Bom Dia - O Diário do Médio Piracicaba

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08/11/2015 09h32

Empresa ser? obrigada a reparar todos os danos

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<p> O coordenador do N&uacute;cleo de Combate a Crimes Ambientais e do N&uacute;cleo de Resolu&ccedil;&atilde;o de Conflitos Ambientais do Minist&eacute;rio P&uacute;blico de Minas Gerais, promotor Carlos Eduardo Ferreira Pinto, disse hoje (6) que o &oacute;rg&atilde;o instaurou um inqu&eacute;rito civil p&uacute;blico para apurar o rompimento de duas barragens da mineradora Samarco na regi&atilde;o de Mariana, em Minas Gerais.</p> <p> &quot;[O objetivo] &eacute; apurar de forma rigorosa e transparente esse rompimento que causou o maior dano ambiental da hist&oacute;ria do nosso estado&rdquo;, disse. &ldquo;Vamos verificar se havia alguma anomalia anterior na barragem. Uma barragem de rejeitos dessa magnitude n&atilde;o se rompe por acaso&rdquo;, destacou o promotor, em entrevista &agrave; imprensa.</p> <p> O promotor tamb&eacute;m informou que na segunda-feira, 9, vai recomendar ao governo estadual que suspenda a licen&ccedil;a do empreendimento at&eacute; que se apure a sua regularidade como forma de garantir a seguran&ccedil;a das comunidades.</p> <p> &ldquo;A investiga&ccedil;&atilde;o principal &eacute; sobre as causas do rompimento e os respons&aacute;veis por ele. A linha de investiga&ccedil;&atilde;o &eacute; a an&aacute;lise rigorosa do cumprimento das normas t&eacute;cnicas exigidas no licenciamento ambiental para analisar todo documento, todo relat&oacute;rio e todo monitoramento apresentado pela empresa para aferir qual foi a causa desse rompimento. O principal ponto a ser investigado nesse inqu&eacute;rito &eacute; o descumprimento de normas t&eacute;cnicas&rdquo;, afirmou.</p> <p> Segundo Ferreira Pinto, a mineradora Samarco ser&aacute; obrigada a reparar todos os preju&iacute;zos e compensar os danos irrevers&iacute;veis ao patrim&ocirc;nio cultural e ao meio ambiente.</p> <p> O coordenador das Promotorias de Justi&ccedil;a de Defesa do Patrim&ocirc;nio Cultural e Tur&iacute;stico de Minas Gerais, promotor Marcos Paulo de Souza Miranda, disse que o preju&iacute;zo ao patrim&ocirc;nio cultural foi imenso. &ldquo;A capela de S&atilde;o Bento, do s&eacute;culo 18,&nbsp; que faz parte das origens de Bento Rodrigues, foi totalmente tomada pela lama. Soubemos da destrui&ccedil;&atilde;o de diversos s&iacute;tios hist&oacute;ricos da &eacute;poca da minera&ccedil;&atilde;o do ouro do s&eacute;culo 18 em decorr&ecirc;ncia da lama&rdquo;.</p>

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