Bom Dia - O Diário do Médio Piracicaba

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27/04/2016 07h40

A?ougues t?m carnes recolhidas durante a??o do Minist?rio P?blico

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<p style="text-align: justify;"> <strong>Jo&atilde;o Monlevade &ndash;</strong>Na manh&atilde; de ontem (26), uma a&ccedil;&atilde;o coordenada pelo Minist&eacute;rio P&uacute;blico de Minas Gerais fiscalizou todos os a&ccedil;ougues e supermercados que trabalham com a venda de carnes e derivados. Com a a&ccedil;&atilde;o, praticamente todos os a&ccedil;ougues de Jo&atilde;o Monlevade foram fechados, j&aacute; que grande parte trabalha com carne proveniente de matadouros n&atilde;o regularizados pela Vigil&acirc;ncia Sanit&aacute;ria (Visa).</p> <p style="text-align: justify;"> Com o apoio da Pol&iacute;cia Militar e da Visa, os fiscais exigiam a comprova&ccedil;&atilde;o de proced&ecirc;ncia dos produtos vendidos, al&eacute;m de notas fiscais de produtos e alvar&aacute; de funcionamento. Diante da falta de algumas comprova&ccedil;&otilde;es, os produtos eram pesados, recolhidos e colocados em um caminhado cedido pela Prefeitura de Jo&atilde;o Monlevade para dar apoio. Cerca de 2,5 toneladas entre carnes, queijos e derivados foram apreendidos e levados para o aterro sanit&aacute;rio, onde foram destru&iacute;dos.</p> <p style="text-align: justify;"> A legisla&ccedil;&atilde;o prev&ecirc; advert&ecirc;ncia, pena educativa, multa, apreens&atilde;o de produtos, inutiliza&ccedil;&atilde;o de produtos, suspens&atilde;o de vendas e/ou fabrica&ccedil;&atilde;o, interdi&ccedil;&atilde;o parcial ou total do estabelecimento, cancelamento de autoriza&ccedil;&atilde;o para funcionamento e cancelamento do alvar&aacute; sanit&aacute;rio em situa&ccedil;&otilde;es de irregularidades.</p> <p style="text-align: justify;"> &nbsp;</p> <p style="text-align: justify;"> <strong>Matadouro municipal</strong></p> <p style="text-align: justify;"> &nbsp;</p> <p style="text-align: justify;"> Antiga proposta&nbsp;da constru&ccedil;&atilde;o do matadouro municipal seria uma solu&ccedil;&atilde;o para regulariza&ccedil;&atilde;o para o abate de animais no munic&iacute;pio. O local come&ccedil;ou a ser constru&iacute;do no distrito industrial de Jo&atilde;o Monlevade, por&eacute;m est&aacute; parado h&aacute; mais de 10 anos.</p> <p style="text-align: justify;"> Outra alternativa que vem sendo discutida desde o fim do ano passado &eacute; a implanta&ccedil;&atilde;o regional do Sistema de Inspe&ccedil;&atilde;o Municipal (SIM). O sistema visa garantir &agrave; popula&ccedil;&atilde;o a seguran&ccedil;a de que est&aacute; consumindo produtos de qualidade, em raz&atilde;o da fiscaliza&ccedil;&atilde;o pela Vigil&acirc;ncia Sanit&aacute;ria do munic&iacute;pio. Est&atilde;o sujeitos &agrave; norma os produtores dos seguintes alimentos: carnes, leite, mel, ovos, pescado e seus derivados, frutas, hortali&ccedil;as, cereais e seus subprodutos, al&eacute;m de bebidas e outros produtos de origem animal e vegetal.</p> <p style="text-align: justify;"> A mat&eacute;ria chegou a ser aprovada pela C&acirc;mara Municipal de Jo&atilde;o Monlevade no segundo semestre de 2015. &ldquo;A regulariza&ccedil;&atilde;o da situa&ccedil;&atilde;o ir&aacute; permitir a expans&atilde;o dos neg&oacute;cios, a comercializa&ccedil;&atilde;o segura e ao consumidor, a garantia de proced&ecirc;ncia daquilo que ele ir&aacute; ingerir&rdquo;, declarou Djalma Bastos.</p> <p style="text-align: justify;"> Fotos: Bell Silva</p>

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