Bom Dia - O Diário do Médio Piracicaba

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15/05/2014 13h18

Lula discursa durante II Congresso dos Di?rios do Interior do Brasil

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<p> Nesta semana, o ex-presidente Luiz In&aacute;cio Lula da Silva participou do 2&ordm; Congresso dos Di&aacute;rios do Interior organizado pela Associa&ccedil;&atilde;o dos Di&aacute;rios do Interior do Brasil, ADI-Brasil. A fala de Lula para os di&aacute;rios interioranos aconteceu na ter&ccedil;a-feira, 13 de maio, data &ldquo;comemorativa&rdquo;da aboli&ccedil;&atilde;o da escravatura brasileira.</p> <p> Lula diz lamentar que muitos jornalistas mintam em suas mat&eacute;rias, principalmente na imprensa da capital, pois para o jornalista do interior isso seria mais complicado, pois ele est&aacute; perto de quem &eacute; e l&ecirc; a not&iacute;cia.</p> <p> <strong>Confira o discursos na &iacute;ntegra.</strong></p> <p> &ldquo;&Eacute; sempre um prazer dialogar com os jornalistas e empres&aacute;rios da imprensa regional brasileira. Por isso agrade&ccedil;o o convite da Associa&ccedil;&atilde;o dos Di&aacute;rios do Interior do Brasil para participar desse Congresso.</p> <p> &ldquo;Voc&ecirc;s acompanharam as transforma&ccedil;&otilde;es que ocorreram no Brasil nesses 11 anos e que beneficiaram o conjunto do pa&iacute;s, n&atilde;o apenas os privilegiados de sempre ou as grandes capitais. Sabem exatamente como essa mudan&ccedil;a chegou &agrave;s cidades m&eacute;dias e aos mais distantes munic&iacute;pios.</p> <p> &ldquo;O Brasil antigo, at&eacute; 2002, era um pa&iacute;s governado para apenas um ter&ccedil;o dos brasileiros, que viviam principalmente nas capitais. A grande maioria da popula&ccedil;&atilde;o estava condenada a ficar com as migalhas; exclu&iacute;da do processo econ&ocirc;mico e dos servi&ccedil;os p&uacute;blicos, sofrendo com o desemprego, a pobreza e a fome.</p> <p> &ldquo;Os que governavam antes de n&oacute;s diziam que era preciso esperar o pa&iacute;s crescer, para s&oacute; depois distribuir a riqueza. Mas nem o pa&iacute;s crescia o necess&aacute;rio nem se distribu&iacute;a a riqueza. N&oacute;s invertemos essa l&oacute;gica perversa, adotando um modelo de desenvolvimento com inclus&atilde;o social. Criamos o Fome Zero e o Bolsa Fam&iacute;lia, que hoje &eacute; um exemplo de combate &agrave; pobreza em muito pa&iacute;ses.</p> <p> &ldquo;Adotamos uma pol&iacute;tica de valoriza&ccedil;&atilde;o permanente do sal&aacute;rio e de expans&atilde;o do cr&eacute;dito, que despertaram a for&ccedil;a do mercado interno, e ao mesmo tempo garantimos a estabilidade, controlando a infla&ccedil;&atilde;o e reduzindo a d&iacute;vida p&uacute;blica. O resultado voc&ecirc;s conhecem: 36 milh&otilde;es de pessoas sa&iacute;ram da extrema pobreza, 42 milh&otilde;es alcan&ccedil;aram a classe m&eacute;dia e mais de 20 milh&otilde;es de empregos foram criados.</p> <p> &ldquo;O Brasil n&atilde;o &eacute; mais um pa&iacute;s acanhado e vulner&aacute;vel. N&atilde;o &eacute; mais o pa&iacute;s que seguia como um cordeirinho a pol&iacute;tica externa ditada de fora. N&atilde;o &eacute; s&oacute; o pa&iacute;s do futebol e do carnaval, embora tenhamos orgulho da alegria e do talento do nosso povo. O Brasil tornou-se um competidor global &ndash; e isso incomoda muita gente, contraria interesses poderosos.