17/03/2015 07h41
Revitaliza??o com devasta??o: Popula??o protesta contra cortes de ?rvores
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Após a veiculação de matérias nos diversos meios de comunicação da cidade e ainda de centenas de manifestações nas redes sociais negativas ao projeto da prefeitura que culmina com o corte de cerca de 200 árvores na avenida Alberto Lima, um grupo de cidadãos partiu para a ação e protestaram na referida via contra o que chamaram de “assassinato”.</p>
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Os cortes que contam com o aval da Secretaria de Meio Ambiente, comandada por José Arsênio, o Zezinho Despachante e com parecer favorável do Codema, vão de contra a nova ordem, que é justamente o contrário, preservar e plantar.</p>
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Apesar da informação de que medidas compensatórias aconteceram, com plantio de mais de 460 árvores, sendo 60 apenas no local e 400 no areão, o fato não convence e tem deixado a população revoltada.</p>
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O grupo esteve na avenida e amarrou uma faixa branca em cada palmeira e árvore, e em algumas faixas os dizeres, “salvem a natureza”.</p>
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Conforme alguns ambientalistas, a revitalização poderia ser feita sem o corte das árvores: “Elas podem ser preservadas e fariam composição com o novo projeto”, informa o ambientalista Marcelo Barbosa.</p>
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Entretanto, até o momento, a prefeitura não apresentou estar disposta a dialogar com a comunidade e teria mandado acelerar o processo temendo uma ação judicial que pudesse paralisar as obras.</p>
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Segundo o grupo que manifestou na avenida os transeuntes foram unânimes em criticar o corte.</p>
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<strong>Ilegal</strong></p>
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Durante o protesto foi descoberto que uma moto-serra usada por funcionários da empresa responsável pelo corte se encontrava com licença vencida mas apesar da tentativa de acionar a Polícia Ambiental, o telefone da mesma não atendia.</p>
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Representantes dos manifestantes procuraram o Ministério Público solicitando uma intervenção para que o corte seja suspenso.</p>
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O vereador Belmar Diniz esteve com o promotor André, curador do Meio Ambiente da Comarca de João Monlevade quando oficializou uma representação pedindo que a supressão das árvores fossem paralisadas para que fossem prestadas mais informações sobre o projeto, já que, diante do que foi apresentado não existiria justificativa para tal ação radical de corte das árvores em questão, causando com isso prejuízo à população monlevadense.</p>
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<strong>Dinheiro jogado fora</strong></p>
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Como já informado na edição anterior, as palmeiras que a prefeitura quer cortar custam entre R$6 a R$15 mil e a prefeitura, caso tivesse um planejamento, poderia vendê-las e com o recurso custear algum projeto de plantio de árvores. </p>