Bom Dia - O Diário do Médio Piracicaba

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15/02/2016 19h31

Samarco avalia ?reas para reassentamento de comunidades atingidas em desastre

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<p> A Samarco informa que iniciou em fevereiro a identifica&ccedil;&atilde;o de poss&iacute;veis &aacute;reas para a reconstru&ccedil;&atilde;o das comunidades de Bento Rodrigues e Paracatu de Baixo, distritos de Mariana (MG). Em nota &agrave; imprensa, a companhia disse que a busca &eacute; baseada nos crit&eacute;rios levantados em conjunto com a comunidade e classificados em ordem de import&acirc;ncia.</p> <p> &quot;A empresa far&aacute; um estudo de viabilidade de cada terreno antes de apresent&aacute;-los &agrave;s 340 fam&iacute;lias impactadas pelo acidente na barragem de Fund&atilde;o&quot;, diz a empresa.</p> <p> De acordo com a mineradora, os crit&eacute;rios foram fechados pelos moradores na &uacute;ltima semana de janeiro. Em Bento Rodrigues, s&atilde;o 17 itens, sendo que o mais importante &eacute; a qualidade do solo para plantio e a cria&ccedil;&atilde;o animal. J&aacute; os moradores de Paracatu de Baixo levantaram sete crit&eacute;rios, dos quais a facilidade no acesso a &aacute;gua possui o maior peso.</p> <p> Conforme a Samarco, o estudo de viabilidade das &aacute;reas inclui levantamento sobre a regulariza&ccedil;&atilde;o dos documentos referentes ao terreno, al&eacute;m de verifica&ccedil;&atilde;o sobre quest&otilde;es que possam dificultar o licenciamento ambiental, como a presen&ccedil;a de campos rupestres e s&iacute;tios arqueol&oacute;gicos. &quot;A Samarco tamb&eacute;m far&aacute; simula&ccedil;&otilde;es de projetos urban&iacute;sticos para saber se os terrenos comportam os novos distritos&quot;, informa a empresa.</p> <p> A companhia diz que vem mantendo um di&aacute;logo aberto com as comiss&otilde;es de cada comunidade afetada. A Samarco afirma que os representantes optaram por compartilhar as quest&otilde;es discutidas durante as reuni&otilde;es com os demais moradores em assembleias, de modo que toda decis&atilde;o seja tomada pela coletividade, por meio de vota&ccedil;&atilde;o. &quot;Foi dessa maneira, por exemplo, que optou-se pela reconstru&ccedil;&atilde;o em &aacute;reas diferentes das originais&quot;, diz.</p> <p> A empresa informa ainda que est&aacute; se empenhando para que as comunidades estejam reconstru&iacute;das o quanto antes e estima que os terrenos sejam escolhidos at&eacute; o m&ecirc;s de abril. &quot;Feita a escolha, o passo seguinte ser&aacute; o desenho, em conjunto, da nova planta urbana de cada distrito&quot;, afirma.</p> <p> Nesta etapa ser&aacute; elaborado o projeto conceitual, definindo a localiza&ccedil;&atilde;o de equipamentos como igrejas, escolas, postos de sa&uacute;de, pra&ccedil;as e campos de futebol. Tamb&eacute;m ser&atilde;o decididos os crit&eacute;rios para defini&ccedil;&atilde;o do tamanho dos terrenos e padr&otilde;es construtivos das moradias - ainda sem decis&otilde;es individuais.</p> <p> Desenhada a nova planta de cada localidade, a Samarco diz que partir&aacute; para o projeto b&aacute;sico e iniciar&aacute; o di&aacute;logo individual com as fam&iacute;lias para a escolha de detalhes como local e estrutura de cada resid&ecirc;ncia e padr&otilde;es de acabamento. Uma vez fechados os acordos individuais, ser&aacute; iniciada a reconstru&ccedil;&atilde;o. &quot;A &uacute;ltima etapa ser&aacute; a mudan&ccedil;a e o acompanhamento das fam&iacute;lias nas novas moradias&quot;, finaliza a nota da empresa.</p> <p align="right"> <em>Ag&ecirc;ncia Estado</em></p>

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