Bom Dia - O Diário do Médio Piracicaba

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27/07/2015 09h17

Ap?s quase abandonar v?lei, Juciely deslancha na sele??o aos 34: "Sonho"

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<p> Um come&ccedil;o tardio e o desejo de dar adeus precocemente. Por muito pouco a sele&ccedil;&atilde;o brasileira n&atilde;o deixou de contar com o seu principal destaque no Grand Prix de 2015. Maior pontuadora da sele&ccedil;&atilde;o na competi&ccedil;&atilde;o, a central Juciely iniciou no esporte apenas aos 17 anos e j&aacute; em um time profissional. Ela n&atilde;o teve a forma&ccedil;&atilde;o de base, t&atilde;o importante para treinar os fundamentos. Os primeiros anos foram muito complicados e ela pensou em desistir. Mas, hoje, aos 34 anos, vive o auge da sua carreira, na sele&ccedil;&atilde;o e no Rio de Janeiro, com o qual &eacute; tricampe&atilde; consecutiva da Superliga feminina.</p> <p> - Eu comecei minha trajet&oacute;ria tarde, com 17 anos. Um olheiro me viu e me levou para o Ipatinga (MG). Eu n&atilde;o tive a base no v&ocirc;lei, mas ao longo desse tempo eu tive a chance de um lugarzinho ao sol no v&ocirc;lei. &Eacute; a minha primeira sequ&ecirc;ncia como titular da sele&ccedil;&atilde;o em uma competi&ccedil;&atilde;o e estou muito feliz. Eu nunca imaginei que poderia chegar onde cheguei, &eacute; um sonho mesmo. Eu n&atilde;o posso deixar isso passar. Eu pensei em desistir do v&ocirc;lei, mas continuei e consegui chegar na sele&ccedil;&atilde;o, ir bem no clube - disse Juciely.</p> <p> Em grande fase nos bloqueios e no ataque, a principal pontuadora do Brasil nas finais do Grand Prix, com 26 pontos, assegura n&atilde;o ficar pensando nas estat&iacute;sticas. Mas ela d&aacute; um sorris&atilde;o quando &eacute; questionada sobre seus belos n&uacute;meros.</p> <p> - Eu procuro n&atilde;o ver os n&uacute;meros para que essas coisas n&atilde;o atrapalhem essas coisas externas. Mas a gente sabe da miss&atilde;o dura aqui, com os melhores times e vamos fazer o nosso trabalho.</p> <p> Com a meta de disputar as Olimp&iacute;adas do Rio 2016, Juciely sabe que precisa jogar sempre em alto n&iacute;vel com a camisa canarinho em uma posi&ccedil;&atilde;o na qual se destacam as bicampe&atilde;s ol&iacute;mpicas Fabiana e Tha&iacute;sa, que est&atilde;o ausentes do Grand Prix, a primeira porque pediu descanso e a segunda por conta de cirurgias nos dois joelhos. Nada que tire da cabe&ccedil;a dela o desejo intenso de brigar por uma vaga ol&iacute;mpica.</p> <p> - Eu tenho fazer o meu melhor na sele&ccedil;&atilde;o, mesmo porque os grandes destaques da sele&ccedil;&atilde;o na minha posi&ccedil;&atilde;o n&atilde;o est&atilde;o aqui hoje, a Fabiana e a Tha&iacute;sa. Eu tenho que fazer o meu trabalho para cobrir um pouco da falta que elas fazem. Elas s&atilde;o as principais centrais do mundo. A gente sempre tem que pensar no amanh&atilde;, nas Olimp&iacute;adas. Meu foco hoje &eacute; fazer o meu melhor aqui no Grand Prix para ter chance de ir &agrave;s Olimp&iacute;adas.</p> <p> Para brilhar com a camisa da sele&ccedil;&atilde;o brasileira, Juciely tem contado com o entrosamento com a companheira de posi&ccedil;&atilde;o Carol, tamb&eacute;m atleta do Rio de Janeiro.</p> <p> - O entrosamento &eacute; uma coisa que a gente traz do clube. &Eacute; muito bacana, a gente se completa. A Carol &eacute; uma jogadora que bloqueia muito, e eu ataco mais. A coisa est&aacute; mais equilibrada.</p> <p> Por David Abramvezt G1</p>

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