Bom Dia - O Diário do Médio Piracicaba

notícias

21/12/2015 16h45

Segundo SPC Brasil,cerca de 19,6 milh?es de consumidores devem ir ?s compras de ?ltima hora neste Natal

Compartilhe
<p> Mais um Natal se aproxima e alguns brasileiros n&atilde;o perdem o velho costume de deixar tudo para a &uacute;ltima hora. Um levantamento realizado pelo Servi&ccedil;o de Prote&ccedil;&atilde;o ao Cr&eacute;dito (SPC Brasil) e pela Confedera&ccedil;&atilde;o Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) revela que&nbsp;<strong>19,6 milh&otilde;es&nbsp;</strong>de pessoas pretendem comprar os presentes apenas uma semana antes do Natal, o que corresponde a 14,3% de consumidores que t&ecirc;m a inten&ccedil;&atilde;o de presentear algu&eacute;m neste fim de ano. A pesquisa tamb&eacute;m mostra que apenas 4,3% dos entrevistados v&atilde;o adiar as compras natalinas, preferindo aproveitar as liquida&ccedil;&otilde;es de in&iacute;cio de ano.<br /> <br /> Na avalia&ccedil;&atilde;o da economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti, deixar as compras natalinas para a &uacute;ltima hora n&atilde;o &eacute; uma escolha acertada para quem pretende economizar com esse tipo de gasto, principalmente, em tempos de crise como o atual. &quot;Muitos consumidores deixam para comprar os presentes nesta semana por causa do recebimento da segunda parcela do 13&ordm; sal&aacute;rio. Mas se o consumidor deixa para comprar muito em cima da hora, acaba n&atilde;o tendo tempo para pesquisar pre&ccedil;os e, consequentemente, gasta mais. Sem mencionar o risco dele n&atilde;o encontrar o produto desejado e ter que optar por algo mais caro, comprometendo o or&ccedil;amento&quot;, explica a economista.<br /> <br /> Para o educador financeiro do portal &#39;Meu Bolso Feliz&#39;, Jos&eacute; Vignoli, a pressa &eacute; inimiga do planejamento. Ele alerta que na correria para garantir todos os itens da lista e n&atilde;o deixar ningu&eacute;m sem presente, o consumidor acaba dando menos import&acirc;ncia aos detalhes, cedendo &agrave;s compras impulsivas. &quot;H&aacute; ainda o estresse ocasionado pelas longas filas nos caixas e pela dificuldade para encontrar vaga nos estacionamentos sempre lotados&quot;, adverte o educador. O ideal, segundo Vignoli, &eacute; fazer uma lista de todos os presenteados, definir o quanto se pode gastar e levar o dinheiro contado. Dessa forma, n&atilde;o h&aacute; perigo de exceder o valor previsto com a compra de outros presentes.<br /> <br /> <br /> <strong>53% acreditam que v&atilde;o ganhar presentes</strong><br /> <br /> Neste ano, por causa da crise econ&ocirc;mica e do aumento do desemprego, o gasto m&eacute;dio do presente de Natal diminuiu de R$ 125,22 em 2014 para R$ 106,94 em 2015, o que representa uma queda de 22% j&aacute; descontada a infla&ccedil;&atilde;o acumulada no per&iacute;odo. Ainda assim, mais da metade (53,2%) dos entrevistados disseram ter a expectativa de ganhar presentes neste Natal. Os itens mais desejados s&atilde;o roupas (63,9%), cal&ccedil;ados (41,0%), perfumes e cosm&eacute;ticos (39,1%), acess&oacute;rios, como bolsas, cintos e bijuterias (25,3%), celulares (21,9%) e livros (21,3%).