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<p> Moradores do Bairro Areia Preta fizeram mais uma manifesta&ccedil;&atilde;o em prol da obra de recupera&ccedil;&atilde;o de uma cratera que, literalmente, engoliu uma das pistas da Avenida Get&uacute;lio Vargas. Eles pedem ainda a constru&ccedil;&atilde;o de uma lombo-faixa, pr&oacute;ximo ao local conhecido como &ldquo;Morro do Julinho&rdquo;, que d&aacute; acesso &agrave; Funcec no Bairro Vila Tanque.</p> <p> A manifesta&ccedil;&atilde;o ocorreu das 16h30 &agrave;s 18h e contou com cerca de 30 pessoas, que empunhavam faixas e cartazes. Alguns motoristas que passavam pelo local buzinavam, em apoio aos moradores. Outros criticavam a a&ccedil;&atilde;o, alegando que estariam prejudicando quem estava saindo do trabalho.</p> <p> V&aacute;rias viaturas da Pol&iacute;cia Militar esteveram no local, em uma delas o major Jayme Alves, comandante da PM, que ap&oacute;s dialogar com os organizadores conseguiu que fizessem paradas a cada tr&ecirc;s minutos, para que as pessoas n&atilde;o fossem t&atilde;o afetas pelo movimento.</p> <p> Marcelino M&aacute;rcio de Souza, morador do bairro e um dos organizadores do ato disse que o objetivo do manifesto &eacute; chamar a aten&ccedil;&atilde;o das autoridades para o problema. &ldquo;Estamos com este problema h&aacute; mais de 1 ano e meio, e at&eacute; hoje eles alegam n&atilde;o ter dinheiro para fazer oi servi&ccedil;o. &Eacute; uma vergonha isso. H&aacute; alguns anos um barranco caiu e derrubou uma casa matando parte de uma fam&iacute;lia, e nada foi feito. Meus filhos atravessam aqui todos os dias para pegar o &ocirc;nibus do rota sem a m&iacute;nima seguran&ccedil;a. Queremos tamb&eacute;m a constru&ccedil;&atilde;o de uma lombo-faixa para que nossas crian&ccedil;as e moradores possam atravessar com seguran&ccedil;a&rdquo;, disse.</p> <p> <strong>PM interfere</strong></p> <p> O major Jayme disse que outras pessoas n&atilde;o podem ser prejudicadas pelo ato de protesto, uma vez que todos tem o direito de ir e vir. &ldquo;O manifesto &eacute; leg&iacute;timo e a Pol&iacute;cia Militar entende o direito deles, por&eacute;m, o que n&atilde;o pode ocorrer &eacute; o fechamento da via. Isso a Pol&iacute;cia Militar n&atilde;o vai permitir. Conversamos com eles e, a organiza&ccedil;&atilde;o entendeu. N&oacute;s n&atilde;o fomos avisados desse manifesto e isso &eacute; muito ruim. Quando somos comunicados, &eacute; enviada uma viatura para o local e de certa forma d&aacute; at&eacute; mais seguran&ccedil;a para eles, uma vez que pode haver um cidad&atilde;o mais exaltado e isso acarretar brigas e agress&otilde;es. Vamos deixar uma viatura aqui para dar seguran&ccedil;a tanto para quem est&aacute; protestando, como para quem est&aacute; utilizando a via&rdquo;, disse Jayme.</p> <p> <strong>De novo</strong></p> <p> Al&eacute;m de sexta-feira, 10, nessa ter&ccedil;a-feira, 14, a pista foi novamente fechada e segundo os moradores o movimento continuar&aacute; at&eacute; as autoridades tomarem provid&ecirc;ncias.</p> <p> <strong>Saiba Mais:</strong></p> <p> Desde o dia 20 de dezembro de 2013 os moradores do Areia Preta e transeuntes convivem com uma cratera aberta com as chuvas daquele ano.</p> <p> Apesar da import&acirc;ncia da via, avenida Get&uacute;lio Vargas, a administra&ccedil;&atilde;o n&atilde;o tem tomado provid&ecirc;ncias que o problema merece, o que vem causando irrita&ccedil;&atilde;o na popula&ccedil;&atilde;o.</p> <p> Moradores criticam dizendo que a prefeitura tem asfaltado ruas que n&atilde;o precisam, como fizeram em toda Vila Tanque, mas a obra que pede urg&ecirc;ncia n&atilde;o recebe nenhuma aten&ccedil;&atilde;o.</p> <p style="text-align: right;"> <em>Fotos: Bel Silva</em></p>