24/02/2016 06h27
Projeto de Resolu??o 354: Emendas pol?micas sugerem altera??o no funcionamento da C?mara
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Mudança de horário das reuniões, passando das 17 horas atuais para 14 horas, mudança no horário de funcionamento da Câmara, passando do horário atual, que é de 8 às 17 passando para 12 às 18 horas e ainda alteração no uso da Tribuna Popular são algumas das mudanças polêmicas propostas por emendas ao projeto de Resolução nº 354/2014, que altera o Regimento Interno da Câmara Municipal de João Monlevade.</p>
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As propostas foram apresentadas pela comissão formada pelos vereadores Carlos Roberto Lopes, o Pastor Carlinhos, Sinval Jacinto Dias e Vanderlei Cardoso Miranda.</p>
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Em pauta desde dezembro de 2015, quando ao ir a votação sofreu pedido de vistas pelo vereador Thiago Titó, as emendas retornam hoje ao plenário, mas já prometem causar mais debates durante reunião ordinária que acontece às 17 horas.</p>
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O presidente Djalma Bastos declarou ao Bom Dia ser contra as referidas emendas, já que, segundo ele, traria prejuízos à população: “Sobre a mudança do horário das reuniões, o horário de 14 horas afastaria mais ainda o cidadão das reuniões, já que nesse horário a maioria das pessoas se encontram comprometidas com seus afazeres”, disse o presidente.</p>
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Djalma defende ainda a manutenção do horário de funcionamento da parte administrativa da Casa ao contrário que propõe a emenda – passando de 12 às 18 horas.</p>
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Segundo ele isso afetaria e muito à população que precisa dos serviços que o legislativo oferece: “Essa mudança beneficiaria apenas os funcionários, geraria uma economia irrisória – em torno de menos de R$2 mil, mas traria muitos transtornos aos cidadãos, pois estes teriam somente a parte da tarde para serem atendidos”, justificou.</p>
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Djalma também é categórico ao questionar a emenda que altera a forma de uso da Tribuna Popular. Com a emenda apresentada o usuário da Tribuna – seja cidadão e ou entidade, instituição, só poderá utilizar a mesma 1 vez dentro do período de 30 dias, o que o vereador discorda veementemente: “Isso seria uma forma de cercear o direito de manifestação do cidadão e temos que fazer justamente o contrário – é dar mais abertura para que este participe mais”, completou.</p>