15/09/2014 15h24
Circuito Inf?ncia leva Hist?ria da Arca a Itabira e S?o Gon?alo
<p>
O Circuito Infância celebra a poesia, a música e a alegria, tendo como foco a criança e a família. Desta vez, ações do projeto visitam Itabira e a próxima parada está prevista para São Gonçalo do Rio Abaixo.</p>
<p>
A pulga vai. O gato também. O pato idem. As abelhas correram na frente para garantir lugar. A festa promete ser concorrida no palco do Festival Saci, na apresentação do show infantil Histórias da Arca, parte do projeto Circuito Infância.</p>
<p>
A cantora e compositora Ana Cristina comemora o centenário do poetinha Vinicius de Moraes celebrando o sucesso do espetáculo que já viajou por 50 cidades com mais de 200 apresentações para um público superior a 100 mil pessoas.</p>
<p>
Paralelamente ao show, Ana Cristina também realizará em Itabira a instalação de um Varal de Poesia.</p>
<p>
Na banda, acompanham Ana Cristina os músicos/brincantes Caio Gracco (baixo, voz e brinquedos), Cláudio Moraleida (violão, cavaquinho, voz e brinquedos) e Serginho Silva (percussão e voz).</p>
<p>
<strong>Sobre Ana Cristina</strong></p>
<p>
Itabirana, radicada em Belo Horizonte desde 1981, Ana é cantora, compositora, publicitária, gestora e consultora de projetos, em suma, agitadora cultural. Atua profissionalmente na música desde 1986, com grande respeito e respaldo de crítica e de público. Foi Superintendente da Fundação Cultural Carlos Drummond de Andrade, a Secretaria de Cultura de Itabira, em 1997. Na Secretaria Municipal de Cultura de Belo Horizonte, foi a responsável por duas edições de sucesso do Projeto Música de Domingo, de 2004 a 2006. Sua música já ultrapassa fronteiras, sendo executada em rádios de países da Europa como Portugal, Holanda, Bélgica e Itália.</p>
<p>
Com atuação artística que extrapola o conceito de evento, produz uma rede de ações vinculando cultura e arte-educação à sociedade. Sempre gostou do carnaval das Marchinhas, influência de sua avó paterna, que era discotecária da Rádio Rio de Janeiro, e de sua mãe, ouvinte fiel do gênero. Idealizadora do grupo de Marchinhas “Arlequins Mudernos”, pesquisa, há anos, a história do gênero, seus principais autores e composições.</p>
<p>
<strong>Na Música Popular Brasileira, possui 06 CDs solo lançados: </strong>Outras Esquinas (1995), A Ponte (com músicas de Lenine, entre outros; 2000), Diário (2002), Poemas Musicados (2003) e os infantis “Histórias Cantadas da Arca de Noé” 1 (2005) e 2 (2007). Sua estreia no <strong>Primeiro Festival da Canção</strong> foi em Itabira, 1980, aos 14 anos, com a música “Vento Norte”, parceria com Lourival Drummond. No ano seguinte, conquistou seu primeiro prêmio no Festival da Canção de Itabirito com a música “Dezenove”. No mesmo ano, recebeu mais 5 prêmios em três festivais, sendo dois de Melhor Intérprete. Ao todo, foram 18 premiações.</p>
<p>
Seu primeiro show solo foi há 30 anos: “Doce Presença”, Teatro Marília, BH, no Projeto Trampulim, da renomada professora de canto Babaya. Dois anos depois, fez seu primeiro show profissional: Semana Elis, Grande Teatro do Palácio das Artes, BH, a convite de Tutti Maravilha. Prêmios Especiais: Troféu Carlos Felipe (1993), Troféu ABANERJ(1994), Troféu Pró-Musica (2001), Melhores do Ano De Fato (2001).</p>
<p>
<strong>De volta ao espetáculo</strong></p>
<p>
Foi nesse caminho cheio de música que Ana Cristina idealizou o espetáculo <strong>Histórias da Arca</strong>. O enredo, criado pela cantora, costura as canções de Vinicius de Moraes em histórias nas quais o público se envolve e participa. Tudo começa em uma casa esquisita com uma porta sempre aberta e termina no quintal, com as peripécias de um pato pateta em confusões no galinheiro. Costurando o roteiro, formado por 15 músicas, um texto lúdico e singelo, de autoria da cantora. Além dos instrumentos convencionais, todos tocam brinquedos e cantam também, em intervenções pra lá de divertidas.</p>
<p>
Os embriões para <strong>Histórias da Arca </strong>são 2 CDs lançados pela artista. Em 2005, Ana Cristina lançou “Histórias Cantadas da Arca de Noé 1”, com as músicas <strong>A Casa</strong>, <strong>A Porta</strong>, <strong> As Abelhas</strong>, <strong>A Pulga</strong>, <strong>O Gato</strong>, <strong>O Relógio</strong>, de Vinicius, mais <strong>O Cravo e A Rosa</strong> e <strong>Casinha Assim</strong>, de domínio público. Mais que interpretar as canções com nova roupagem, a proposta da cantora é envolvê-la em um roteiro, dando um sentido a mais ao espetáculo.</p>
<p>
Com as viagens da Caravana Poética (plataforma cultural ao qual se conecta o Circuito Infância), a cantora transformou em espetáculo o trabalho, incluindo as músicas do segundo volume, lançado em 2007. A história começa e continua e, desta vez, Ana interpreta <strong>O Pinguim</strong>, <strong>A Galinha D’Angola, O Peru, O Pintinho e O Girassol</strong>, da obra de Vinicius, além de Lenda de Pégaso (Moraes Moreira e Jorge Mautner), que também integra o enredo. No segundo disco, os artistas mineiros<strong>Vander Lee (em O Pinguim) e Maurício Tizumba (O Pintinho) são convidados especiais.</strong></p>
<p>
O show e os CDs têm arranjos e direção musical de Caio Gracco. Os textos são de Ana Cristina que, além de cantar, “toca” vários brinquedos: sinetas, pandeirinhos, gatinhos de plástico e rói-rói. O show tem cenário de Ana Fernandes, que criou os personagens em grandes dimensões, com confecção de fundo e figurinos de Solange Otto. O enredo, criado pela cantora, costura as canções de Vinicius de Moraes em histórias onde o público se envolve e participa. Conta a história que começa em uma casa esquisita com uma porta sempre aberta e termina no quintal , com as peripécias de um pato pateta em confusões no galinheiro. </p>