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<p> Pela primeira vez em Itabira, o projeto &ldquo;Cidade Hip-Hop&rdquo; agrupou no Bairro Campestre, nos dias 22 e 23, um p&uacute;blico jovem que prestigiou uma programa&ccedil;&atilde;o intensa e voltada para a m&uacute;sica, a dan&ccedil;a e a grafitagem.</p> <p> Com a inten&ccedil;&atilde;o de ocuparos espa&ccedil;os urbanos aliando a arte e a est&eacute;tica hip hop coma preocupa&ccedil;&atilde;o social, o &ldquo;Cidade Hip-Hop&rdquo; trouxe &agrave; Itabira nomes importantes do movimento no Estado. Al&eacute;m disso, abriu espa&ccedil;o para a produ&ccedil;&atilde;o local e integrou &agrave; programa&ccedil;&atilde;o artistas como o grupo de bboys Connection Crew e os rappers Thiago SKP e LukinhaDDG.</p> <p> No dia 22, s&aacute;bado, os grafiteiros invadiram a Pra&ccedil;a e usaram sua arte para refazer os grafites j&aacute; existentes. O trabalho, comandado por Negro F., envolveu crian&ccedil;as, jovens e adultos e durou toda a tarde. Participaram desde meninos de oito anos at&eacute; profissionais, como o grafiteiro itabirano Mariozinho. Al&eacute;m disso, skatistas e bboys tamb&eacute;m ocuparam o espa&ccedil;o.</p> <p> J&aacute; no domingo, 23, foi a vez do rap. Vindos de Uberl&acirc;ndia, oriundos da Batalha do Cal&ccedil;ad&atilde;o, T&oacute;i do Rap e DJ Nene abriram a tarde. Em seguida, o grupo de bboys Connection Crew mostrou seu talento na dan&ccedil;a. Logo depois subiram no palco Lukinha DDG e Thiago SKP, ambos acompanhados pelo DJ AlbertiniZ. E fechando, Eduardo Taddeo, falou de sua experi&ecirc;ncia ap&oacute;s a sa&iacute;da do grupo Fac&ccedil;&atilde;o Central, sua luta em prol das minorias e import&acirc;ncia da produ&ccedil;&atilde;o cultural e intelectual na periferia. O rapper aproveitou a oportunidade para lan&ccedil;ar ainda seu livro &ldquo;A Guerra n&atilde;o declarada na vis&atilde;o de um favelado&rdquo;.</p> <p> &nbsp;</p>