20/06/2014 14h28
Esc?ndalo:Monlevadense ? presa em Campo Grande por cobran?a de propina
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A Polícia Federal (PF) prendeu, na terça-feira ,17, Roberlayne Patrícia Alves, 28 anos, funcionária terceirizada do Ministério da Saúde, de 28 anos, suspeita de cobrar propina em Campo Grande(MS). Segundo a PF, a funcionária teria cobrado R$ 150 mil da direção do Hospital de Câncer (HC) para liberar R$ 1 milhão em emendas parlamentares e a compra de um acelerador linear para radioterapia, que custa R$ 3,6 milhões.</p>
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O Flagrante foi feito após denúncia e colaboração do diretor-presidente do HC, Carlos Coimbra. Ele relatou que alguém do ministério entrou em contato e disse que estava com dificuldades para aprovar a liberação de verbas por questões técnicas. Quando ele foi a Brasília, recebeu a proposta.</p>
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Gravações mostram esquema de desvio de verba em hospitais de MS</p>
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Coimbra comunicou a Polícia Federal, que conseguiu autorização do juiz da 3ª Vara Federal de Campo Grande, Odilon de Oliveira, para fazer o pagamento e gravar o flagrante.</p>
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Parte da propina, R$ 50 mil, era referente à emenda parlamentar de R$ 1 milhão e foi depositada na conta indicada pela funcionária. Com isso, foi possível rastrear o destino do dinheiro. O restante da propina, R$ 100 mil, era para liberação do acelerador e seria pago em Campo Grande em um encontro que ocorreu na madrugada de terça-feira em uma das salas do hospital.</p>
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Todo o encontro foi acompanhado e gravado pela PF. Quando o pagamento foi feito com vários cheques, a funcionária do Ministério da Saúde foi presa. Ela garantiu aos policiais federais que não há envolvimento de outros servidores do órgão. O celular dela foi apreendido.</p>
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O superintendente da PF em Mato Grosso do Sul, Edgar Marcon, afirmou que a suspeita foi indiciada por corrupção passiva e lavagem de dinheiro. "Só o fato dela ter pedido propina já configura crime. O crime se consumou na solicitação", declarou Marcon. A PF espera concluir o inquérito em 15 dias.</p>
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Segundo o diretor-presidente do HC, toda a questão técnica e jurídica para liberação da verba estava certa. Coincidentemente, conforme Coimbra, a liberação foi aprovada após a negociação com a suspeita. "Essa foi a primeira vez e espero que seja a última", afirmou, sobre a propina.</p>
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Quando o acelerador estiver em funcionamento no Hospital do Câncer, o diretor-presidente estima que o número de sessões de radioterapia pode chegar a 160 por dia. Atualmente, com o equipamento que está em operação, são 70 sessões diárias. O hospital tem três médicos radioterapeutas contratados. Foto:Reprodução TV Globo</p>
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Informações: G1 </p>