</p> <p> &ldquo;A imprensa cumpre o importante papel de traduzir essa nova realidade para a popula&ccedil;&atilde;o. E isso n&atilde;o se faz sem uma imprensa regional fortalecida, voltada para aquela grande parcela do pa&iacute;s que n&atilde;o aparece nas redes de TV.</p> <p> &ldquo;Todo governo democr&aacute;tico tem a obriga&ccedil;&atilde;o de prestar contas de seus atos &agrave; sociedade. E tem obriga&ccedil;&atilde;o de divulgar os servi&ccedil;os p&uacute;blicos &agrave; disposi&ccedil;&atilde;o da popula&ccedil;&atilde;o. A publicidade oficial &eacute; o instrumento dessa divulga&ccedil;&atilde;o, que se faz em parceria com os ve&iacute;culos de imprensa &ndash; desde a maior rede nacional at&eacute; os jornais do interior profundo do pa&iacute;s.</p> <p> &ldquo;Uma das mudan&ccedil;as mais importantes que fizemos nestes 11 anos foi democratizar o crit&eacute;rio de programa&ccedil;&atilde;o da publicidade oficial. Quero recordar que esta medida encontrou muito mais resist&ecirc;ncias do que poder&iacute;amos imaginar, embora ela tenha sido muito importante para aumentar a efici&ecirc;ncia da comunica&ccedil;&atilde;o de governo. Essa medida foi tamb&eacute;m uma quest&atilde;o de justi&ccedil;a, para reconhecer a import&acirc;ncia do interior no desenvolvimento do Brasil.</p> <p> &ldquo;Quando o companheiro Luiz Gushiken, que era o ministro da Secom em meu primeiro mandato, come&ccedil;ou a democratizar a publicidade oficial, muita gente foi contra. As ag&ecirc;ncias de publicidade, os programadores de m&iacute;dia e os representantes dos grandes ve&iacute;culos achavam que era uma mudan&ccedil;a desnecess&aacute;ria. Reclamaram quando o Luiz Dulci incluiu a imprensa regional na programa&ccedil;&atilde;o de publicidade do governo federal. E reclamaram ainda mais quando o Franklin Martins aprofundou a pol&iacute;tica de democratiza&ccedil;&atilde;o da publicidade, abrangendo as empresas estatais.</p> <p> &ldquo;Diziam que para falar com o Brasil bastava anunciar nos jornais de circula&ccedil;&atilde;o nacional e nas redes de r&aacute;dio e TV. Hoje &eacute; f&aacute;cil ver como estavam errados, pois a imprensa regional est&aacute; cada vez mais forte. S&atilde;o 380 di&aacute;rios que circulam 4 milh&otilde;es de exemplares por dia, de acordo com os dados da ADI-Brasil. Isso ocorre porque temos pol&iacute;ticas que levam progresso e inclus&atilde;o social ao interior do pa&iacute;s. De cada tr&ecirc;s empregos criados no ano passado, dois se encontram em cidades do interior e apenas um nas regi&otilde;es metropolitanas.</p> <p> &ldquo;Nunca antes o governo federal investiu tanto no desenvolvimento regional, para combater desequil&iacute;brios injustos e injustific&aacute;veis. Nunca antes a rela&ccedil;&atilde;o entre o governo federal, os Estados e as prefeituras foi t&atilde;o republicana quanto nestes 11 anos. E s&atilde;o jornais do interior &ndash; e n&atilde;o os ve&iacute;culos nacionais &ndash; que traduzem essa realidade.</p> <p> &ldquo;Quando chegamos ao governo, a publicidade oficial era veiculada em anunciava em 249 r&aacute;dios e jornais. Em 2009, o governo federal j&aacute; estava anunciando em 4.692 r&aacute;dios e jornais de todo o pa&iacute;s.</p> <p> &ldquo;Meus amigos, minhas amigas. Pediram-me para contar aqui uma experi&ecirc;ncia com a imprensa regional no per&iacute;odo em que fui presidente da Rep&uacute;blica. Vou contar o que aprendi comparando a cobertura da imprensa regional com a que fazem os grandes jornais.