Bom Dia - O Diário do Médio Piracicaba

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17/02/2014 08h47

Uemg chega aos seus 25 anos com projetos de expans?o e a marca consolidada

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<p> Com o prop&oacute;sito de democratizar o ensino de qualidade entre a popula&ccedil;&atilde;o mineira, a Universidade do Estado de Minas Gerais (Uemg) completa seu 25&ordm; anivers&aacute;rio este ano, tendo sua marca consolidada como refer&ecirc;ncia em cadeiras como o design e artes pl&aacute;sticas e com planos de fortalecer a institui&ccedil;&atilde;o. Ainda este ano, ser&aacute; conclu&iacute;do o processo de estadualiza&ccedil;&atilde;o das funda&ccedil;&otilde;es ligadas &agrave; institui&ccedil;&atilde;o e devem ser iniciadas as obras constru&ccedil;&atilde;o do campus no bairro Cidade Nova, em Belo Horizonte. Enquanto a primeira iniciava vai tornar a Uemg a terceira maior universidade do Estado, a segunda vai dot&aacute;-la de uma estrutura f&iacute;sica moderna e capaz de expandir ainda mais sua oferta de ensino.</p> <p> Com cerca de 8.800 alunos e uma oferta de 62 cursos, incluindo as modalidades de gradua&ccedil;&atilde;o, p&oacute;s-gradua&ccedil;&atilde;o, cursos a dist&acirc;ncia e extens&atilde;o, a Uemg est&aacute; presente em 11 cidades mineiras. No ano passado, a universidade obteve nota m&aacute;xima entre os indicadores de qualidade do ensino superior do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais An&iacute;sio Teixeira (Inep), &oacute;rg&atilde;o federal vinculado ao Minist&eacute;rio da Educa&ccedil;&atilde;o.</p> <p> Conforme os dados do Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (Enade), dos 10 cursos inscritos para avalia&ccedil;&atilde;o pela Uemg, tr&ecirc;s obtiveram nota m&aacute;xima (cinco) e outros cinco ficaram com a nota quatro; dois restantes obtiveram nota tr&ecirc;s, considerada a m&eacute;dia. Os cursos mais bem avaliados foram Publicidade e Propaganda, da Unidade de Frutal, Tecnologia em Gest&atilde;o de Recursos Humanos, da Faculdade de Pol&iacute;ticas P&uacute;blicas de Belo Horizonte, e Design de Produtos, da Unidade de Ub&aacute;. Jornalismo, da Unidade de Frutal, Administra&ccedil;&atilde;o de Empresas e Neg&oacute;cios, da Unidade de Frutal e Design de Ambientes, de Produtos e Design Gr&aacute;fico, da Escola de Design de Belo Horizonte, foram avaliados com nota quatro.</p> <p> Para o reitor da institui&ccedil;&atilde;o, Dijon Moraes J&uacute;nior, a universidade vivencia, portanto, um momento de maturidade e de expans&atilde;o. &ldquo;&Eacute; um grande j&uacute;bilo chegar a esse momento. N&atilde;o por acaso, a marca de 25 anos representa muito para n&oacute;s. Longe de ser apenas um emblema, este realmente &eacute; um momento muito especial para a Uemg&rdquo;, enfatiza.</p> <p> O processo de estadualiza&ccedil;&atilde;o das funda&ccedil;&otilde;es, que deve ampliar o n&uacute;mero de vagas ofertadas em cerca de 300%, teve in&iacute;cio no ano passado. Em dezembro de 2013, quatro funda&ccedil;&otilde;es foram incorporadas &agrave; Uemg, incluindo a Funda&ccedil;&atilde;o Helena Antipoff. Neste ano, a previs&atilde;o &eacute; que o processo seja conclu&iacute;do com a jun&ccedil;&atilde;o de outras seis. Com a medida, a Uemg passar&aacute; a contar com 18 mil alunos. &ldquo;Estamos vendo se consolidar o projeto inicial, a meta, da Uemg. Hoje, a institui&ccedil;&atilde;o est&aacute; presente do Tri&acirc;ngulo Mineiro at&eacute; o Vale do Jequitinhonha.