Bom Dia - O Diário do Médio Piracicaba

notícias

06/10/2015 15h19

7 de outubro ? o dia mundial de conscientiza??o sobre a Paralisia Cerebral

Compartilhe
<p style="text-align:justify"> <span style="font-family:&quot;Verdana&quot;,&quot;sans-serif&quot;">O pr&oacute;ximo dia 7 ser&aacute; marcado por reflex&otilde;es e pela conscientiza&ccedil;&atilde;o devido ao Dia Mundial da Paralisia Cerebral (<a href="http://suporte.imcgrupo.com/wf/click?upn=ShHL5prFsH0sx-2FmNg6f-2BgcJUbaMuglKYl6sDI3l2QPM-3D_RklyL-2Fem71848IeIKwlfJSxgwNuuEdGBWHXxuP-2FGO6obkRf4XniKOwRca2qCMQLg9-2Bdj-2BaZtnOnxg4CJcNnoEzGqTPnZKcEpxT4aU2DM0TuoEtxiiZthchi7rLZRliBoz26HCGObx-2BsrGGjw4IHijlYGkp8vMF3RrxWlNlYyUOhXnhgHHYsf2e8UujlRsYb5XwtwEYHrzXRGCURVV-2F0YsodM8bz-2FxSvYRr6rYdO5j1JL-2B-2F3POp5BxggvzcPF5dLotlNn9zbN8B0vs-2BZe-2Byg-2FS7Rp-2FZxdo6o-2BwtbB6Go46ZJ7yPWkuP3mcBWf3N3kMWEGUyqf63GOw0r3o9MVYz-2BCQPyh-2B7jMXZSY4-2FKXE5IlQY54EU6aH2m474guXlrg6rJDSFvxYmGJoTWWoifICf4jWQoqnoqjzRixoek-2F8UDt5uRV2ai9ujEcrlm3jXK5Dhz0GEmNTuvscAudILUmeBArKDoxqJu7z0FWvVj0-2BjXqAl4-3D">worldcpday.org</a>). A data foi criada para alertar a popula&ccedil;&atilde;o sobre as causas, riscos, diagn&oacute;stico e tratamento da doen&ccedil;a. O movimento, que &eacute; liderado por um grupo de organiza&ccedil;&otilde;es sem fins lucrativos e apoiado por entidades em mais de 51 pa&iacute;ses, tenta mudar a forma como todos enxergam a paralisia cerebral e melhorar a vida dos portadores e seus familiares.&nbsp; </span><o:p></o:p></p> <p style="text-align:justify"> <span style="font-family:&quot;Verdana&quot;,&quot;sans-serif&quot;">De acordo com a Cerebral Palsy Foundation (CPF), a cada hora, uma crian&ccedil;a nasce com paralisia cerebral no mundo. Considerada a desordem motora incapacitante mais comum da inf&acirc;ncia&sup2;, a paralisia cerebral acomete cerca de 17 milh&otilde;es de pessoas em todo o mundo, incluindo adultos e crian&ccedil;as. Atualmente, estima-se que a doen&ccedil;a atinja 7 a cada 1000 crian&ccedil;as nascidas vivas no Brasil&sup2;.</span><o:p></o:p></p> <p style="text-align:justify"> <span style="font-family:&quot;Verdana&quot;,&quot;sans-serif&quot;">A paralisia cerebral &eacute; um conjunto de desordens no desenvolvimento, movimento e na postura do indiv&iacute;duo causada pelo desenvolvimento anormal ou por danos na camada externa do c&eacute;rebro (c&oacute;rtex cerebral). O dano pode ocorrer antes (pr&eacute;-natal), durante (peri-natal) ou pouco depois (p&oacute;s-natal) do nascimento. &nbsp;</span><o:p></o:p></p> <p style="text-align:justify"> <span style="font-family:&quot;Verdana&quot;,&quot;sans-serif&quot;">Seus primeiros sintomas podem ser detectados meses ap&oacute;s o nascimento e a falta de informa&ccedil;&atilde;o, neste caso, pode ser crucial para determinar como ser&aacute; a vida daquela pessoa dali em diante. &nbsp;</span><o:p></o:p></p> <p style="text-align:justify"> <span style="font-family:&quot;Verdana&quot;,&quot;sans-serif&quot;">No Brasil, o principal parceiro deste movimento de conscientiza&ccedil;&atilde;o sobre a doen&ccedil;a &eacute; a Faculdade de Medicina da USP em Ribeir&atilde;o Preto. De acordo com a Dra. Carla Caldas, Neuropediatra e Fisiatra do Centro de Reabilita&ccedil;&atilde;o - do Hospital das Cl&iacute;nicas da entidade, e refer&ecirc;ncia no tratamento de crian&ccedil;as com paralisia cerebral, a doen&ccedil;a pode atingir qualquer crian&ccedil;a e quanto antes o tratamento for iniciado maiores os ganhos para a qualidade de vida. &quot;Quanto mais precoce conseguirmos diagnostic&aacute;-las, mais precocemente essas crian&ccedil;as v&atilde;o para a reabilita&ccedil;&atilde;o e podem receber um tratamento adequado&quot;, afirma. &nbsp;Segundo a especialista, o principal grupo de risco s&atilde;o as crian&ccedil;as prematuras, que tiveram intercorr&ecirc;ncia no per&iacute;odo neonatal e que sofreram algum problema durante a gravidez ou no parto.