Bom Dia - O Diário do Médio Piracicaba

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01/12/2015 14h23

Audi?ncia p?blica tem pouca participa??o popular

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<p> Mais uma vez a comunidade demonstra a falta de coletividade e participa&ccedil;&atilde;o.</p> <p> Foi s&oacute; passar alguns dias ap&oacute;s a morte do comerciante In&aacute;cio que a popula&ccedil;&atilde;o se dispersou e deixou passar uma oportunidade de estar fazendo mudan&ccedil;as acontecerem.</p> <p> Deputados estaduais estiveram na manh&atilde; de hoje na C&acirc;mara Municipal de Jo&atilde;o Monlevade para realizar audi&ecirc;ncia sobre seguran&ccedil;a p&uacute;blica. Por&eacute;m, ao contr&aacute;rio do que se esperava, n&atilde;o houve grande participa&ccedil;&atilde;o popular.</p> <p> A reuni&atilde;o foi presidida pelo presidente da Comiss&atilde;o de Seguran&ccedil;a P&uacute;blica da Assembleia Legislativa de Minas Gerais, Sargento Rodrigues (PDT). Tamb&eacute;m estiveram presentes os deputados Jo&atilde;o Leite, Tito Torres (ambos do PSDB) e Raimundo Nonato Barcelos Nozinho (PDT). O prefeito de Jo&atilde;o Monlevade, Te&oacute;filo Torres (PSDB), o presidente da C&acirc;mara Municipal, Djalma Bastos (PSC) e o coordenador do Centro de Apoio Operacional das Promotorias de Justi&ccedil;a de Combate ao Crime Organizado e de Investiga&ccedil;&atilde;o Crimina, Andr&eacute; Estev&atilde;o Ubaldino Pereira, completaram a mesa.</p> <p> Ainda participaram das discuss&otilde;es o comandante da Pol&iacute;cia Militar, major Jayme Alves da Silva, o promotor de justi&ccedil;a da Comarca de Jo&atilde;o Monlevade, Rodrigo Fraga, o delegado regional, Bernardo de Barros Machado, diretor do pres&iacute;dio de Jo&atilde;o Monlevade, Fabiano Dutra da Silva, e o diretor de Integra&ccedil;&atilde;o da Secretaria de Estado de Defesa Social, Ant&ocirc;nio Fiuza.</p> <p> O deputado estadual Tito Torres, autor do requerimento para a realiza&ccedil;&atilde;o da audi&ecirc;ncia, destacou o refor&ccedil;o policial presente da cidade nos &uacute;ltimo dias. &ldquo;Foram tomadas algumas medidas de seguran&ccedil;a, como o refor&ccedil;o da seguran&ccedil;a. Acredito que os comerciantes est&atilde;o satisfeitos, mas precisamos ver a quest&atilde;o com rela&ccedil;&atilde;o &agrave; cidade toda.&rdquo;</p> <p> De acordo com o vereador Djalma Bastos, a dificuldade da seguran&ccedil;a p&uacute;blica passa pela falta de estrutura. &ldquo;&Eacute; uma vergonha a Pol&iacute;cia Civil n&atilde;o ter uma sede pr&oacute;pria. Ela fica divida em casas, &rdquo; apontou. Para Djalma, a melhoria da seguran&ccedil;a p&uacute;blica passa pela integra&ccedil;&atilde;o dos poder p&uacute;blico e comunidade. &ldquo;&Eacute; preciso envolver a sociedade, &eacute; muito importante a participa&ccedil;&atilde;o de associa&ccedil;&otilde;es nesse processo&rdquo;.</p> <p> O discurso de integra&ccedil;&atilde;o tamb&eacute;m foi apoiado por Nozinho. O deputado tamb&eacute;m apontou a educa&ccedil;&atilde;o como uma sa&iacute;da. &ldquo;Como prefeito de S&atilde;o Gon&ccedil;alo constru&iacute; duas escolas de tempo integral&rdquo;. Posso dizer que o resultado &eacute; extraordin&aacute;rio.</p> <p> O prefeito Te&oacute;filo Torres disse que existe uma obra de amplia&ccedil;&atilde;o na escola de Tempo Integral Cicinha Moura. Ele ainda destacou o importante trabalho feito pela funda&ccedil;&atilde;o Crescer. &ldquo;S&atilde;o atendidas 600 crian&ccedil;as fora do hor&aacute;rio escolar em sete p&oacute;los&rdquo;. E vamos ainda inaugurar mais um n&uacute;cleo: no bairro Metal&uacute;rgico.</p> <p> A comerciante Lilian Almeida de Souza manifestou sua inseguran&ccedil;a ap&oacute;s o aumento da viol&ecirc;ncia na cidade. Ela acredita que o medo reflete na maneira indevida como o comerciante passa a tratar o cliente.</p> <p> <strong>Falta estrutura e investimento</strong></p> <p> O major Jayme Alves falou que j&aacute; foram registrados 46 crimes a mais na &aacute;rea comercial da cidade do que em 2014. &ldquo;Hoje temos um d&eacute;ficit de 34% no efetivo&rdquo;. Ele credita a uni&atilde;o dos poderes pela queda na criminalidade nos &uacute;ltimos dias. &ldquo;O Judici&aacute;rio, o Minist&eacute;rio P&uacute;blico e as policias militar e civil est&atilde;o muito unidos na luta contra a criminalidade&rdquo;.</p> <p> Segundo n&uacute;meros divulgados pelo&nbsp; Sistema Integrado de Administra&ccedil;&atilde;o Financeira (Siafi), o investimento em seguran&ccedil;a tem diminu&iacute;do, ano a ano. &ldquo;Em 2014, foi investido na Pol&iacute;cia Militar R$ 358 milh&otilde;es. Em 2015, j&aacute; houve um corte de R$ 144 milh&otilde;es. Na pol&iacute;cia Civil, houve uma queda de investimento de 93% no mesmo per&iacute;odo&rdquo;, disse Sargento Rodrigues.</p>

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