Bom Dia - O Diário do Médio Piracicaba

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28/08/2014 20h11

Policial Civil ? condenado a 12 anos de pris?o por morte de jornalista em Ipatinga

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<p> O policial civil L&uacute;cio L&iacute;rio Leal foi condenado a 12 anos de pris&atilde;o pela morte do jornalista investigativo Rodrigo Neto, em Ipatinga, no Vale de A&ccedil;o. O assassinato foi em mar&ccedil;o de 2013. A v&iacute;tima investigava um poss&iacute;vel grupo de exterm&iacute;nio formado por policiais da regi&atilde;o. Uma testemunha, que estava junto ao rep&oacute;rter, tamb&eacute;m foi baleada. Pela tentativa de homic&iacute;dio, Leal foi absolvido. Um outro suspeito do crime, Alessandro Neves, o &ldquo;Pitote&rdquo;, ser&aacute; julgado em outra data.</p> <p> O conselho de senten&ccedil;a condenou o r&eacute;u pelo crime de homic&iacute;dio qualificado por matar a v&iacute;tima por meio de trai&ccedil;&atilde;o, de emboscada, ou mediante dissimula&ccedil;&atilde;o ou outro recurso que dificulte ou torne imposs&iacute;vel a defesa da v&iacute;tima.</p> <p> O j&uacute;ri come&ccedil;ou por volta das 9h30. O juiz Augusto Calaes de Oliveira sorteou o conselho de senten&ccedil;a, que foi formado por seis homens e uma mulher, e em seguida deu in&iacute;cio a oitiva de testemunhas. Dois policiais civis que participaram da apura&ccedil;&atilde;o do assassinato confirmaram a participa&ccedil;&atilde;o de L&uacute;cio e Pitote no crime. Um deles afirmou que Neves era conhecido como matador na regi&atilde;o.</p> <p> Em seguida, foi a vez do r&eacute;u dar as suas declara&ccedil;&otilde;es. L&uacute;cio negou a autoria do crime. Disse tamb&eacute;m que n&atilde;o participou do assassinato e que n&atilde;o saberia identificar Rodrigo se o visse na rua.</p> <p> Depois do depoimento, foi dado intervalo na sess&atilde;o e em seguida foi dado in&iacute;cio aos debates. O promotor de Justi&ccedil;a, Francisco Angelo, afirmou que n&atilde;o tem d&uacute;vidas que o r&eacute;u participou do crime. J&aacute; os advogados de defesa disseram que n&atilde;o h&aacute; inc&iacute;dios concretos que liguem o acusado aos fatos relatados no processo.</p> <p> L&uacute;cio L&iacute;rio est&aacute; preso desde 2013, depois de uma megaopera&ccedil;&atilde;o da Pol&iacute;cia Civil para investigar o crime contra Rodrigo Neto e outros homic&iacute;dios relacionados &agrave; Regi&atilde;o do Vale do A&ccedil;o. Al&eacute;m do investigador, Pitote, responde pelo assassinato do rep&oacute;rter e pela tentativa de homic&iacute;dio contra a testemunha que estava junto com o jornalista no momento do crime. Ele ser&aacute; julgado em uma audi&ecirc;ncia separada, mas a data ainda n&atilde;o foi marcada. Os dois s&atilde;o suspeitos de integrar um grupo de exterm&iacute;nio, o que ainda est&aacute; sendo apurado.</p> <p> Segundo a den&uacute;ncia do Minist&eacute;rio P&uacute;blico, Alessandro estava na garupa de uma moto pilotada por uma pessoa n&atilde;o identificada, quando surpreendeu Rodrigo e disparou v&aacute;rias vezes, atingindo-o na cabe&ccedil;a, no t&oacute;rax e nas costas. O crime foi no dia 8 de mar&ccedil;o de 2013. Os dois acusados tamb&eacute;m s&atilde;o apontados como autores do homic&iacute;dio do fot&oacute;grafo Walgney Assis de Carvalho, de 43, executado no m&ecirc;s seguinte.</p> <p> Rodrigo Neto mantinha um programa de plant&atilde;o policial na R&aacute;dio Vanguarda e era tamb&eacute;m rep&oacute;rter do Jornal Vale do A&ccedil;o. Ele j&aacute; havia denunciado, na Comiss&atilde;o de Direitos Humanos da Assembl&eacute;ia Legislativa de Minas Gerais, o envolvimento de policiais nos crimes que ficaram conhecidos como Chacina de Belo Oriente e o grupo de exterm&iacute;nio &quot;Moto Verde&quot;. Rodrigo produziu v&aacute;rias mat&eacute;rias sobre os casos que incriminavam policiais militares da cidade.</p> <p align="right"> <em>Com Informa&ccedil;&otilde;es EM/UAI</em></p>

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