</p> <p> De ponta a ponta no Estado. E todo esse crescimento foi baseado em um plano de gest&atilde;o, tra&ccedil;ado de 2010 a 2014&rdquo;, esclarece Dijon.</p> <p> Para Marcio Lambert, docente da Uemg do curso de Design Gr&aacute;fico e professor da institui&ccedil;&atilde;o desde a sua cria&ccedil;&atilde;o, os avan&ccedil;os e conquistas da Uemg ao longo de todos estes anos s&atilde;o percept&iacute;veis na qualidade do ensino, na estrutura e na oferta formativa. &ldquo;&Eacute; muito gratificante viver este momento da Uemg. Coisas concretas e reais, pelas quais batalhamos por muitos anos, est&atilde;o sendo realizadas. A universidade passou a ter a devida aten&ccedil;&atilde;o e import&acirc;ncia com este novo cen&aacute;rio que se desenha. Estamos no estado inteiro e vamos atender a um grande n&uacute;mero de pessoas. Isso nos traz orgulho e muita satisfa&ccedil;&atilde;o, por tudo que passamos e estamos vivendo atualmente&rdquo;, reflete Lambert.</p> <p> <strong>Expans&atilde;o contempla cria&ccedil;&atilde;o de novo campus</strong></p> <p> O projeto de expans&atilde;o da Uemg tamb&eacute;m contempla a constru&ccedil;&atilde;o do novo campus no bairro Cidade Nova, em Belo Horizonte. O an&uacute;ncio da abertura de um processo licitat&oacute;rio para a primeira fase da constru&ccedil;&atilde;o, feito em agosto do ano passado, vai promover mais integra&ccedil;&atilde;o da universidade com a comunidade e os alunos, al&eacute;m de estimular a forma&ccedil;&atilde;o de uma identidade institucional para a Uemg.</p> <p> Na primeira fase das obras, v&atilde;o ser constru&iacute;dos os pr&eacute;dios da Escola de M&uacute;sica e da Faculdade de Educa&ccedil;&atilde;o, al&eacute;m de toda infraestrutura necess&aacute;ria para receber de 3 a 4 mil pessoas, entre funcion&aacute;rios, alunos e professores. O investimento previsto pelo Estado &eacute; de R$ 52 milh&otilde;es. O projeto executivo das obras j&aacute; est&aacute; pronto e contempla, ainda, a constru&ccedil;&atilde;o da Faculdade de Pol&iacute;ticas P&uacute;blicas, um bloco onde ser&aacute; feita a amplia&ccedil;&atilde;o da Escola Guignard, a reitoria, biblioteca, restaurante, teatro de arena e &aacute;rea de conviv&ecirc;ncia, tudo em um terreno de 90 mil metros quadrados.</p> <p> &ldquo;Com a estrutura que temos atualmente, com pr&eacute;dios alugados e n&atilde;o adequados &agrave;s necessidades de alguns de nossos cursos, n&atilde;o pod&iacute;amos vislumbrar a amplia&ccedil;&atilde;o das atividades acad&ecirc;micas. No campus, poderemos pensar em novos cursos e atividades&rdquo;, avalia o reitor, observando que o espa&ccedil;o vai possibilitar vislumbrar novas fronteiras para o ensino superior em Minas Gerais.</p> <p> Al&eacute;m disso, o campus vai ser aberto e vai se integrar &agrave; regi&atilde;o e &agrave; comunidade. &ldquo;As pessoas do bairro, que j&aacute; caminham por ali, poder&atilde;o continuar caminhando no campus, frequentar a biblioteca, o teatro e a &aacute;rea de conviv&ecirc;ncia, por exemplo&rdquo;, destaca Dijon. O teatro da Fapemig, que est&aacute; em constru&ccedil;&atilde;o e vai ser o segundo maior de Minas Gerais, com 1.500 lugares, tamb&eacute;m ser&aacute; parte integrante deste complexo e far&aacute; parte dos eventos e atividades da Uemg e da regi&atilde;o. O campus, ao lado da Fapemig e de equipamentos j&aacute; existentes, como a Epamig, Senais/Cetec, Biominas, Serpro, Plug Minas e o Horto Florestal da UFMG, vai fazer parte do grande complexo da Cidade da Ci&ecirc;ncia e do Conhecimento.