Bom Dia - O Diário do Médio Piracicaba

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18/06/2014 15h48

Turismo rural recebe apoio e incentivo da Emater

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<p> O turismo rural vem incrementando a economia de treze comunidades rurais e se consolidando como mais uma fonte de renda para agricultores familiares de seis municipios, na &aacute;rea de atua&ccedil;&atilde;o da Empresa de Assist&ecirc;ncia T&eacute;cnica e Extens&atilde;o Rural do Estado de Minas Gerais (Emater-MG), na regional Diamantina. Batizado de Programa de Turismo de Base Comunit&aacute;ria, a iniciativa teve inicio em 2009, na comunidade do Vau, em Diamantina. No local foi instalada a Vila Real, um espa&ccedil;o com estrutura de vilarejo, com uma sala de administra&ccedil;&atilde;o, uma loja para comercializa&ccedil;&atilde;o de produtos da agricultura familiar da comunidade, uma lanchonete e uma cozinha.</p> <p> S&oacute; na comunidade do Vau o programa beneficia 17 fam&iacute;lias de agricultores familiares, mas ele est&aacute; presente tamb&eacute;m nos munic&iacute;pios de Gouveia, S&atilde;o Gon&ccedil;alo do Rio Preto, Couto Magalh&atilde;es, Concei&ccedil;&atilde;o do Mato Dentro e Alvorada de Minas. O objetivo, segundo a extensionista Claudete Maria Souza, coordenadora t&eacute;cnica regional de Turismo Rural, &eacute; apoiar os moradores das comunidades rurais que est&atilde;o investindo nessa modalidade de turismo. A proposta &eacute; estimular a gera&ccedil;&atilde;o de ocupa&ccedil;&atilde;o e renda, valorizar a cultura local e promover a visita&ccedil;&atilde;o e a prote&ccedil;&atilde;o dos recursos naturais.</p> <p> &ldquo;&Eacute; um segmento de turismo trabalhado com os moradores das comunidades rurais de forma participativa. Esse tipo de turismo tamb&eacute;m ajuda na preserva&ccedil;&atilde;o dos recursos naturais, na valoriza&ccedil;&atilde;o cultural e na autogest&atilde;o dos projetos, sem intermedi&aacute;rios. Os agricultores recebem os turistas em suas casas e produzem os produtos que oferecem&rdquo;, explica a coordenadora da Emater-MG. Para tanto, conforme aponta Claudete, a Emater-MG participa do programa, realizado em parceria com associa&ccedil;&otilde;es comunit&aacute;rias, prefeituras, ongs, universidades, IEF e outras institui&ccedil;&otilde;es. A empresa atua com a&ccedil;&otilde;es para a organiza&ccedil;&atilde;o de grupo gestor; assist&ecirc;ncia t&eacute;cnica para produ&ccedil;&atilde;o de hortali&ccedil;as, frutas, artesanato, doces e quitandas.</p> <p> A Emater-MG tamb&eacute;m realiza diagn&oacute;sticos; articula parcerias; elabora projetos de abastecimento de &aacute;gua; sinaliza&ccedil;&atilde;o de locais tur&iacute;sticos; melhoria das estradas de acesso; organiza&ccedil;&atilde;o de eventos tais como caminhadas, cavalgadas e festivais de comidas t&iacute;picas. Al&eacute;m disso, a empresa p&uacute;blica incentiva a qualifica&ccedil;&atilde;o t&eacute;cnica dos moradores preparando-os para receber bem os que se hospedam em suas casas ou simplesmente realizam passeios nos lugares da regi&atilde;o.</p> <p> A extensionista Claudete Maria conta que, somente em seis comunidades onde a Emater-MG atua h&aacute; mais tempo, 47 fam&iacute;lias j&aacute; exercem a atividade. &ldquo;A maioria &eacute; agricultor familiar e o turismo rural complementa a renda&rdquo;, explica. Ela calcula que cada caminhada por exemplo, organizada pela comunidade, deve gerar cerca de R$ 160 de lucro por dia para uma fam&iacute;lia. &ldquo;Isso para um agricultor familiar faz diferen&ccedil;a&rdquo;, garante, salientando tamb&eacute;m os ganhos retirados dos festivais de comidas t&iacute;picas e das di&aacute;rias cobradas pela hospedagem dos turistas.</p> <p> &ldquo;Temos aposentados e os que vivem da agricultura e o turismo vem complementar a renda familiar&rdquo;, confirma tamb&eacute;m Geraldo Arcanjo de Oliveira, o Ladico, l&iacute;der na comunidade de Cuib&aacute;, no munic&iacute;pio de Gouveia. No local, segundo Ladico, entre 60 a 70 moradores, complementam a renda com o Projeto de Turismo de Vilarejo, implantado em 2008, ap&oacute;s sele&ccedil;&atilde;o feita pelo Governo federal, por meio de chamada p&uacute;blica. No lugarejo de 22 casas, os agricultores recebem cerca de 120 turistas por ano. &ldquo;S&atilde;o pessoas que buscam descanso, florestas, serras, hortas, cachoeiras e caminhadas&rdquo;, explica Ladico. Ao lado da esposa T&acirc;nia Maria Andrade de Oliveira, ele vive na comunidade desde que nasceu h&aacute; 55 anos.</p> <p> <strong>Festival de comidas t&iacute;picas</strong></p> <p> O Festival de Comidas T&iacute;picas de Cuiab&aacute;, evento que acontece sempre no m&ecirc;s de maio, costuma atrair muitos turistas, nos dois dias do evento, segundo Ladico. &ldquo;Este ano recebemos umas 1.200 pessoas, o que gerou uma renda de R$ 15 mil&rdquo;, revela, acrescentando que a prefeitura apoia com shows. Toda a comunidade passou por capacita&ccedil;&atilde;o, conforme o l&iacute;der, e os moradores est&atilde;o preparados para receber os visitantes. Os turistas podem escolher os roteiros de passeios, conduzidos por guias qualificados ou usufruirem dos barzinhos e barracas com produtos da terra.</p> <p> A hospedagem em Cuiab&aacute; acontece nas pousadas domicilares, que passaram por melhorias e adequa&ccedil;&otilde;es para receber os turistas. Os alimentos s&atilde;o retirados dos quintais e pomares, assistidos pela Emater-MG, que incentiva o plantio org&acirc;nico. A di&aacute;ria na comunidade, incluindo caf&eacute; da manh&atilde;, almo&ccedil;o e jantar est&aacute; em R$ 70, de acordo Ladico. As del&iacute;cias gastron&ocirc;micas podem ser conferidas na primeira refei&ccedil;&atilde;o do dia, segundo o l&iacute;der comunit&aacute;rio Ladico: &ldquo;Preparamos leite, doces, queijos, requeij&atilde;o e quitandas para o caf&eacute; da manh&atilde;&rdquo;. O site www.turismodevilarejocuiaba.com.br tem mais informa&ccedil;&otilde;es do projeto.&nbsp;</p>

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