Bom Dia - O Diário do Médio Piracicaba

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29/01/2014 08h01

Morte da senha: prepare-se! *Phil Scarfo

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<p> &Eacute; dif&iacute;cil acreditar que em plena Era Digital continuamos sendo obrigados a confiar em um m&eacute;todo de autentica&ccedil;&atilde;o desenvolvido h&aacute; mais de 50 anos e que se baseia principalmente na memoriza&ccedil;&atilde;o de n&uacute;meros e letras combinados. J&aacute; n&atilde;o era simples quando, no in&iacute;cio, t&iacute;nhamos de decorar uma, duas ou tr&ecirc;s senhas. Como tudo &agrave; nossa volta se transformou nestas &uacute;ltimas d&eacute;cadas, a quantidade de senhas e a complexidade delas tamb&eacute;m aumentou consideravelmente. Hoje em dia, &eacute; praticamente imposs&iacute;vel memorizar todas as combina&ccedil;&otilde;es &ndash; e as pessoas acabam anotando em tudo quanto &eacute; lugar, aumentando sua vulnerabilidade tamb&eacute;m.</p> <p> Nos anos 60, quando foram criadas, as senhas eram usadas em locais bastante restritos, terminais dedicados, com conex&atilde;o por fio e dentro de um espa&ccedil;o corporativo bem limitado. Ao serem apresentadas ao mundo, o universo da computa&ccedil;&atilde;o era bem menor do que o que temos hoje dentro de um &uacute;nico smartphone. Hoje, um n&uacute;mero incr&iacute;vel de pessoas t&ecirc;m acesso &agrave; telefonia celular &ndash; mais do que t&ecirc;m acesso a &aacute;gua pot&aacute;vel e energia el&eacute;trica. At&eacute; 2017, para se ter uma ideia, o m-commerce atingir&aacute; 3,2 trilh&otilde;es de d&oacute;lares. J&aacute; as opera&ccedil;&otilde;es banc&aacute;rias online devem alcan&ccedil;ar 894 milh&otilde;es de pessoas em 2015. E s&oacute; a receita dos an&uacute;ncios comercializados no Google supera toda a ind&uacute;stria da m&iacute;dia impressa nos Estados Unidos.</p> <p> O fato &eacute; que o mundo mudou dramaticamente nas &uacute;ltimas d&eacute;cadas. Ent&atilde;o, por que continuamos confiando em m&eacute;todos de autentica&ccedil;&atilde;o que n&atilde;o s&atilde;o nem seguros, nem convenientes? No cabo de guerra entre seguran&ccedil;a e comodidade, esta &uacute;ltima geralmente sai ganhando. Num exemplo extremo, as senhas necess&aacute;rias para disparar m&iacute;sseis nucleares dos Estados Unidos durante a Guerra Fria foram definidas em 00000000 para garantir que n&atilde;o haveria perda de tempo nem erros durante a digita&ccedil;&atilde;o.&nbsp;</p> <p> Em situa&ccedil;&otilde;es mais comuns, embora as senhas n&atilde;o fossem consideradas o m&eacute;todo mais seguro, pelo menos eram convenientes e, certamente, mais f&aacute;ceis de serem implantadas na maioria das organiza&ccedil;&otilde;es. N&atilde;o exigiam grande empenho nem impunham barreiras tecnol&oacute;gicas. Para adicionar um v&eacute;u de seguran&ccedil;a, bastava fornecer um nome de usu&aacute;rio e uma senha para ter acesso a ambientes protegidos.</p> <p> &nbsp;</p> <p> Sendo assim, n&atilde;o temos de questionar se o uso de senhas est&aacute; obsoleto. O mais importante &eacute; saber o que &eacute; necess&aacute;rio para aumentar o n&iacute;vel de seguran&ccedil;a, conveni&ecirc;ncia e privacidade &ndash; substituindo, ent&atilde;o, as senhas.&nbsp; Com mais de um bilh&atilde;o de pessoas hoje com acesso &agrave; banda larga (incr&iacute;vel, mas eram apenas 38 milh&otilde;es em 1999), estamos num ponto de inflex&atilde;o em que um aplicativo seguro (ou aplicativos) num dispositivo inteligente (um smartphone, por exemplo), combinado com uma solu&ccedil;&atilde;o biom&eacute;trica, ser&aacute; toda tecnologia necess&aacute;ria para a pr&oacute;xima gera&ccedil;&atilde;o, provendo autentica&ccedil;&atilde;o segura e conveniente.</p> <p> Isto n&atilde;o quer dizer que a biometria utilizada deva ser parte integrante do dispositivo inteligente, mas certamente &eacute; uma op&ccedil;&atilde;o. Com credenciais seguras sendo armazenadas de forma igualmente segura e transmitidas por NFC (Comunica&ccedil;&atilde;o de Campo Pr&oacute;ximo), Bluetooth, ou qualquer outro meio num dispositivo inteligente, h&aacute; condi&ccedil;&otilde;es convenientes e seguras para uma &lsquo;chave digital inteligente&rsquo; &ndash; que, ao encontrar uma &lsquo;fechadura digital inteligente&rsquo;, que pode ser um caixa eletr&ocirc;nico com sensor biom&eacute;trico, ou ainda um servi&ccedil;o online, &eacute; poss&iacute;vel finalmente entregar a solu&ccedil;&atilde;o simplificada que as pessoas anseiam hoje em dia.</p> <p> Todos precisamos de seguran&ccedil;a, mas o que desejamos mesmo &eacute; conveni&ecirc;ncia. Ningu&eacute;m quer enfrentar um passo a passo muito dif&iacute;cil nem ser exigido demais sempre que precisa ter acesso a um ambiente seguro. N&atilde;o se trata de uma gincana. Nesse quesito, o Brasil est&aacute; bastante avan&ccedil;ado, principalmente em se tratando de sistema banc&aacute;rio.&nbsp; Hoje, grande parte dos caixas eletr&ocirc;nicos tem sensores biom&eacute;tricos que facilitam muito o acesso da popula&ccedil;&atilde;o &agrave; conta corrente. Trata-se, inclusive, de uma solu&ccedil;&atilde;o em que ambas as partes saem ganhando. Enquanto o cliente tem acesso f&aacute;cil e seguro &agrave; sua conta banc&aacute;ria, o banco tamb&eacute;m est&aacute; mais protegido contra fraudes e perdas financeiras. Com esse modelo em que todas as partes saem ganhando, &eacute; poss&iacute;vel antever a morte das senhas. Prepare-se!</p> <p> <em>* <strong>Phil Scarfo</strong> &eacute; vice-presidente comercial e de marketing da <strong>Lumidigm</strong>. Com sede em Albuquerque, no Novo M&eacute;xico (Estados Unidos), a Lumidigm oferece sensores biom&eacute;tricos com imagem multiespectral e equipamentos de solu&ccedil;&otilde;es visuais opticamente aprimoradas que atendem &agrave;s necessidades de clientes do mundo inteiro em termos de controle de acesso f&iacute;sico e l&oacute;gico em mercados como bancos, institui&ccedil;&otilde;es de sa&uacute;de, de ensino, entretenimento, al&eacute;m da identifica&ccedil;&atilde;o civil e governamental. </em><a href="http://www.lumidigm.com"><em>www.lumidigm.com</em></a></p>

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