</p> <p> &ldquo;Quando o Luz para Todos chega numa localidade rural ou numa periferia pobre, est&aacute; melhorando a vida daquelas pessoas e gerando empregos. Isso &eacute; uma not&iacute;cia importante para os jornais da regi&atilde;o. Os grandes jornais nunca deram valor ao Luz para Todos, mas quando o programa superou todas as expectativas e alcan&ccedil;ou 15 milh&otilde;es de brasileiros, um desse jornais deu na primeira p&aacute;gina: &rsquo;1 milh&atilde;o de brasileiros ainda vivem sem luz&rsquo;. Est&aacute; publicado, n&atilde;o &eacute; inven&ccedil;&atilde;o.</p> <p> &ldquo;Onde &eacute; que estava esse grande jornal quando 16 milh&otilde;es de brasileiros n&atilde;o tinham luz?</p> <p> &ldquo;Quando chega o momento de plantar a pr&oacute;xima safra, s&atilde;o os jornais regionais que informam sobre as datas, os prazos, os juros e as condi&ccedil;&otilde;es de financiamento nas ag&ecirc;ncias banc&aacute;rias locais. Mas na hora de informar &agrave; sociedade que em 11 anos o cr&eacute;dito agr&iacute;cola passou de R$ 30 bilh&otilde;es para R$ 157 bilh&otilde;es, o que a gente l&ecirc; num grande jornal &eacute; que a infla&ccedil;&atilde;o pode aumentar porque o governo est&aacute; expandindo o cr&eacute;dito.</p> <p> &ldquo;Quando uma ag&ecirc;ncia banc&aacute;ria da sua cidade recebe uma linha do BNDES pra financiar a compra de tratores e ve&iacute;culos pelo Mais Alimentos, voc&ecirc;s sabem que isso aumenta a produtividade e aquece o com&eacute;rcio local. &Eacute; uma boa not&iacute;cia. Mas quando o programa bate o recorde de 60 mil tratores e 50 mil ve&iacute;culos financiados, a not&iacute;cia em alguns jornais &eacute; que o governo &lsquo;est&aacute; pressionando a d&iacute;vida interna bruta&rsquo;.</p> <p> &ldquo;Quando nasce um novo bairro na cidade, constru&iacute;do pelo Minha Casa Minha Vida, essa &eacute; uma not&iacute;cia local muito importante. Mas um programa que contratou 3 milh&otilde;es de unidades, e j&aacute; entregou mais da metade, s&oacute; aparece na TV e nos grandes jornais se eles encontram uma casa com goteira ou um caso qualquer de desvio.</p> <p> &ldquo;Quando o governo federal inaugura um hospital regional, isso &eacute; manchete nos jornais de todas as cidades daquela regi&atilde;o. O mesmo acontece quando chega o Samu ou um posto do Brasil Sorridente. Mas lendo os grandes jornais &eacute; dif&iacute;cil ficar sabendo das quase 300 UPAs, 3 mil ambul&acirc;ncias do SAMU e mais de mil consult&oacute;rios odontol&oacute;gicos que foram abertos por todo o pa&iacute;s nestes 11 anos.</p> <p> &ldquo;A maior cobertura de pol&iacute;ticas p&uacute;blicas que os grandes jornais fizeram, nesse per&iacute;odo, foi para apoiar o fim da CPMF, que tirou R$ 50 bilh&otilde;es anuais do or&ccedil;amento da Sa&uacute;de.</p> <p> &ldquo;Quando sua cidade recebe profissionais do Mais M&eacute;dicos, voc&ecirc;s sabem o que isso representa para os que estavam desatendidos. V&atilde;o entrevistar os m&eacute;dicos, apresent&aacute;-los &agrave; popula&ccedil;&atilde;o. Mas quando 15 mil profissionais v&atilde;o atender 50 milh&otilde;es de pessoas no interior do pa&iacute;s, a imprensa nacional s&oacute; fala daquela senhora que abandonou o programa por raz&otilde;es pol&iacute;ticas, ou daquele m&eacute;dico que foi falsamente acusado de errar numa receita.</p> <p> &ldquo;Quando um novo c&acirc;mpus universit&aacute;rio &eacute; aberto numa cidade, os jornais da regi&atilde;o d&atilde;o mat&eacute;rias sobre os novos cursos, as vagas abertas, debatem o curr&iacute;culo, acompanham o vestibular. Lendo os grandes jornais &eacute; dif&iacute;cil ficar sabendo que nestes 11 anos foram criadas 18 novas universidades e abertos 146 novos campi pelo interior do pa&iacute;s.