</p> <p> Segundo Dijon, o apoio do Governo do Estado neste processo de expans&atilde;o da Uemg &eacute; de grande relev&acirc;ncia. &ldquo;O governador Antonio Anastasia nos ajudou muito no avan&ccedil;o da universidade. N&atilde;o s&oacute; nas grandes quest&otilde;es, mas em pequenas que eram igualmente importantes. T&iacute;nhamos, por exemplo, algumas distor&ccedil;&otilde;es e ele foi sens&iacute;vel a todas elas&rdquo;, destaca Dijon. Entre as quest&otilde;es, o reitor ressalta o apoio de Anastasia para promover o reconhecimento imediato da titula&ccedil;&atilde;o dos professores que concluem o mestrado ou o doutorado.</p> <p> &ldquo;Isso nos deu um salto de qualifica&ccedil;&atilde;o de professores de 20%. Esse &eacute; um dos maiores legado desses 25 anos: a valoriza&ccedil;&atilde;o interna do corpo docente e da autoestima. Hoje, temos uma carreira &agrave; qual se pode dedicar com garantias de que ser&aacute; reconhecido. Os professores t&ecirc;m orgulho de dizer que s&atilde;o da Uemg, por tudo isso, pelas transforma&ccedil;&otilde;es que aconteceram e que repercutem na qualidade do trabalho e ensino&rdquo;, afirma Dijon.</p> <p> <strong>Escola de Design vai movimentar a Pra&ccedil;a da Liberdade</strong></p> <p> Uma das mais tradicionais institui&ccedil;&otilde;es que comp&otilde;em a Uemg, a Escola de Design tamb&eacute;m se prepara para uma transforma&ccedil;&atilde;o, com sua transfer&ecirc;ncia para a Pra&ccedil;a da Liberdade, no antigo pr&eacute;dio do Instituto de Previd&ecirc;ncia dos Servidores do Estado de Minas Gerais (Ipsemg). O local foi escolhido para dar mais visibilidade a maior escola de design do Brasil, com 1.400 alunos e 180 professores. Ap&oacute;s a mudan&ccedil;a, a Uemg vai inaugurar o curso de moda para completar o portf&oacute;lio de cursos da &aacute;rea.</p> <p> Com 14 mil metros quadrados e todo em v&atilde;os livres, o novo pr&eacute;dio vai unir a maior escola do g&ecirc;nero em dimens&atilde;o e a maior do pa&iacute;s em n&uacute;meros de professores e alunos. &ldquo;Em n&uacute;meros absolutos j&aacute; &eacute; a maior do Brasil. O que faltava, de fato, para ser a maior, &eacute; a infraestrutura&rdquo;, frisa Dijon. Por meio de cursos de curta dura&ccedil;&atilde;o, a ideia &eacute; expandir aulas de estilismo, paisagismo, moda e design de joias &agrave; comunidade.</p> <p> A Uemg foi criada com o objetivo de oferecer ensino gratuito e de qualidade aos mineiros, sobretudo &agrave;s regi&otilde;es mais carentes do interior. Durante os cursos, os alunos n&atilde;o t&ecirc;m custo algum e sequer pagam taxa de matr&iacute;cula. &ldquo;A &uacute;nica taxa &eacute; a de inscri&ccedil;&atilde;o para o vestibular&rdquo;, comenta Dijon.</p> <p> O reitor revela que o projeto da Uemg contempla, ainda, um grande foco no interior, para onde planeja levar, mais do que conhecimento, mais oportunidades &agrave; popula&ccedil;&atilde;o, respeitando as voca&ccedil;&otilde;es regionais. &ldquo;Imagine uma fam&iacute;lia que precisa mandar o filho para capital e, al&eacute;m de pagar a universidade privada, tem que custear a estadia, a alimenta&ccedil;&atilde;o e o transporte. Com a Uemg presente no interior, este estudante tem muito mais chances&rdquo;, compara Dijon. Atualmente, 56% dos alunos da Uemg s&atilde;o oriundos da escola p&uacute;blica, o que, para o reitor, demonstra que a miss&atilde;o da Uemg est&aacute; sendo cumprida.</p>

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