30/06/2014 10h46
Entretanto, especialistas argumentam que ainda não há métodos substitutivos no Brasil.
O Conselho Nacional de Controle de Experimentação Animal (Concea), órgão do Ministério da Ciência e Tecnologia responsável por validar e regulamentar experimentos com animais no País, negou, em março de 2014, o banimento do uso de bichos em pesquisas de cosméticos. O órgão, porém, aprovou a substituição progressiva dos testes com animais, não somente para cosméticos. De acordo com o Concea, os centros de pesquisa terão cinco anos para encerrar as pesquisas com animais, depois da validação de cada método alternativo.
Sobre o prazo de cinco anos, o Concea afirma que o "período é necessário para que a infraestrutura laboratorial e os recursos humanos estejam adequados e capacitados para a realização dos ensaios substitutivos”. O órgão também diz que “os métodos alternativos devem ser executados corretamente para não colocar em risco a saúde humana, a dos próprios animais e o meio ambiente”.
Cientistas pedem fim dos testes de cosméticos com animais
Em uma carta aberta divulgada em março de 2014 e direcionada ao Concea, 17 cientistas brasileiros e estrangeiros manifestaram-se a favor da proibição, em todo o País, do uso de animais em testes para cosméticos. Os profissionais que apoiam essa proibição são professores, cientistas da área biomédica e toxicologistas de universidades e institutos de pesquisa.
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