</p> <p> &ldquo;&Eacute; nos jornais do interior que se percebe a mudan&ccedil;a na vida de milh&otilde;es de jovens, porque eles n&atilde;o precisam mais sair de casa, deixar para tr&aacute;s a fam&iacute;lia e os valores, para cursar a universidade.</p> <p> &ldquo;O n&uacute;mero de universit&aacute;rios no Brasil dobrou para 7 milh&otilde;es, gra&ccedil;as ao Prouni, ao Reuni e ao Fies. Os grandes jornais n&atilde;o costumam falar disso, mas s&atilde;o capazes de fazer um esc&acirc;ndalo quando uma prova do Enem &eacute; roubada de dentro da gr&aacute;fica &ndash; que por sinal era de um dos maiores jornais do pa&iacute;s (Lula est&aacute; se referindo ao jornal Folha de S&atilde;o Paulo).</p> <p> &ldquo;Quando uma escola t&eacute;cnica &eacute; aberta numa cidade do interior, essa &eacute; uma not&iacute;cia muito importante para os jovens e para os seus pais, e vai sair com destaque em todos os jornais da regi&atilde;o. Quando eu informo que nesses 11 anos j&aacute; abrimos 365 escolas t&eacute;cnicas, duas vezes e meia o que foi feito em s&eacute;culo neste pa&iacute;s, os grandes jornais dizem apenas que o Lula &lsquo;exaltou o governo do PT e voltou a atacar a oposi&ccedil;&atilde;o&rsquo;.</p> <p> &ldquo;Quando chega na sua cidade um &ocirc;nibus, um barco ou um lote de bicicletas para transportar os estudantes da zona rural, essa &eacute; uma boa not&iacute;cia. O programa Caminho da Escola j&aacute; entregou 17 mil &ocirc;nibus, 200 mil bicicletas e 700 embarca&ccedil;&otilde;es, para transportar 2 milh&otilde;es de alunos em todo o pa&iacute;s. Mas s&oacute; aparece na TV se faltar combust&iacute;vel ou se o motorista do &ocirc;nibus n&atilde;o tiver habilita&ccedil;&atilde;o.</p> <p> &ldquo;Eu costumo dizer que os grandes jornais me tratam muito bem. Mas eu gostaria mesmo &eacute; que mostrassem as mudan&ccedil;as que ocorrem todos os dias em todos os cantos do Brasil.</p> <p> &ldquo;Meus amigos, minhas amigas. Quanto mais distante estiver da realidade, mais vai errar um ve&iacute;culo de comunica&ccedil;&atilde;o. Basta ver o que anda publicando sobre o Brasil a imprensa econ&ocirc;mica e financeira do Reino Unido. O pa&iacute;s deles tem uma d&iacute;vida de mais de 90% do PIB, com &iacute;ndice recorde de desemprego, mas eles escrevem que o Brasil, com uma d&iacute;vida l&iacute;quida de 33%, &eacute; uma economia fr&aacute;gil. N&atilde;o conhe&ccedil;o economia fr&aacute;gil com reservas de US$ 377 bilh&otilde;es, infla&ccedil;&atilde;o controlada, investimento crescente e vivendo no pleno emprego.</p> <p> &ldquo;Escrevem que os investidores n&atilde;o confiam no Brasil, mas omitem que somos um dos cinco maiores destinos globais de investimento externo direto, &agrave; frente de qualquer pa&iacute;s europeu. Dizem que perdemos o rumo e devemos seguir o exemplo de pa&iacute;ses obedientes &agrave; cartilha deles. Mas esquecem que desde 2008, enquanto o mundo destruiu 62 milh&otilde;es de postos de trabalho, o Brasil criou mais de 10 milh&otilde;es de novos empregos.</p> <p> &ldquo;O que eu lamento &eacute; que alguns jornalistas brasileiros fiquem repetindo not&iacute;cias erradas que v&ecirc;m de fora, como bonecos de ventr&iacute;loquo. Isso &eacute; ruim para a imprensa, porque o p&uacute;blico sabe distinguir o que &eacute; realidade do que n&atilde;o &eacute;.