Bom Dia - O Diário do Médio Piracicaba

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27/10/2015 08h38

Minas Gerais aumenta fiscaliza??o do transporte de aves nas rodovias

Transporte de animais de descarte agora deve ser feito obrigatoriamente com guia emitida diretamente pelo IMA

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<p> Com o objetivo de fortalecer o controle sanit&aacute;rio e aumentar a fiscaliza&ccedil;&atilde;o, o transporte de aves em Minas Gerais passou a ser feito obrigatoriamente com o Guia de Tr&acirc;nsito Animal (GTA) emitido exclusivamente pelo Instituto Mineiro de Agropecu&aacute;ria (IMA). A altera&ccedil;&atilde;o est&aacute; na Portaria n&ordm; 1.538, publicada em setembro.</p> <p> A nova portaria vale para todo o tr&acirc;nsito, seja intraestadual ou interestadual, das aves de descarte (galinhas de postura e de reprodu&ccedil;&atilde;o que chegam ao final do seu ciclo de produ&ccedil;&atilde;o). Assim, n&atilde;o ser&atilde;o v&aacute;lidas GTAs emitidas por veterin&aacute;rios habilitados.</p> <p> Os veterin&aacute;rios habilitados pelo IMA continuar&atilde;o a emitir as guias para a circula&ccedil;&atilde;o das demais categorias de aves e ovos f&eacute;rteis.</p> <p> Izabella Hergot, m&eacute;dica veterin&aacute;ria e respons&aacute;vel pelo Programa Estadual de Sanidade Av&iacute;cola do IMA, explica que as aves de descarte, por serem consideradas de maior risco sanit&aacute;rio, necessitam de mais fiscaliza&ccedil;&atilde;o quando s&atilde;o transportadas.</p> <p> <strong>Cama de avi&aacute;rio</strong></p> <p> A nova portaria mant&eacute;m a proibi&ccedil;&atilde;o da entrada em Minas Gerais de cama de avi&aacute;rio ou cama de frango, procedente de outros estados.</p> <p> A cama de avi&aacute;rio &eacute; todo material distribu&iacute;do em um galp&atilde;o ou est&aacute;bulo para servir de leito aos animais, ou seja, &eacute; o piso de uma instala&ccedil;&atilde;o av&iacute;cola, que pode ser de maravalha (raspa de madeira), palha de arroz, feno de capim, sabugo de milho triturado ou serragem, juntamente com as fezes, urina, restos de ra&ccedil;&atilde;o e penas.</p> <p> O uso dessa cama na alimenta&ccedil;&atilde;o de ruminantes &eacute; proibido, pois coloca em risco a sanidade do rebanho. Na cama de avi&aacute;rio pode haver uma prote&iacute;na chamada pr&iacute;on, que &eacute; a causadora da Encefalopatia Espongiforme Bovina, popularmente conhecida&nbsp; como &ldquo;doen&ccedil;a da vaca louca&rdquo;.</p> <p> Essa doen&ccedil;a causa embargos &agrave;s exporta&ccedil;&otilde;es de carne, al&eacute;m de ser uma grave zoonose. O Brasil possui status de regi&atilde;o de risco insignificante em rela&ccedil;&atilde;o &agrave; &ldquo;doen&ccedil;a da vaca louca&quot;.</p> <p> <strong>&nbsp;Corredores sanit&aacute;rios</strong></p> <p> A entrada e sa&iacute;da de aves vivas em Minas Gerais&nbsp; devem ser realizadas somente pelos seguintes corredores sanit&aacute;rios: rodovias MG 418 e BR 116 (MG-BA); BR 262 (MG-ES); BR 040 (MG-RJ); BR 153, BR 381 e BR 050 (MG-SP); BR 040 e BR 153 (MG-GO) e BR 497 (MG-MS).</p> <p> Com 2,4 mil estabelecimentos av&iacute;colas, Minas Gerais &eacute; destaque nacional no setor.</p>

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