14/06/2016 08h01
Bate papo com o pessoal do 7 Faces sobre o 1? Festival de Inverno de Jo?o Monlevade
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<strong>O 1º Festival de Inverno de João Monlevade é um evento pioneiro no gênero na cidade. Vocês vem obtendo uma boa receptividade por parte da população e dos artistas?</strong></p>
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Sim. A receptividade está sendo ótima, tanto na cidade quanto na região. E pela primeira vez, estamos “atraindo” o interesse de artistas não só da música, mas principalmente da literatura.</p>
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<strong>Muitas inscrições para o FESTIVAL? Tiveram Inscrições de quantas e quais cidades?</strong></p>
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Talvez por ser o primeiro Festival de Inverno, tivemos poucas inscrições. O pessoal demora um pouco a entender. Abrimos edital para 5 atrações musicais, e limitamos para bandas e artistas do Médio Piracicaba. Tivemos inscrições de Itabira, Rio Piracicaba e João Monlevade.</p>
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<strong>O subtítulo SANTO DE CASA FAZ MILAGRE, parece ter sido criado para valorizar os artistas locais. Como foi a participação dos artistas monlevadenses?</strong></p>
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Infelizmente a participação dos monlevadenses ainda é mínima. Mas percebemos um crescimento no interesse de bandas e artistas da região. No Grito Rock, por exemplo, no dia 9 de julho e encerra oficialmente a programação do Festival de Inverno, tivemos apenas 1 inscrição de João Monlevade. Já da nossa vizinha Itabira foram 6 bandas inscritas.</p>
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<strong>Os festivais de inverno geralmente são linkados com as universidades. Como vem sendo a relação com as universidades e faculdades locais? Os universitários vem comprando a ideia?</strong></p>
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Sim. Temos parceria com a FaEnge-UEMG e o da IntegrAção. Eles são parceiros desde 2014. Na programação do Festival de Inverno, iremos utilizar o espaço da universidade para as oficinas de teatro, que acontecem no período da tarde.</p>
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<strong>Muito boa a ideia de valorizar os escritores locais, com belas inserções na internet. O que vai ter no festival de inverno em termos de literatura? De quem foi a brilhante ideia?</strong></p>
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Desde o ano passado já estamos pensando nisso. O coletivo dedicou seus 2 primeiros anos à música, agora estamos agregando outras áreas também, como a literatura, teatro, dança.<br />
E também a equipe influencia muito. Temos pessoas envolvidas do coletivo que são do universo literário, e isso facilita bastante. Agora, além dos eventos e festivais de música, já temos em nosso calendário, o sarau. Na programação do Festival de Inverno, além do lançamento do segundo livro do Raphael Godoy, também teremos um café literário e a 5ª edição do sarau.</p>
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<strong>Quais são os culpados (rs), digo, quem são os ilustres membros do 7 faces que vem fazendo essa revolução toda?</strong></p>
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Temos vários colaboradores. Mas atualmente a equipe “fixa” do coletivo é composta por 4 pessoas: Carla Lisboa, Maria Luciana Azevedo, a Júnia Espeschit e o Paulo César.</p>
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<strong>Vocês conseguem fazer eventos muito bacanas com pouco dinheiro. Qual é a mágica?</strong></p>
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Sim. Somos brasileiros, somos criativos. E não precisa de grandes fortunas pra fazer e fomentar a cultura. Não mesmo. Trabalhamos com a economia criativa e colaborativa. Utilizamos de todos os recursos e quando não temos dinheiro (quase sempre), a gente inventa ou reinventa. Muitas pessoas ficam confusas quando falo sobre isso: fazer cultura sem dinheiro? Parece algo surreal. Pela primeira vez, vamos falar um pouco desse nosso processo, de como funciona e como conseguimos fazer tanto com tão pouco. Na programação do festival, disponibilizamos 2 dias pra falar sobre economia criativa e compartilhada. </p>