Bom Dia - O Diário do Médio Piracicaba

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01/07/2014 11h50

M?e chicoteia filho de 7 anos at? a morte por ele fazer xixi na cama

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<p> Um crime macabro chocou os moradores de Santa B&aacute;rbara do Leste, no Vale do Rio Doce, ap&oacute;s eles descobrirem que uma mulher de 36 anos foi capaz de chicotear o filho de 7 anos, com chicote usado para cavalos, at&eacute; a morte. Um dos principais motivos para as agress&otilde;es, que contou com a ajuda do padrasto do garoto, foi o menino ter urinado na cama. O corpo dele foi encontrado nessa segunda-feira (30). Os irm&atilde;os da v&iacute;tima, que tamb&eacute;m foram v&iacute;timas de espancamento, est&atilde;o internados em estado grave.</p> <p> De acordo com o delegado respons&aacute;vel pelo caso, Luiz Eduardo Moura Gomes, Josina Concebida Moys&eacute;s e Jos&eacute; Mateus da Silva, de 35,&nbsp; contaram que o menino Jo&atilde;o Paulo Camilo teria desaparecido de casa, no C&oacute;rrego Barra Alegre, na zona rural do munic&iacute;pio, no &uacute;ltimo domingo (29).</p> <p> &ldquo;A suspeita entrou em contato com a fam&iacute;lia do pai da crian&ccedil;a, que j&aacute; &eacute; falecido, e disse que o menino havia fugido de casa por volta de 5h de domingo. Quando os tios chegaram ao im&oacute;vel perguntaram pelos outros sobrinhos, mas a mulher disse que eles n&atilde;o poderiam sair de casa&rdquo;, contou o delegado.</p> <p> Aproveitando um momento de distra&ccedil;&atilde;o do casal, um dos tios entrou na casa e encontrou as crian&ccedil;as de 3 e 4 anos machucadas. Josina e Silva foram levados para a delegacia de Caratinga.</p> <p> &ldquo;A princ&iacute;pio, eles confirmaram que o garoto tinha fugido, mas, ap&oacute;s algumas horas de depoimento, come&ccedil;aram a confessar o crime. Na vers&atilde;o deles, as agress&otilde;es come&ccedil;aram na noite de s&aacute;bado. A m&atilde;e disse que o padrasto que come&ccedil;ou as agress&otilde;es. Ele confessou, mas disse que bateu pouco, e a mulher tinha agredido os meninos mais&rdquo;, contou Gomes.</p> <p> Depois do espancamento, os suspeitos perceberam que Jo&atilde;o Paulo s&oacute; gemia e n&atilde;o respondia a nenhum est&iacute;mulo. Na manh&atilde; de domingo, o homem viu que o corpo estava gelado e, com a ajuda da companheira, enrolou o menino no cobertor e colocou dentro do carro. Posteriormente, ele seguiu para a BR-116.</p> <p> &Agrave;s margens da rodovia, Silva abandonou a crian&ccedil;a e ainda colocou uma mochila com as roupas dela perto do corpo. A inten&ccedil;&atilde;o, segundo o delegado, era que as pessoas acreditassem que o menino realmente fugiu e morreu na estrada.</p> <p> &ldquo;Durante o depoimento, os suspeitos disseram que agrediam as crian&ccedil;as porque eles faziam as necessidades fisiol&oacute;gicas na cama e abriam a geladeira sem a permiss&atilde;o dos adultos. Para intimidar as crian&ccedil;as, o chicote, conhecido na regi&atilde;o tamb&eacute;m como arreio, ficava pendurado pr&oacute;ximo ao eletrodom&eacute;stico. Al&eacute;m disso, eles afirmavam que os meninos deveriam aprender a respeitar os pais&rdquo;, explicou o delegado.</p> <p> O casal foi encaminhado &agrave; Cadeia de Caratinga e segue &agrave; disposi&ccedil;&atilde;o da Justi&ccedil;a. A princ&iacute;pio, eles responder&atilde;o por tortura das duas crian&ccedil;as vivas e tortura qualificadora por morte pelo Jo&atilde;o Paulo. A pena para os crimes pode chegar at&eacute; 40 anos de reclus&atilde;o.</p> <p> &ldquo;Ficamos surpresos com a frieza dos dois. A inten&ccedil;&atilde;o n&atilde;o era matar e, sim, torturar os meninos. Em entrevista para uma emissora de TV, Josina chegou a dizer que ainda queria cuidar dos outros dois filhos. &Eacute; dif&iacute;cil acreditar que os pais, que deveriam cuidar das crian&ccedil;as, podem chegar a esse ponto&rdquo;, lamentou Gomes.</p> <p> Segundo a conselheira tutelar da cidade, Eliana Teixeira Gon&ccedil;alves, a fam&iacute;lia morava no munic&iacute;pio h&aacute; tr&ecirc;s meses e, at&eacute; ent&atilde;o, n&atilde;o havia den&uacute;ncia de maus-tratos.</p> <p> &ldquo;Ficamos sabendo que eles vieram de Santa Rita de Minas e l&aacute; o conselho j&aacute; havia apurado uma den&uacute;ncia contra a m&atilde;e dos garotos&rdquo;, explicou a conselheira.</p> <p> O vel&oacute;rio de Jo&atilde;o Paulo aconteceu na casa da av&oacute; paterna, em Vila Nova, distrito de Manhua&ccedil;u, na manh&atilde; desta ter&ccedil;a-feira (1&ordm;). O sepultamento da crian&ccedil;a aconteceu &agrave;s 11h. Nenhum familiar do menino foi localizado pela reportagem de O TEMPO para comentar o caso.</p> <p> Filhos de 3 e 4 anos espancados</p> <p> Quando a Pol&iacute;cia Militar chegou no im&oacute;vel da fam&iacute;lia encontrou os dois meninos deitados em uma cama e cobertos. Eles estavam com febre e com infec&ccedil;&otilde;es pelos corpos.</p> <p> A crian&ccedil;a de 3 anos apresentava v&aacute;rios ferimentos e tinha, inclusive, marcos de chicote nas n&aacute;degas e test&iacute;culos. J&aacute; o garoto de 4 anos, al&eacute;m das marcas de agress&otilde;es, estava com o rosto queimado. As v&iacute;timas foram socorridas e encaminhadas para um hospital de Caratinga, onde seguem em estado grave e sem previs&atilde;o de alta. A fam&iacute;lia paterna dos meninos j&aacute; demonstrou interesse em ficar com eles.</p> <p> &ldquo;A m&atilde;e disse para os policiais que o filho queimou o rosto com &oacute;leo por acidente. Os crimes chocaram os moradores de Santa B&aacute;rbara do Leste. Agress&atilde;o s&oacute; gera viol&ecirc;ncia. &Eacute; inadmiss&iacute;vel casos como assim&rdquo;, finalizou a conselheira tutelar.</p> <p style="text-align: right;"> <em>Com Informa&ccedil;&otilde;es e imagens O Tempo</em></p>

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