23/02/2016 15h27
Prefeitura e ArcelorMittal assinam conv?nio para reparos na cratera do Areia Preta
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O prefeito Teófilo Torres (PSDB) e o gerente geral da ArcelorMittal Monlevade, Marco Antônio de Macedo Bosco, assinaram na manhã desta terça-feira (23), o convênio para execução das obras de reparos na cratera no Bairro Areia Preta, formada em dezembro de 2013 durante as fortes chuvas que caíram sobre a região naquela época.</p>
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A Câmara de vereadores aprovou no ano passado, o projeto que permitiu a parceria do Executivo com a siderúrgica. Segundo o prefeito a estimativa de custos da obra diante dos projetos apresentados, tanto pela prefeitura quanto pela empresa, será em torno de R$2,8 milhões. Toda as responsabilidades para execução do serviço e instalação de canteiro de obra, serão da AercelorMittal.</p>
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Conforme o projeto aprovado pela Câmara, como contrapartida o município fará a compensação tributária do IPTU da ArcelorMittal Brasil, referente ao valor do imposto dos próximos três anos (2017/2018/2019). Marco Antônio destacou a importância da parceria com a Prefeitura. “Costumo dizer que temos que ser bons vizinhos e cuidar bem da nossa comunidade. A usina não se furta deste papel por mais que os tempos sejam complexos como estamos vivendo hoje. Vamos formalizar o acordo, o que nos permite ações mais concretas. Depois de finalizada esta etapa vamos consensuar o detalhamento técnico da questão, pois existe diferentes formas de resolver o problema. A expectativa é que as obras sejam iniciadas em março, logo após o período chuvoso”, disse.</p>
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O prefeito Teófilo Torres falou a importância e complexidade da obra, e que as questões burocráticas também contribuíram para que ela seja realizada somente agora. “As negociações tiveram início no ano passado, mas envolvem questões jurídicas e tributárias que foram analisadas pelos dois lados. Agora podemos passar para parte mais técnica de engenharia para chegarmos a um consenso. Estamos dentro do cronograma. Tentamos fazer a engenharia através da Prefeitura e não conseguimos. Precisamos abrir a licitação duas vezes porque não havia interessados por causa da complexidade do projeto. Estamos trabalhando nisso e agora formalizando parcerias para a obra sair do papel. Sabemos da importância da obra e nunca escondi que Prefeitura não teria condições financeiras de fazer o serviço. A justificativa principal é a crise”, lembrou Torres.</p>
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Além do gerente da usina estiveram presentes o assessor de comunicação da empresa, João Carlos Guimarães, o vereador Guilherme Nasser (PSDB), representando o presidente da Casa, Djalma Bastos (PSD), o secretário de obras Fabrício Lopes, e os vereadores Carlos.</p>
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Informações e fotos:O Popular</p>