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<p> A situa&ccedil;&atilde;o do abastecimento de Itabira est&aacute; cada dia mais complicada. A principal esta&ccedil;&atilde;o de tratamento de &aacute;gua, a Pureza, respons&aacute;vel por abastecer mais da metade da cidade, est&aacute; praticamente zerada.</p> <p> &nbsp;O pequeno lago, de onde o Saae (Servi&ccedil;o Aut&ocirc;nomo de &Aacute;gua e Esgoto) retirava at&eacute; 200 litros por segundo de &aacute;gua em &eacute;poca de vaz&atilde;o abundante, est&aacute; no barro. O fio d&rsquo;agua que ainda resta foi desviado para um cano um pouco acima da represa e entra direto para o sistema de tratamento. N&atilde;o passa de 50 litros por segundo.</p> <p> &nbsp;Dom&iacute;cio Guerra, diretor presidente interino do Saae, trabalha h&aacute; 30 anos na empresa e nunca viu uma seca t&atilde;o brava. Segundo ele, mesmo com todos os esfor&ccedil;os da equipe de manobras, est&aacute; imposs&iacute;vel manter todas as resid&ecirc;ncias abastecidas, principalmente na parte alta da cidade.</p> <p> <strong>ETA Rio de Peixe</strong></p> <p> Na semana passada, mesmo sem inaugurar, o Saae e a Prefeitura colocaram para funcionar a rec&eacute;m-constru&iacute;da ETA Rio de Peixe, que capta 60 litros de &aacute;gua por segundo. A Cemig ainda n&atilde;o ligou a energia el&eacute;trica ao sistema, ent&atilde;o um gerador foi alugado, ao custo de R$ 16 mil/m&ecirc;s. S&oacute; por dia o equipamento consome aproximadamente R$ 1,2 mil em combust&iacute;vel.</p> <p> &nbsp;Mesmo com a nova esta&ccedil;&atilde;o de tratamento funcionando, o abastecimento est&aacute; longe de ser normalizado. &Eacute; que parte da vaz&atilde;o do rio de Peixe era transferida para a barragem da Pureza. Mas com a nova ETA funcionando, a disponibilidade na Pureza tamb&eacute;m diminuiu. Ou seja, n&atilde;o resta aos itabiranos outra op&ccedil;&atilde;o e n&atilde;o ser economizar, economizar, economizar.</p> <p style="text-align: right;"> <em>com informa&ccedil;&otilde;es:DeFato</em></p>