</p> <p> &ldquo;Alguns jornalistas dos grandes ve&iacute;culos passaram o ano de 2013 dizendo que a infla&ccedil;&atilde;o ia estourar, mas ela caiu. Passaram o ano dizendo que a inadimpl&ecirc;ncia ia explodir, mas ela tamb&eacute;m caiu. Diziam que o desemprego ia crescer, e n&oacute;s terminamos o ano com a menor taxa da hist&oacute;ria. Chegaram a dizer que o Brasil entraria em recess&atilde;o, mas a economia cresceu 2,3%, numa conjuntura internacional muito dif&iacute;cil.</p> <p> &ldquo;Eu gostaria que esses jornalistas viajassem pelo interior do pa&iacute;s, conhecessem melhor a nossa realidade, estudassem um pouco mais de economia, antes de repetir previs&otilde;es pessimistas que n&atilde;o se confirmam.</p> <p> &ldquo;E vou continuar defendendo a liberdade de imprensa e o direito de opini&atilde;o, porque sei que, mesmo quando erra, a imprensa livre &eacute; protagonista essencial de uma sociedade democr&aacute;tica.</p> <p> &ldquo;Meus amigos, minhas amigas. A democracia &eacute; o &uacute;nico sistema que permite transformar um pa&iacute;s para melhor. E ela n&atilde;o existe sem que as pessoas participem diretamente da vida pol&iacute;tica. Por isso digo sempre aos jovens: se querem mudar a pol&iacute;tica, fa&ccedil;am pol&iacute;tica. E fa&ccedil;am de um jeito melhor, diferente. Negar a pol&iacute;tica &eacute; o caminho mais curto para abolir a democracia.</p> <p> &ldquo;Aprimorar a democracia significa tamb&eacute;m garantir ao cidad&atilde;o o direito &agrave; informa&ccedil;&atilde;o correta e ao conhecimento da diversidade de ideias, numa sociedade plural. Esse tema passa pela constru&ccedil;&atilde;o do marco regulat&oacute;rio da comunica&ccedil;&atilde;o eletr&ocirc;nica, conforme previsto na Constitui&ccedil;&atilde;o de 1988. O C&oacute;digo Brasileiro de Telecomunica&ccedil;&otilde;es &eacute; de 1962, quando no pa&iacute;s inteiro havia apenas 2 milh&otilde;es de aparelhos de TV. Como diz o Franklin Martins, havia mais televizinhos do que televisores. &Eacute; de um tempo em que n&atilde;o havia r&aacute;dio FM, n&atilde;o havia computadores, n&atilde;o havia internet. De um tempo em que era preciso marcar hora para fazer interurbano.</p> <p> &ldquo;No Brasil de hoje &eacute; preciso garantir a complementariedade de emissoras privadas, p&uacute;blicas e estatais. Promover a competi&ccedil;&atilde;o e evitar a contamina&ccedil;&atilde;o do espectro por interesses pol&iacute;ticos. Estimular a produ&ccedil;&atilde;o independente e respeitar a diversidade regional do pa&iacute;s.</p> <p> &ldquo;Uma regula&ccedil;&atilde;o democr&aacute;tica vai incentivar os meios de comunica&ccedil;&atilde;o de car&aacute;ter comunit&aacute;rio e social, fortalecer a imprensa regional, ampliar o acesso &agrave; internet de banda larga. Por isso foi t&atilde;o importante aprovar o Marco Civil da Internet.</p> <p> &ldquo;Este &eacute; o desafio que se apresenta aos meios de comunica&ccedil;&atilde;o, seus dirigentes e seus profissionais, neste novo Brasil: o desafio de ser relevante num pa&iacute;s com uma popula&ccedil;&atilde;o cada vez mais educada, com um n&iacute;vel de renda que favorece a independ&ecirc;ncia de opini&atilde;o e com acesso cada vez mais amplo a outras fontes de informa&ccedil;&atilde;o.</p> <p> Quero cumprimentar a ADI-Brasil, mais uma vez, pela realiza&ccedil;&atilde;o desse Congresso, e dar os parab&eacute;ns aos seus associados, que levam not&iacute;cias para a popula&ccedil;&atilde;o do interior desse imenso pa&iacute;s. Muito obrigado&rdquo;.</p>

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