Bom Dia - O Diário do Médio Piracicaba

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27/02/2014 17h49

Acordo: Te?filo devolve mais de R$ 150 mil aos cofres p?blicos

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<p> O prefeito de Jo&atilde;o Monlevade, Te&oacute;filo Torres (PSDB) entrou em acordo com o Minist&eacute;rio P&uacute;blico de Minas Gerais (MPMG) e devolveu R$ 165.773,09 aos cofres p&uacute;blicos. A quantia &eacute; referente aos 25 meses de sal&aacute;rios recebidos pelo agente p&uacute;blico no per&iacute;odo em que prestou servi&ccedil;os advocat&iacute;cios ao munic&iacute;pio de Nova Serrana, entre 2010 e 2012. Conforme investigado pelo MPMG, a contrata&ccedil;&atilde;o do ent&atilde;o advogado foi feita de forma ilegal, por meio de procedimento de inexigibilidade de licita&ccedil;&atilde;o.</p> <p> A ilegalidade, inclusive, levou o MPMG a ingressar com A&ccedil;&atilde;o Civil P&uacute;blica (ACP n.&ordm; 0452.13.002689-4) na Justi&ccedil;a no ano passado. Al&eacute;m do atual prefeito de Monlevade, o ex-chefe do Executivo de Nova Serrana respons&aacute;vel pela contrata&ccedil;&atilde;o tamb&eacute;m &eacute; acusado pela pr&aacute;tica de improbidade administrativa.</p> <p> Na a&ccedil;&atilde;o, o MPMG pede a nulidade do contrato celebrado ilicitamente e requer a condena&ccedil;&atilde;o dos dois acusados nas san&ccedil;&otilde;es previstas na Lei n.&ordm; 8.429/1992: ressarcimento ao er&aacute;rio, perda da fun&ccedil;&atilde;o p&uacute;blica, suspens&atilde;o dos direitos pol&iacute;ticos, pagamento de multa civil e proibi&ccedil;&atilde;o de contratar com o Poder P&uacute;blico. O prefeito de Jo&atilde;o Monlevade poder&aacute; tamb&eacute;m ser condenado &agrave; perda dos valores acrescidos ilegalmente durante a vig&ecirc;ncia do contrato investigado.</p> <p> A assinatura do Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) n&atilde;o interfere no andamento da ACP, que tramita na Vara C&iacute;vel da Comarca de Nova Serrana. &ldquo;O valor devolvido j&aacute; foi depositado judicialmente e se encontra &agrave; disposi&ccedil;&atilde;o do Munic&iacute;pio&rdquo;, esclarece o promotor de Justi&ccedil;a Leandro Wili, que atua na comarca.</p> <p> <strong>Ilegalidades</strong></p> <p> Segundo as investiga&ccedil;&otilde;es do MPMG, al&eacute;m da indevida inexig&ecirc;ncia de procedimento licitat&oacute;rio na contrata&ccedil;&atilde;o dos servi&ccedil;os advocat&iacute;cios prestados pelo atual prefeito de Jo&atilde;o Monlevade, chamaram aten&ccedil;&atilde;o ind&iacute;cios de que o ent&atilde;o advogado teria sido contratado por pre&ccedil;os superiores aos de profissionais consagrados no mercado.</p> <p> Al&eacute;m disso, conforme a ACP, ele n&atilde;o teria prestado devidamente os servi&ccedil;os advocat&iacute;cios para os quais foi contratado, mesmo porque, conforme descrito na a&ccedil;&atilde;o, apesar de o seu escrit&oacute;rio ser sediado em Belo Horizonte, o agente p&uacute;blico reside em Jo&atilde;o Monlevade, cidade localizada a mais de 200 km de Nova Serrana.</p>

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