Bom Dia - O Diário do Médio Piracicaba

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26/02/2014 08h59

Mina de Pi?arr?o voltar? ? atividade ap?s tr?s d?cadas

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<p> A mina de Pi&ccedil;arr&atilde;o, em Nova Era, dever&aacute; voltar &agrave; atividade no pr&oacute;ximo ano, ap&oacute;s quase tr&ecirc;s d&eacute;cadas paralisada. O complexo de min&eacute;rio de ferro, que pertencia &agrave; Vale, ser&aacute; reativado pela mineradora Minas Global, que inciar&aacute; o processo de licenciamento da jazida em breve.</p> <p> A extra&ccedil;&atilde;o de min&eacute;rio na mina ocorreu entre 1976 e 1985. O projeto foi desenvolvido pela ent&atilde;o Companhia Vale do Rio Doce (CVRD).</p> <p> De acordo com o presidente da mineradora, Gary Miron Stephen, a produ&ccedil;&atilde;o na mina de Pi&ccedil;arr&atilde;o dever&aacute; ser de 300 mil toneladas/ano de min&eacute;rio de ferro. Por&eacute;m, o volume de investimentos para reativar as opera&ccedil;&otilde;es ainda n&atilde;o foi definido.</p> <p> Ele explica que o projeto ainda depende da obten&ccedil;&atilde;o do Guia de Utiliza&ccedil;&atilde;o (GU), concedido pelo Departamento Nacional de Produ&ccedil;&atilde;o Mineral (DNPM). Este documento consiste em uma autoriza&ccedil;&atilde;o, em car&aacute;ter excepcional, para a extra&ccedil;&atilde;o de minerais durante a fase de pesquisa at&eacute; a concess&atilde;o da lavra.</p> <p> Al&eacute;m disso, conforme Stephen, a empresa est&aacute; preparando os documentos para iniciar o licenciamento ambiental do empreendimento. A mineradora entrar&aacute; em breve com o pedido de licen&ccedil;a pr&eacute;via (LP) junto ao Conselho Estadual de Pol&iacute;tica Ambiental (Copam), vinculado &agrave; Secretaria de Estado de Meio Ambiente e de Desenvolvimento Sustent&aacute;vel (Semad).</p> <p> O empres&aacute;rio informa que a empresa j&aacute; conta com um bom conhecimento geol&oacute;gico da &aacute;rea. Ele estima que as reservas possam ser de aproximadamente 60 milh&otilde;es de toneladas de min&eacute;rio.</p> <p> Somente nas &aacute;reas em que a Vale realizou estudos entre as d&eacute;cadas de 70 e 80 foi identificada uma reserva de 37,1 milh&otilde;es de toneladas. Deste total, ainda restam cerca de 18 milh&otilde;es de toneladas que n&atilde;o foram lavradas pela companhia, de acordo com ele.</p> <p> Al&eacute;m disso, segundo Stephen, ainda restam cerca de 200 hectares que n&atilde;o foram pesquisados, onde poder&aacute; conter grande parte do min&eacute;rio.</p> <p> Outro fator que dever&aacute; elevar as reservas &eacute; a pilha de est&eacute;ril da mina de Pi&ccedil;arr&atilde;o. Estima-se que sejam 15 milh&otilde;es de toneladas de min&eacute;rio com teor entre 20% e 40%. &quot;Na &eacute;poca em que a Vale lavrava na mina, este material era considerado lixo&quot;, explica. Atualmente, com as novas tecnologias de concentra&ccedil;&atilde;o, este mineral poder&aacute; ser comercializado.</p> <p> Parceiros - Questionado sobre a compra de equipamentos para a reativa&ccedil;&atilde;o da mina, Stephen explicou que, entre as estrat&eacute;gias da empresa, est&aacute; a busca de acordos com mineradoras que est&atilde;o com alguns bens parados, como, por exemplo, plantas de beneficiamento m&oacute;veis.</p> <p> A Minas Global adquiriu a atual &aacute;rea da mina de Pi&ccedil;arr&atilde;o em outubro do ano passado. Conforme o empres&aacute;rio, este ainda &eacute; o &uacute;nico projeto da empresa. (Rafael Tomaz/Di&aacute;rio do Com&eacute;rcio)</p>

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