</span><o:p></o:p></p> <p style="text-align:justify"> <span style="font-family:&quot;Verdana&quot;,&quot;sans-serif&quot;">No geral, os principais sintomas s&atilde;o falta de coordena&ccedil;&atilde;o muscular ao realizar movimentos volunt&aacute;rios, rigidez muscular, fraqueza nos membros superiores e inferiores. Em beb&ecirc;s, pequenos sinais como dificuldade para unir as m&atilde;os ou lev&aacute;-las &agrave; boca e pernas r&iacute;gidas podem caracterizar a doen&ccedil;a. O atraso na habilidade motora tamb&eacute;m &eacute; um importante sinal a ser notado.</span><o:p></o:p></p> <p style="text-align:justify"> <span style="font-family:&quot;Verdana&quot;,&quot;sans-serif&quot;">A paralisia cerebral n&atilde;o tem cura, mas o tratamento adequado orientado por uma equipe multidisciplinar pode avaliar as principais necessidades daquela crian&ccedil;a e como &eacute; poss&iacute;vel melhorar sua qualidade de vida. E a reabilita&ccedil;&atilde;o d&aacute; esperan&ccedil;a a esses pacientes para normalizar suas fun&ccedil;&otilde;es motoras e tamb&eacute;m cognitivas.&nbsp;</span><o:p></o:p></p> <p style="text-align:justify"> <span style="font-family:&quot;Verdana&quot;,&quot;sans-serif&quot;">Os principais tratamentos para a reabilita&ccedil;&atilde;o motora envolvem cirurgias ortop&eacute;dicas e aplica&ccedil;&atilde;o de toxina botul&iacute;nica. A toxina, considerada por grandes centros t&atilde;o efetiva quanto as cirurgias, se tornou uma forma menos invasiva de devolver os movimentos aos pacientes.&nbsp;</span><o:p></o:p></p> <p style="text-align:justify"> <span style="font-family:&quot;Verdana&quot;,&quot;sans-serif&quot;">Segundo o Prof. Dr. Samuel Ign&aacute;cio Pascual-Pascual, refer&ecirc;ncia mundial em paralisia infantil que esteve recentemente no Brasil ministrando diversos cursos relacionados &agrave; aplica&ccedil;&atilde;o de toxina botul&iacute;nica, &eacute; preciso ainda estender a reabilita&ccedil;&atilde;o como parte fundamental tamb&eacute;m do tratamento cognitivo. &ldquo;Al&eacute;m de devolver diversos movimentos &agrave; crian&ccedil;a, a reabilita&ccedil;&atilde;o motora motiva o paciente durante o tratamento. Estudos recentes mostram que a independ&ecirc;ncia para pequenas tarefas do seu dia a dia, como tomar banho sozinho ou se dirigir at&eacute; algum lugar, ajuda na recupera&ccedil;&atilde;o cerebral e motora&rdquo;, sinaliza o especialista.</span><o:p></o:p></p> <p style="text-align:justify"> <strong><span style="font-family:&quot;Verdana&quot;,&quot;sans-serif&quot;">Faltam centros</span></strong></p> <p style="text-align:justify"> <o:p></o:p></p> <p style="text-align:justify"> <span style="font-family:&quot;Verdana&quot;,&quot;sans-serif&quot;">&quot;Atualmente, o acesso do paciente com paralisia cerebral &agrave;s terapias adequadas &eacute; extremamente limitado. H&aacute; uma car&ecirc;ncia muito grande de locais adequados para que o paciente tenha o atendimento multidisciplinar que ele precisa&quot;, afirma o Dr. Jo&atilde;o Al&iacute;rio Teixeira da Silva J&uacute;nior, presidente da Associa&ccedil;&atilde;o Brasileira de Paralisia Cerebral. Segundo ele, o interior do Brasil ainda precisa de uma aten&ccedil;&atilde;o especial, levando em conta que os principais centros do pa&iacute;s se encontram no eixo sul-sudeste.&nbsp; &ldquo;Sem acesso a esses locais o desenvolvimento do paciente ser&aacute; extremamente prejudicado&rdquo;, completa.</span></p> <p style="text-align: right;"> <em>Fotos:divulga&ccedil;&atilde;o</em></p> <p style="text-align:justify"> <o:p></o:p></p>

Bom Dia Online- Copyright © 2013. Todos os direitos reservados.

by Mediaplus