<br /> <br /> <br /> <strong>Eu mere&ccedil;o: 63% dos brasileiros v&atilde;o comprar presentes para si pr&oacute;prio</strong><br /> <br /> A pesquisa mostra ainda que os brasileiros tamb&eacute;m tem inten&ccedil;&atilde;o de comprar algo para si mesmo. Segundo a pesquisa, 63,0% dos entrevistados pretendem comprar presentes para si neste Natal. Entre as principais raz&otilde;es, est&atilde;o o sentimento de merecimento (50,5%) e a oportunidade de comprarem algo que est&atilde;o precisando (37,3%). Entre os entrevistados que n&atilde;o pretendem comprar presentes para si (21,4%), as quest&otilde;es relacionadas &agrave; falta de dinheiro (11,1%) e incertezas com rela&ccedil;&atilde;o ao pr&oacute;ximo ano (10,1%) chamam a aten&ccedil;&atilde;o.<br /> <br /> Segundo Vignoli, esse comportamento reflete a necessidade de uma auto recompensa como uma forma de valorizar o esfor&ccedil;o feito ao longo do ano. &quot;O Natal oferece &agrave;s pessoas uma ocasi&atilde;o perfeita para a auto gratifica&ccedil;&atilde;o, uma forma de recompensa pelas duras jornadas de trabalho e pelas dificuldades enfrentadas ao longo do ano. &quot;Como tivemos um 2015 de crise econ&ocirc;mica e de bolso mais vazio para grande parte dos brasileiros, muitos consumidores que n&atilde;o puderam gastar ao longo do ano v&atilde;o se permitir um agrado a si pr&oacute;prio neste Natal&quot;, afirma Vignoli.<br /> <br /> De acordo com a pesquisa, cada entrevistado deve comprar, em m&eacute;dia, dois presentes para si, sem varia&ccedil;&atilde;o significativa entre as classes sociais. Em rela&ccedil;&atilde;o ao valor m&eacute;dio gasto esses presentes, houve um aumento significativo, passando de R$ 130,34 no ano passado para R$ 172,96, ou seja, um aumento de 21,19%, levando em conta a infla&ccedil;&atilde;o do per&iacute;odo. Esse valor &eacute; superior ao valor pretendido para o presente de outras pessoas, que &eacute; de R$ 106,94. 55% dos entrevistados ainda n&atilde;o sabem quanto ir&atilde;o gastar com presentes para si mesmos.<br /> <br /> A lista de produtos que os entrevistados pretendem comprar para si s&atilde;o semelhantes aos que elas desejam receber de outras pessoas e apresentam percentuais parecidos com os do ano passado: roupas (60,6%), cal&ccedil;ados (46,1%) e perfumes (20,2%). Apenas acess&oacute;rios, celulares, viagens e tablets apresentaram queda significativa quando comparados a 2014. Para os especialistas do SPC Brasil, o fato desses itens mais caros terem sido menos citados neste ano pode estar relacionado &agrave; crise econ&ocirc;mica e &agrave; cautela do brasileiro em gastar neste Natal.<br /> <br /> <strong>Gastos no Natal pressionam or&ccedil;amento</strong><br /> <br /> A economista Marcela Kawauti lembra que ap&oacute;s os gastos com as festas de fim de ano, os consumidores t&ecirc;m de arcar com uma s&eacute;rie de compromissos sazonais que pressionam o or&ccedil;amento dom&eacute;stico, como IPTU, IPVA, matr&iacute;culas escolares, etc.<br /> <br /> &quot;Uma d&iacute;vida feita sem planejamento e parcelada em muitas vezes pode comprometer o or&ccedil;amento por v&aacute;rios meses. O efeito imediato das compras impulsivas e n&atilde;o planejadas no per&iacute;odo natalino &eacute; a inadimpl&ecirc;ncia, pois somente depois que as contas de in&iacute;cio de ano chegarem &eacute; que o consumidor vai se dar conta de que o sal&aacute;rio n&atilde;o ser&aacute; suficiente para cobrir a soma de todas as parcelas dos presentes comprados&quot;, alerta.</p>

Bom Dia Online- Copyright © 2013. Todos os direitos reservados.

by Mediaplus