="text-align: justify;"> O oficial afirmou, ainda, que se os n&uacute;meros indicam aumento da criminalidade, a Pol&iacute;cia Militar n&atilde;o pode ser responsabilizada, j&aacute; que tem feito o trabalho da melhor forma poss&iacute;vel diante das condi&ccedil;&otilde;es atuais da corpora&ccedil;&atilde;o. Ele citou como exemplo outras pris&otilde;es realizadas na regi&atilde;o. &ldquo;O que n&atilde;o &eacute; poss&iacute;vel &eacute; montar guarda em frente a bancos, por exemplo. Temos que patrulhar uma &aacute;rea grande, inclusive a zona rural&rdquo;, disse.</p> <p style="text-align: justify;"> Representante da Caixa Econ&ocirc;mica Federal, Miguel Magno Faria de Oliveira, salientou que a institui&ccedil;&atilde;o tem investido bastante em seguran&ccedil;a. Ele disse que, a cada roubo, novos dispositivos s&atilde;o adicionados e citou como exemplo o gerador de neblina, que faz com que seja imposs&iacute;vel enxergar no recinto.</p> <p style="text-align: justify;"> Mas, no &uacute;ltimo assalto da ag&ecirc;ncia de S&atilde;o Gon&ccedil;alo, ocorrida no m&ecirc;s passado, os assaltantes teriam quebrado o vidro para que a neblina se dissipasse. Agora, a ag&ecirc;ncia est&aacute; em reforma e novos itens de seguran&ccedil;a ser&atilde;o instalados. &ldquo;Nossa vontade era ter 10 ou 20 vigilantes armados o tempo todo, mas isso n&atilde;o &eacute; poss&iacute;vel&rdquo;, concluiu.</p> <p style="text-align: justify;"> &nbsp;</p> <p style="text-align: justify;"> Vigil&acirc;ncia</p> <p style="text-align: justify;"> &nbsp;</p> <p style="text-align: justify;"> O deputado Jo&atilde;o Leite (PSDB) disse que a popula&ccedil;&atilde;o e a ALMG devem pressionar para que os bancos deixem pelo menos um vigia armado nas ag&ecirc;ncias permanentemente. Ele lembrou que a principal preocupa&ccedil;&atilde;o &eacute; com a seguran&ccedil;a dos moradores que vivem no segundo andar do mesmo pr&eacute;dio da Caixa. Ele defendeu, ainda, o endurecimento das leis penais. J&aacute; o deputado Raimundo Nonato Barcelos, o Nozinho (PDT), autor do requerimento da audi&ecirc;ncia p&uacute;blica, defendeu o aumento do efetivo policial no munic&iacute;pio.</p>

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