19/11/2013 12h00
Duplica??o da BR 381 deve gerar cerca de R$ 12 bilh?es em neg?cios e mais de 5 mil empregos
<p>
A Duplicação dos 303 quilômetros da BR-381 entre Belo Horizonte e Governador Valadares deve gerar cerca de R$ 12 bilhões em negócios durante os quatro anos de obras e mais de 5 mil empregos.</p>
<p>
Pensando nisso e no intuito de levar ao empresariado mineiro informações que auxiliem na identificação e geração de negócios e consequentemente produção de riqueza para o Estado, a FIEMG lançou na noite de segunda-feira, 18, em Belo Horizonte, o Caderno de Oportunidades.</p>
<p>
Fruto do Movimento Nova 381, o caderno oferece aos empresários quantitativos de materiais e serviços para as obras em todo o percurso já licitado ou em licitação pelo DNIT, que compreende o trecho da rodovia que liga Belo Horizonte a Governador Valadares.</p>
<p>
</p>
<p>
<strong>Maior obra</strong></p>
<p>
A duplicação da BR 381 considerada a maior obra de infraestrutura do país deve gerar cerca de R$ 12 bilhões em negócios durante os quatro anos previstos de obras e 5,7 mil empregos diretos e indiretos na construção. Após a conclusão de todo o trecho estima-se a atração de até R$ 800 milhões em investimentos por ano para a região Leste do Estado, conforme estimativas da FIEMG. No entanto, para que o retorno de R$ 12 bilhões, gerados por aportes de R$ 4 bilhões nas intervenções, fique concentrado em Minas Gerais, é necessário, em um primeiro momento, que as empresas locais participem como fornecedoras de insumos e serviços durante os trabalhos na rodovia. A publicação detalhada e as principais chances de negócios que serão geradas com as intervenções na via podem ser acessadas no site www.nova381.org.br</p>
<p>
“Os números apresentados no Caderno de Oportunidades são resultado de um estudo técnico elaborado por uma consultoria especializada em orçamentação de obras viárias, estimados por lote, de acordo com o projeto executivo e edital de licitação. O engajamento dos empresários é fundamental para o fortalecimento do Movimento e desenvolvimento socioeconômico da região. Estamos otimistas quanto às oportunidades que todos os municípios envolvidos terão quando as obras começarem”, explica Luciano Araújo coordenador do Movimento Nova 381 e presidente da FIEMG Regional Vale do Aço.</p>
<p>
<strong>Emprego e renda</strong></p>
<p>
Depois da obra, a entidade pretende atrair empresas para as cidades que estão às margens da rodovia. Segundo Araújo, o potencial é enorme. Ele cita as empresas que já estão instaladas na região, como a Cenibra, que produz celulose em Belo Oriente, a Aperam, que faz aço inox em Timóteo e a siderúrgica Usiminas, em Ipatinga, com a produção do aço. “Podemos atrair empresas que irão trabalhar esses produtos, como uma fábrica de papel ou de utensílios para cozinha. Hoje, elas não vem porque não há logística”, afirma.</p>
<p>
Segundo ele, para cada R$ 1 milhão investidos em logística, a região recebe retorno entre R$ 170 mil e R$ 300 mil por ano.</p>
<p>
Para Álvaro Campos de Carvalho, superintendente do DNIT em Minas, a iniciativa da FIEMG é de extrema importância e a realização de um sonho de milhares de mineiros. “Dos 11 lotes, sete já foram contratados, cerca de 230 km dos 303 km aguardam a licença ambiental agendada para o dia 11 de dezembro e posteriormente, a ordem de serviço da presidente Dilma para inicio das obras”. A expectativa é que ainda esse ano os canteiros de obras já estejam montados.</p>
<p>
</p>
<p>
<strong> Adesão</strong></p>
<p>
Lançado no dia 21 de março, o Movimento Nova 381 foi criado para monitorar as obras da duplicação da estrada, da fase de editais à sua conclusão. A ação, coordenada pelas Regionais da Fiemg do Vale do Aço e do Rio Doce e executada em parceria com as entidades de classe empresariais do estado, busca promover o desenvolvimento socioeconômico de Minas Gerais a partir das oportunidades de negócios criadas para adequação da rodovia. Dados oficiais e atualizados podem ser acessados através do site www.nova381.org.br . Na página, os interessados podem aderir ao Movimento em favor da duplicação que atualmente conta com a participação de 20 estados e 292 municípios.</p>