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21/02/2014 09h17

As ervas na gastronomia: sabor, aroma, hist?ria e sa?de

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<p> <strong>As ervas na gastronomia: sabor, aroma, hist&oacute;ria e sa&uacute;de</strong></p> <p> As ervas acompanham a alimenta&ccedil;&atilde;o humana desde a antiguidade. Por outro lado, elas tamb&eacute;m se tornaram essenciais, gra&ccedil;as ao seu valor medicinal e devido &agrave; sua import&acirc;ncia nas tradi&ccedil;&otilde;es religiosas. S&atilde;o diversas as religi&otilde;es, que fazem refer&ecirc;ncia &agrave;s ervas nos seus documentos antigos. As ervas e as especiarias foram impulsionadoras do com&eacute;rcio (Mercantilismo) e das grandes navega&ccedil;&otilde;es.</p> <p> <strong>Compreens&atilde;o e intimidade com o ingrediente</strong></p> <p> Se a folha de uma planta cont&eacute;m &oacute;leos com ess&ecirc;ncias que podem ser utilizados para adicionar sabor e aroma aos alimentos, ela &eacute; chamada de erva. Na gastronomia usamos quatro tipos distintos de ervas: ervas frescas, ervas secas, ervas finas e ervas fortes. &Egrave; importante saber essa separa&ccedil;&atilde;o e fazer o correto emprego delas. A compreens&atilde;o e a intimidade com as ervas s&atilde;o fundamentais para uma efetiva harmonia dos ingredientes, calibrando o sabor e interferindo at&eacute; no melhor uso do sal.</p> <p> <strong>Ervas frescas, ervas secas, ervas finas e ervas fortes (da Provence)</strong></p> <p> As ervas frescas s&atilde;o mais potentes em aromas e menos incisivas no sabor. J&aacute; as ervas secas (desidratadas), s&atilde;o mais potentes nos sabores e menos arom&aacute;ticas. Como cozinheiro, sempre uso ervas frescas, s&oacute; o louro e o or&eacute;gano que tendo a preferi-los secos, com os sabores mais expandidos.</p> <p> As ervas finas, como o pr&oacute;prio nome diz, s&atilde;o finas, por isso n&atilde;o toleram cozimento, elas entram no momento final do prato. Hortel&atilde;, manjeric&atilde;o, endro (dill), ceref&oacute;lio, etc.</p> <p> Ervas fortes ou da Provence, suportam cozimento. Voc&ecirc; pode colocar no come&ccedil;o da coc&ccedil;&atilde;o, elas v&atilde;o transferindo seu aroma e sabor aos poucos para o alimento, durante todo cozimento. Louro, estrag&atilde;o, tomilho, alecrim, or&eacute;gano, salsinha, etc.</p> <p> <strong>Receita de Azeite com Ervas da Provence</strong></p> <p> <strong>Ingredientes</strong></p> <p> 1 litrode azeite de oliva</p> <p> 1 colher (sopa) de salsinha fresca</p> <p> 1 colher (sopa) de estrag&atilde;o fresco</p> <p> 1 colher (sopa) de tomilho fresco</p> <p> 1 colher (sopa) de alecrim fresco</p> <p> 1 colher (ch&aacute;) or&eacute;gano desidratado</p> <p> 1 folha de louro</p> <p> <strong>Modo de preparo</strong></p> <p> Picar bem todas as ervas e misturar com o azeite. Agora aque&ccedil;a essa mistura at&eacute; 80&ordm;C, deixe esfriar e pronto. Este azeite pode ser usado em saladas, carnes, peixes, aves, massas, pur&ecirc;s, etc.</p> <p> <strong>Observa&ccedil;&atilde;o:</strong>N&atilde;o &eacute; necess&aacute;rio usar nesta receita azeite extra virgem.</p> <p> <strong>Tiradas do Coronel Machado:</strong>A cada boca, uma sopa.</p> <p> Gastronomia &amp; Alquimia, culinary experience. Uma pitada de cultura no seu paladar.</p> <p align="right"> <strong><em>Luciano Estivalet</em></strong></p>

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