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<p style="line-height: 21pt; text-align: justify;"> <b><span style="font-family:&quot;Helvetica&quot;,&quot;sans-serif&quot;">Geral -</span></b><span style="font-family:&quot;Helvetica&quot;,&quot;sans-serif&quot;"> A&nbsp;<strong>11&ordf; CineOP (Mostra de Cinema de Ouro Preto)</strong>, que acontece de&nbsp;<strong>22 a 27 de junho</strong>, escolheu para homenagear dois homens de cinema que moldaram suas trajet&oacute;rias a partir do mundo da televis&atilde;o, onde trabalharam entre os anos 1970 e 1980.&nbsp;<strong>Eduardo Coutinho e Francisco S&eacute;rgio Moreira</strong>&nbsp;passaram respectivamente por Globo e TVE aprendendo ou reaprendendo novas dramaturgias e novos olhares e descobrindo o valor do que ali havia se acumulado. Os dois se cruzaram em um ou outro momento e por motivos v&aacute;rios, um dos quais a preserva&ccedil;&atilde;o e a restaura&ccedil;&atilde;o de filmes.<o:p></o:p></span></p> <p style="line-height: 21pt; text-align: justify;"> <span style="font-family:&quot;Helvetica&quot;,&quot;sans-serif&quot;">A aus&ecirc;ncia de Coutinho e de Chico nos lega a saudade do conv&iacute;vio e a responsabilidade pela manuten&ccedil;&atilde;o do esp&iacute;rito que os unia, o conhecimento do Brasil atrav&eacute;s das imagens do presente e do passado, onde a obra dos dois agora se insere. Com Chico perdemos mais do que o artista. Sua expeditamente em conserv<a name="_GoBack"></a>a&ccedil;&atilde;o e, sobretudo, restaura&ccedil;&atilde;o de filmes criou uma imensa lacuna que cumpre agora reparar com a mesma energia, entusiasmo e compromisso que ele teve em tempos pioneiros. Com Coutinho perdemos o diretor consagrado de document&aacute;rios, que se dedicou por muitos anos a conversar com as pessoas que filma, a registrar os mais diversos tipos brasileiros, de camponeses a moradores de grandes metr&oacute;poles. Diante da c&acirc;mera, indiv&iacute;duos comuns tiveram a oportunidade de contar suas hist&oacute;rias. Algumas delas ser&atilde;o exibidas na programa&ccedil;&atilde;o da 11&ordf; CineOP.<o:p></o:p></span></p> <p style="line-height: 21pt; text-align: justify;"> <span style="font-family:&quot;Helvetica&quot;,&quot;sans-serif&quot;">As homenagens ser&atilde;o prestadas na abertura oficial do evento, que acontece no dia&nbsp;<strong>23 de junho</strong>, &agrave;s 20h30, no Cine Vila Rica - um dos poucos e preciosos cinemas de rua que resiste ao tempo no interior de Minas Gerais. Amigos e parentes j&aacute; confirmaram presen&ccedil;a e receber&atilde;o o Trof&eacute;u Vila Rica em nome de Eduardo Cotuinho e Chico Moreira. Na sequ&ecirc;ncia ser&aacute; exibida uma das produ&ccedil;&otilde;es mais emblem&aacute;ticas do cinema brasileiro, &ldquo;<em>Cabra Marcado para Morrer</em>&rdquo; (1964-1984), com dire&ccedil;&atilde;o de Eduardo Coutinho.<o:p></o:p></span></p>